DOE 25/04/2019 - Diário Oficial do Estado do Ceará

                            continua...
...continuação Passivo 
 
2018 
2017
Echoenergia Participações S.A. (a) 
 
69 
-
Total 
 
69 
-
Resultado 
 
2018 
2017
Compartilhamento de custos (a) 
 
(332) 
-
Compartilhamento de despesas (a) 
 
(491) 
(78)
Total 
 
(823) 
(78)
(a) A Companhia possui despesas e contas a pagar referente a 
compartilhamentos de despesas entre as investidas e a Echoenergia 
Participações S.A. Remuneração dos administradores: Em 31/12/2018 
e 2017, os administradores não receberam remuneração nem benefícios 
da Companhia. Os administradores da Companhia são remunerados pela 
controladora Echoenergia Participações S.A. 20. Instrumentos financeiros: 
Os principais instrumentos financeiros contratados com terceiros 
dscriminam-se como segue: a. Valor justo dos instrumentos financeiros
 
 
 
2018 
 
2017
 
 
Valor 
Valor 
Valor 
Valor
 
 
contábil 
justo contábil 
justo
Caixas e equivalentes de caixa  
6.396 
6.396 
3.311 
3.311
Fundos vinculados 
 
3.209 
3.209 
2.271 
2.271
Contas a receber 
 
4.850 
4.850 
2.935 
2.935
Fornecedores 
 
406 
406 
1.027 
1.027
Financiamentos e debêntures  
61.276 
61.276 
62.930 
62.930
Total 
 
76.137 
76.137 
72.474 
72.474
h. Exposição ao risco de liquidez: A seguir, estão os vencimentos 
contratuais de passivos financeiros remanescentes na data de reporte. Esses 
valores são brutos e não-descontados, e incluem pagamentos de juros 
estimados e excluem o impacto dos acordos de compensação:
 
 
 
Fluxos de caixa contratuais
 
 
Valor Até 12 
Entre 1 
Entre 2 Mais que
31/12/2018 
 contábil 
meses a 2 anos a 5 anos 
5 anos
Fornecedores 
 
406 
406 
- 
- 
-
Financianentos 
 61.276 
7.369 
7.369 
22.107 
24.431
Total 
 61.682 
7.775 
7.369 
22.107 
24.431
 
 
Valor Até 12 
Entre 1 
Entre 2 Mais que
31/12/2017 
 contábil 
meses a 2 anos a 5 anos 
5 anos
Fornecedores 
 
1.027 
1.027 
- 
- 
-
Financianentos 
 62.930 
4.321 
8.642 
17.285 
32.682
Total 
 63.957 
5.348 
8.642 
17.285 
32.682
i. Instrumentos financeiros por categoria
 
 
 
2018 
 
2017
Ativos financeiros 
 Custo amort. 
VJR 
Custo amort. 
VJR
Caixas e equiv. caixa  
1.283 
5.113 
3 
3.308
Fundos vinculados 
 
- 
3.209 
- 
2.271
Contas a receber 
 
4.850 
- 
2.935 
-
Passivos financeiros
Fornecedores 
 
406 
- 
1.027 
-
Financiamentos 
 
61.276 
- 
62.930 
-
j. Gerenciamento de riscos: A Administração é responsável pelo 
estabelecimento e supervisão da estrutura de gerenciamento de risco da 
Companhia. As políticas de gerenciamento de risco são estabelecidas para 
identificar, analisar e definir limites e controles apropriados, e para monitorar 
riscos e aderência aos limites. (i) Risco operacional: O risco operacional está 
relacionado com a paralisação de parte ou de todo o fornecimento esperado 
relacionado ao perque eólico. A Administração da Companhia mantém 
contratos firmados com fornecedores relevantes no mercado a fim de mitigar 
possíveis riscos operacionais. (ii) Risco de Crédito: O risco de crédito de 
saldos com bancos e instituições financeiras é administrado pela tesouraria 
da Companhia de acordo com a política por este estabelecida. Os recursos 
excedentes são investidos apenas em instituições financeiras autorizadas 
e aprovadas pela controladoria, avalizadas pela Diretoria Executiva, 
respeitando limites de crédito definidos, os quais são estabelecidos a fim de 
minimizar a concentração de riscos e, assim, mitigar o prejuízo financeiro 
no caso de potencial falência de uma contraparte. (iii) Risco de liquidez: 
Risco de liquidez é o risco em que a Companhia irá encontrar dificuldades 
em cumprir com as obrigações associadas com seus passivos financeiros 
que são liquidados com pagamentos à vista ou com outro ativo financeiro. 
A abordagem da Companhia na administração de liquidez é de garantir, o 
máximo possível, que sempre tenha liquidez suficiente para cumprir com 
suas obrigações ao vencerem, sob condições normais e de estresse, sem 
causar perdas inaceitáveis ou com riscos de prejudicar a reputação da 
Companhia. A Companhia possui ativos financeiros representados por caixa 
que resultam diretamente das integralizações dos acionistas. A Companhia 
não efetua aplicações de caráter especulativo, em derivativos ou quaisquer 
outros ativos de risco. A Companhia não possui em 31/12/2018 exposições 
financeiras atreladas a moeda estrangeira. (iv) Risco de mercado: Risco 
de mercado é o risco que alterações nos preços de mercado, tais como 
as taxas de câmbio, taxas de juros e preços de ações, têm nos ganhos da 
Companhia ou no valor de suas participações em instrumentos financeiros. 
O objetivo do gerenciamento de risco de mercado é gerenciar e controlar 
as exposições a riscos de mercados, dentro de parâmetros aceitáveis, e 
ao mesmo tempo otimizar o retorno. A Administração da Companhia não 
efetua investimentos em ativos financeiros que possam gerar oscilações 
relevantes nos seus preços de mercado. k. Análise de sensibilidade: A 
Companhia, para fins de referência, nos termos do CPC 40, preparou uma 
análise de sensibilidade dos empréstimos e financiamentos, das debêntures 
e das aplicações financeiras expostos a riscos da variação de taxas de juros 
e índices flutuantes. O cenário-base provável para 31/12/2018 definido por 
meio destas expectativas disponíveis no mercado (Fonte: Relatório Focus do 
Banco Central do Brasil): 
 
 
 Cenário 
Variação das taxas  Variação provável 
 
   Sensibilidade 
 de juros e índices  
2018 
2019 Provável Δ +25% Δ +50%
Risco de aum. taxas juros
 e indíces TJLP *  
 
6,50% 
6,96% 
0,5 p.p. 0,63 p.p. 0,75 p.p.
Risco de red. taxas juros 
 e indíces CDI ** 
  
6,50% 
7,10% 
0,6 p.p. 0,75 p.p. 
0,9 p.p.
Risco de aumento  
 
Saldos 
   Sensibilidade
 (Passivo) 
 
Índice em 2018 Provável Δ +25% Δ +50%
Emprést. e financ. 
 
TJLP 
61.276 
4.265 
5.331 
6.398
Risco de redução (ativo)
Aplicações financeiras
fundos vinculados 
 
CDI 
8.322 
591 
739 
887
21. Contingências: Até 31/12/2018, conforme a assessoria jurídica da 
Companhia, não tramitam em esfera judicial e administrativa processos 
cíveis, trabalhistas e fiscais classificados como prováveis de perdas, 
portanto, nenhuma provisão foi constituída. Adicionalmente, conforme 
seus assessores jurídicos, a Companhia possui o montante de R$ 2.883 
classificado como possível de perdas, que se refere ao ISS arbitrado em 
função de obras no Município de Venturosa.
Edgard Corrochano - Diretor Presidente
Julio Roberto Baruchi - CRC 1SP206243/O-5 - CPF: 008.175.478-78
RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Aos Conselheiros e Diretores da Ventos de São Clemente VIII Energias 
Renováveis S.A. São Paulo - SP - Opinião: Examinamos as demonstrações 
financeiras da Ventos de São Clemente VIII Energias Renováveis S.A. 
(Companhia), que compreendem o balanço patrimonial em 31/12/2018 e 
as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das 
mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo 
nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, compreendendo 
as políticas contábeis significativas e outras informações elucidativas. Em 
nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam 
adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e 
financeira da Ventos de São Clemente VIII Energias Renováveis S.A. em 
31/12/2018, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa 
para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis 
adotadas no Brasil. Base para opinião: Nossa auditoria foi conduzida de 
acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas 
responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na 
seção a seguir intitulada “Responsabilidades dos auditores pela auditoria das 
demonstrações financeiras”. Somos independentes em relação à Companhia, 
de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética 
Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho 
Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades 
éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de 
auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. 
Responsabilidades da administração pelas demonstrações financeiras: 
A administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das 
demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas 
no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários 
para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção 
relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Na elaboração 
das demonstrações financeiras, a administração é responsável pela avaliação 
da capacidade de a Companhia continuar operando, divulgando, quando 
aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional 
e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações financeiras, 
a não ser que a administração pretenda liquidar a Companhia ou cessar 
suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o 
encerramento das operações. Responsabilidades dos auditores pela 
auditoria das demonstrações financeiras: Nossos objetivos são obter 
segurança razoável de que as demonstrações financeiras, tomadas em 
conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada 
por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. 
Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de 
que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais 
de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. 
As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas 
relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, 
dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários 
tomadas com base nas referidas demonstrações financeiras. Como parte da 
auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais 
de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo 
profissional ao longo da auditoria. Além disso: - Identificamos e 
avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, 
independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos 
procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos 
evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa 
opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude 
é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de 
burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações 
falsas intencionais. - Obtemos entendimento dos controles internos 
relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria 
apropriados às circunstâncias, mas, não, com o objetivo de expressarmos 
opinião sobre a eficácia dos controles internos da Companhia. - Avaliamos 
a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das 
estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela administração. - 
Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base 
196
DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO  |  SÉRIE 3  |  ANO XI Nº077  | FORTALEZA, 25 DE ABRIL DE 2019

                            

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