DOE 25/04/2019 - Diário Oficial do Estado do Ceará

                            continua...
...continuação (a) A Companhia possui despesas e contas a pagar referente 
a compartilhamentos de despesas entre as investidas e a Echoenergia 
Participações S.A. Remuneração dos administradores: Em 31/12/2018 
e 2017, os administradores não receberam remuneração nem benefícios 
da Companhia. Os administradores da Companhia são remunerados 
pela controladora Echoenergia Participações S.A.. 18. Instrumentos 
financeiros: Os principais instrumentos financeiros contratados com 
terceiros dscriminam-se como segue: a. Valor justo dos instrumentos 
financeiros 
 
 
2018 
 
2017
 
 
Valor Valor de 
Valor Valor de
 
 contábil mercado contábil mercado
Caixas e equivalentes de caixa  
17.544 
17.544 
9.449 
9.449
Fundos vinculados 
 
4.411 
4.411 
3.375 
3.375
Contas a Receber 
 
9.701 
9.701 
4.892 
4.892
Fornecedores 
 
630 
630 
2.553 
2.553
Financiamentos 
 
96.295 
96.295 
98.930 
98.930
Total 
 128.581 
128.581 119.199 
119.199
b. Exposição ao risco de liquidez: A seguir, estão os vencimentos 
contratuais de passivos financeiros remanescentes na data de reporte. Esses 
valores são brutos e não-descontados, e incluem pagamentos de juros 
estimados e excluem o impacto dos acordos de compensação:
 
 
 
  Fluxos de caixa contratuais
 
 
Valor Até 12 Entre 1 
Entre 2 Mais que
2018 
 contábil meses a 2 anos a 5 anos 
5 anos
Fornecedores 
 
630 
630 
- 
- 
-
Financianentos 
 
96.295 11.465 
11.465 
34.395 
38.970
Total 
 
96.925 12.095 
11.465 
34.395 
38.970
 
 
Valor Até 12 Entre 1 
Entre 2 Mais que
2017 
 contábil meses a 2 anos a 5 anos 
5 anos
Fornecedores 
 
2.523 
2.523 
- 
- 
-
Financianentos 
 
98.930 
6.782 
13.564 
27.168 
51.416
Total 
 101.453 
9.335 
13.564 
27.168 
51.416
c. Instrumentos financeiros por categoria
 
 
 
2018 
 
2017
Ativos financeiros 
 Custo amort. 
VJR Custo amort. 
VJR
Caixas e equiv. de caixa  
2.229 15.315 
2 9.447
Fundos vinculados 
 
- 
4.411 
- 3.375
Contas a receber 
 
9.701 
- 
4.892 
-
Passivos financeiros
Fornecedores 
 
630 
- 
2.552 
-
Financiamentos 
 
96.295 
- 
98.930 
-
d. Gerenciamento de riscos: A Administração é responsável pelo 
estabelecimento e supervisão da estrutura de gerenciamento de risco da 
Companhia. As políticas de gerenciamento de risco são estabelecidas para 
identificar, analisar e definir limites e controles apropriados, e para monitorar 
riscos e aderência aos limites. (i) Risco operacional: O risco operacional está 
relacionado com a paralisação de parte ou de todo o fornecimento esperado 
relacionado ao perque eólico. A Administração da Companhia mantém 
contratos firmados com fornecedores relevantes no mercado a fim de mitigar 
possíveis riscos operacionais. (ii) Risco de Crédito: O risco de crédito de 
saldos com bancos e instituições financeiras é administrado pela tesouraria 
da Companhia de acordo com a política por este estabelecida. Os recursos 
excedentes são investidos apenas em instituições financeiras autorizadas 
e aprovadas pela controladoria, avalizadas pela Diretoria Executiva, 
respeitando limites de crédito definidos, os quais são estabelecidos a fim de 
minimizar a concentração de riscos e, assim, mitigar o prejuízo financeiro 
no caso de potencial falência de uma contraparte. (iii) Risco de liquidez: 
Risco de liquidez é o risco em que a Companhia irá encontrar dificuldades 
em cumprir com as obrigações associadas com seus passivos financeiros 
que são liquidados com pagamentos à vista ou com outro ativo financeiro. 
A abordagem da Companhia na administração de liquidez é de garantir, o 
máximo possível, que sempre tenha liquidez suficiente para cumprir com 
suas obrigações ao vencerem, sob condições normais e de estresse, sem 
causar perdas inaceitáveis ou com riscos de prejudicar a reputação da 
Companhia. A Companhia possui ativos financeiros representados por caixa 
que resultam diretamente das integralizações dos acionistas. A Companhia 
não efetua aplicações de caráter especulativo, em derivativos ou quaisquer 
outros ativos de risco. A Companhia não possui em 31/12/2018 exposições 
financeiras atreladas a moeda estrangeira. (iv) Risco de mercado: Risco 
de mercado é o risco que alterações nos preços de mercado, tais como 
as taxas de câmbio, taxas de juros e preços de ações, têm nos ganhos da 
Companhia ou no valor de suas participações em instrumentos financeiros. 
O objetivo do gerenciamento de risco de mercado é gerenciar e controlar 
as exposições a riscos de mercados, dentro de parâmetros aceitáveis, e 
ao mesmo tempo otimizar o retorno. A Administração da Companhia não 
efetua investimentos em ativos financeiros que possam gerar oscilações 
relevantes nos seus preços de mercado. e. Análise de sensibilidade: A 
Companhia, para fins de referência, nos termos do CPC 40, preparou uma 
análise de sensibilidade dos empréstimos e financiamentos, das debêntures 
e das aplicações financeiras expostos a riscos da variação de taxas de juros 
e índices flutuantes. O cenário‐base provável para 31/12/2018 definido por 
meio destas expectativas disponíveis no mercado (Fonte: Relatório Focus do 
Banco Central do Brasil):
 
 
 Cenário
Variação das taxas  Variação provável 
 
    Sensibilidade
 de juros e índices  
2018 
2019 Provável Δ + 25% Δ + 50%
Risco de aumento das
 taxas de juros e indíces
TJLP * 
 
6,50% 
6,96% 
0,5 p.p. 0,63 p.p. 0,75 p.p.
Risco de redução das
 taxas de juros e indíces
CDI ** 
 
6,50% 
7,10% 
0,6 p.p. 0,75 p.p. 
0,9 p.p.
Risco de aumento  
 
Saldos 
 
    Sensibilidade
 (passivo) 
 
Índice em 2018 Provável Δ + 25% Δ + 50%
Risco de aumento (passivo)
Emprést.e financ. 
 
TJLP 
95.285 
6.702 
8.378 
10.053
Risco de redução (ativo)
Aplicações financeiras e
 fundos vinculados  
CDI 
19.726 
1.400 
1.750 
2.100
19. Contingências: Em 31/12/2018 e 2017, conforme a assessoria jurídica 
da Companhia, não tramitam em esfera judicial e administrativa processos 
cíveis, trabalhistas e fiscais classificados como prováveis de perdas, 
portanto, nenhuma provisão foi constituída. Assim como, não tramitam 
processos classificados como possíveis de perda que devam ser divulgados 
nas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas 
no Brasil.
RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Aos Conselheiros e Diretores da Ventos de São Clemente IV Energias 
Renováveis S.A.. São Paulo - SP. Opinião: Examinamos as demonstrações 
financeiras da Ventos de São Clemente IV Energias Renováveis S.A. 
(Companhia), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro 
de 2018 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado 
abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o 
exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, 
compreendendo as políticas contábeis significativas e outras informações 
elucidativas. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas 
apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição 
patrimonial e financeira da Ventos de São Clemente IV Energias Renováveis 
S.A. em 31 de dezembro de 2018, o desempenho de suas operações e os seus 
fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas 
contábeis adotadas no Brasil. Base para opinião: Nossa auditoria foi 
conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. 
Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão 
descritas na seção a seguir intitulada “Responsabilidades dos auditores pela 
auditoria das demonstrações financeiras”. Somos independentes em relação 
à Companhia, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no 
Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas 
pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais 
responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a 
evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar 
nossa opinião. Responsabilidades da administração pelas demonstrações 
financeiras: A administração é responsável pela elaboração e adequada 
apresentação das demonstrações financeiras de acordo com as práticas 
contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou 
como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras 
livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude 
ou erro. Na elaboração das demonstrações financeiras, a administração 
é responsável pela avaliação da capacidade de a Companhia continuar 
operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a 
sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das 
demonstrações financeiras, a não ser que a administração pretenda liquidar 
a Companhia ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa 
realista para evitar o encerramento das operações. Responsabilidades dos 
auditores pela auditoria das demonstrações financeiras: Nossos objetivos 
são obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras, tomadas 
em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se 
causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa 
opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma 
garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras 
e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções 
relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou 
erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, 
possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões 
econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações 
financeiras. Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas 
brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional 
e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso: - 
Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações 
financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos 
e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, 
bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para 
fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante 
resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude 
pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, 
omissão ou representações falsas intencionais. - Obtemos entendimento 
dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos 
procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas, não, com 
o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos 
da Companhia. - Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas 
e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações 
feitas pela administração. - Concluímos sobre a adequação do uso, pela 
administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base 
nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação 
a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação 
à capacidade de continuidade operacional da Companhia. Se concluirmos 
Edgard Corrochano - Diretor Presidente
Julio Roberto Baruchi - CRC 1SP206243/O-5 - CPF: 008.175.478-78
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DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO  |  SÉRIE 3  |  ANO XI Nº077  | FORTALEZA, 25 DE ABRIL DE 2019

                            

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