DOE 25/04/2019 - Diário Oficial do Estado do Ceará

                            Demonstrações dos Fluxos de Caixa para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2018 e 2017 em milhares de reais
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2018 e 2017 em milhares de reais
   
NE nº  31.12.2018  31.12.2017
FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES 
 OPERACIONAIS
 Lucro líquido (prejuízo) do exercício  
 
9.329  
(252) 
 Ajustes para a reconciliação do lucro líquido 
 do exercício com a geração de caixa das 
 atividades operacionais 
 Encargos e variações monetárias líq. 
10.2 
4.274 
 4.776 
 Imposto de renda e contribuição social 
16 
3.742 
 712 
 Imp. de renda e contrib. social diferidos 
16 
423  
951  
 Depreciação 
8 
4.503 
 4.503 
   
 
22.271 
 10.690 
 Redução (aumento) dos ativos
 Clientes 
 
540  
222 
 Outros créditos 
 
32  
(25) 
 Imposto de renda e contribuição social 
 
(81)  
(380) 
 Outros tributos a recuperar 
 
(32) 
 (6) 
 Despesas antecipadas 
 
(123)  
- 
 Partes relacionadas 
 
88 
 (86) 
   
 
424  
(275) 
 Aumento (redução) dos passivos
 Obrigações sociais e trabalhistas 
 
(42) 
 46 
 Partes relacionadas 
 
(204) 
 112 
 Fornecedores 
 
(11.354)  
514 
 Outras obrigações fiscais 
 
47 
 10 
 Outras contas a pagar 
 
71  
336
    
 
(11.482)  
1.018 
1 Contexto Operacional - A Santa Maria Energias Renováveis S.A. (Companhia) com sede na Rodovia CE 021, Km 08, s/nº, sala 02, Distrito Industrial, 
Maracanaú, Estado do Ceará, é uma sociedade anônima, de capital fechado, subsidiária integral da Copel Geração e Transmissão S.A. Tem como objeto 
social a exploração da central geradora eólica EOL SM, por meio da Portaria MME nº 274/2012. A entrada em operação comercial foi em abril de 2015 
e a data de vencimento da autorização é 07.05.2047.  2 Base de Preparação  - 2.1 Declarações de conformidade - As demonstrações financeiras foram 
preparadas de acordo com as Normas Internacionais de Contabilidade (International Financial Reporting Standards - IFRS), emitidas pelo International 
Accounting Standards Board - IASB e também de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, que compreendem os pronunciamentos, as 
orientações e as interpretações emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC, aprovados pela Comissão de Valores Mobiliários - CVM e 
pelo Conselho Federal de Contabilidade - CFC. A Administração declara que todas as informações relevantes próprias das demonstrações financeiras, e 
somente elas, estão sendo evidenciadas, e que correspondem às utilizadas na gestão. A emissão das demonstrações financeiras foi autorizada pela Diretoria 
em 22.04.2019. 2.2 Moeda funcional e moeda de apresentação - As demonstrações financeiras são apresentadas em real, que é a moeda funcional da 
Companhia. As informações financeiras foram arredondadas para o milhar mais próximo, exceto quando indicado de outra forma. 2.3 Base de mensuração 
As demonstrações financeiras foram elaboradas com base no custo histórico, com exceção de determinados instrumentos financeiros e investimentos, 
conforme descrito nas respectivas práticas contábeis e notas explicativas. 2.4 Uso de estimativas e julgamentos - Na preparação destas demonstrações 
financeiras, a Administração utilizou julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados dos ativos, 
passivos, receitas e despesas da Companhia. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. As estimativas e premissas são revisadas de forma 
contínua. As revisões das estimativas são reconhecidas prospectivamente. 2.4.1 Julgamentos - As informações sobre julgamentos realizados na aplicação 
das políticas contábeis que têm efeitos significativos sobre os valores reconhecidos nas demonstrações financeiras, exceto aqueles que envolvem 
estimativas, estão incluídas na NE nº 3.1 - Instrumentos financeiros. 2.4.2 Incertezas sobre premissas e estimativas - As informações sobre as principais 
pre 
missas a respeito do futuro e outras principais origens de incerteza nas estimativas que podem levar a ajustes significativos aos valores dos ativos e 
pas 
sivos no próximo exercício financeiro estão incluídas nas seguintes notas explicativas: • NEs nos 3.2 e 8 - Imobilizado; • NE no 3.3 - Redução ao valor 
recu 
perável de ativos; • NE nos 3.4 e 11 - Provisões; • NE nº 3.5 e 13 - Reconhecimento de receita; • NE nº 3.6 - Operações de compra e venda de energia 
elé 
trica na CCEE; e • NE no 3.7 e 16 - Imposto de renda e contribuição social diferidos. 2.5 Julgamento da Administração quanto à continuidade ope-
ra 
cional  - A Administração concluiu não haver incertezas materiais que coloquem em dúvida a continuidade da Companhia. Não foram identificados 
eventos ou condições que, individualmente ou coletivamente, podem levantar dúvidas significativas quanto à capacidade de manter sua continuidade ope-
racional. A Companhia conta com o suporte financeiro de sua Controladora. 3 Principais Políticas Contábeis - 3.1 Instrumentos financeiros - Os ins-
tru 
mentos financeiros são reconhecidos imediatamente na data de negociação, ou seja, na concretização do surgimento da obrigação ou do direito. São 
ini 
cialmente registrados pelo valor justo, a menos que seja um contas a receber de clientes sem um componente de financiamento significativo, acrescido, 
para um item não mensurado ao valor justo por meio do resultado, quaisquer custos de transação diretamente atribuíveis. Um contas a receber de clientes 
sem um componente significativo de financiamento é mensurado inicialmente ao preço da operação. Os valores justos são apurados com base em cotação 
no mercado, para os instrumentos financeiros com mercado ativo, e pelo método do valor presente de fluxos de caixa esperados, para aqueles que não tem 
co 
tação disponível no mercado. A Companhia não opera com instrumentos financeiros derivativos, bem como não possui instrumentos financeiros men-
surados ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes nem passivo financeiro ao valor justo por meio do resultado. Os instrumentos financeiros 
da Companhia são classificados e mensurados conforme descrito a seguir. 3.1.1 Ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado - 
Compreendem ativos financeiros mantidos para negociação, ativos financeiros designados no reconhecimento inicial ao valor justo por meio do resultado 
ou ativos financeiros a serem obrigatoriamente mensurados ao valor justo. Ativos financeiros são classificados como mantidos para negociação se forem 
ad 
quiridos com o objetivo de venda ou recompra no curto prazo. Ativos financeiros com fluxos de caixa que não sejam exclusivamente pagamentos do 
prin 
cipal e juros são classificados e mensurados ao valor justo por meio do resultado, independentemente do modelo de negócios. Após o reconhecimento 
ini 
cial, os custos de transação e os juros atribuíveis, quando incorridos, são reconhecidos no resultado. 3.1.2 Ativos financeiros mensurados pelo custo 
amor 
tizado - São assim classificados e mensurados quando: (i) o ativo financeiro for mantido dentro de modelo de negócios cujo objetivo seja manter 
ativos financeiros com o fim de receber fluxos de caixa contratuais; e (ii) os termos contratuais do ativo financeiro derem origem, em datas especificadas, 
a fluxos de caixa que constituam, exclusivamente, pagamentos de principal e juros sobre o valor do principal em aberto. 3.1.3 Passivos financeiros men-
su 
rados pelo custo amortizado - Os passivos financeiros são mensurados pelo custo amortizado, utilizando o método de juros efetivos. Esse método tam-
bém é utilizado para alocar a despesa de juros desses passivos pelo respectivo período. A taxa de juros efetiva é a taxa que desconta exatamente os fluxos 
de caixa futuros estimados (inclusive honorários pagos ou recebidos, que constituem parte integrante da taxa de juros efetiva, custos da transação e outros 
prê 
mios ou descontos), ao longo da vida estimada do passivo financeiro ou, quando apropriado, por período menor, para o reconhecimento inicial do valor 
con 
tábil líquido. 3.1.4 Baixas de ativos e passivos financeiros - A Companhia desreconhece um ativo financeiro quando os direitos contratuais aos fluxos 
de caixa do ativo expiram, ou quando esses direitos são transferidos em uma transação na qual substancialmente todos os riscos e benefícios da titularidade 
do ativo financeiro são transferidos ou na qual a Companhia nem transfere nem mantém substancialmente todos os riscos e benefícios da titularidade do 
ativo financeiro e também não retém o controle sobre o ativo financeiro. Os passivos financeiros somente são baixados quando as obrigações são extintas, 
can 
celadas ou liquidadas. A diferença entre o valor contábil do passivo financeiro baixado e a contrapartida paga e a pagar é reconhecida no resultado. 3.2 
Imo 
bilizado - Os itens do imobilizado são mensurados pelo custo histórico de aquisição ou construção, incluindo gastos de aquisição que são atribuíveis 
ao ativo.  Os bens do ativo imobilizado vinculados aos contratos de autorização são depreciados com base nas taxas anuais estabelecidas pela Aneel, limi-
tados ao prazo da autorização. Os demais bens do ativo imobilizado são depreciados pelo método linear com base na estimativa de vida útil, as quais são 
re 
visadas anualmente e ajustadas, caso necessário. 3.3 Redução ao valor recuperável de ativos - Os ativos são avaliados anualmente para identificar 
evi 
dências de desvalorização. 3.3.1 Ativos financeiros - As provisões para perdas com ativos financeiros são baseadas em premissas sobre o risco de 
inadimplência e nas taxas de perdas esperadas. A Companhia aplica julgamento para estabelecer essas premissas e para selecionar os dados para o cálculo 
do impairment, com base no histórico da Companhia, nas condições existentes de mercado e nas estimativas futuras ao final de cada exercício. A Companhia 
apli 
ca a abordagem simplificada do IFRS 9 / CPC 48 para a mensuração de perdas de crédito esperadas considerando uma provisão para perdas esperadas 
As notas explicativas - NE são parte integrante das demonstrações financeiras.
CAIXA GERADO PELAS ATIVIDADES 
OPERACIONAIS 
 
11.213  
11.433 
 Imp. de renda e contribuição social pagos  
(3.790) 
 (861) 
 Encargos de emprést. e financiam.pagos 10.2 
(3.857)  
(4.094) 
CAIXA LÍQUIDO GERADO PELAS 
ATIVIDADES OPERACIONAIS 
 
3.566  
6.478 
FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES
 DE INVESTIMENTO
 Aplicações financeiras 
 
(263) 
 (871) 
 Aquisições de imobilizado 
8 e 19 
(22)  
(14) 
CAIXA LÍQUIDO (UTILIZADO) GERADO
 PELAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO 
(285)  
(885) 
FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES 
DE FINANCIAMENTO
 Amortização de principal de empréstimos 
 e financiamentos 
10.2 
(3.870)  
(3.838) 
 Dividendos pagos 
 
(582) 
 - 
CAIXA LÍQUIDO UTILIZADO PELAS 
ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO 
 
(4.452) 
 (3.838) 
TOTAL DOS EFEITOS NO CAIXA E 
EQUIVALENTES DE CAIXA 
 
(1.171)  
1.755 
Saldo inicial de caixa e equival. de caixa 
4 
35.704 
 33.949 
Saldo final de caixa e equival. de caixa 
4 
34.533 
 35.704 
VARIAÇÃO NO CAIXA E EQUIV.DE CAIXA 
(1.171)  
1.755 
217
DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO  |  SÉRIE 3  |  ANO XI Nº077  | FORTALEZA, 25 DE ABRIL DE 2019

                            

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