DOE 25/04/2019 - Diário Oficial do Estado do Ceará

                            Demonstrações dos Fluxos de Caixa para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2018 e 2017 em milhares de reais
    
NE nº  
31.12.2018  31.12.2017
FLUXO DE CAIXA DAS ATIVID. OPERAC. 
 Lucro líquido (prejuízo) do exercício  
 
10.537  
(382) 
 Ajustes para a reconciliação do prejuízo
  do exercício com a geração de caixa das 
 atividades operacionais 
 Encargos e variações monetárias líquidas 10.2 
4.640  
5.183 
 Imposto de renda e contribuição social 
16 
3.585 
 704 
 Imposto de renda e contribuição 
 social diferidos 
16 
117 
 530
 Depreciação 
8 
5.366  
5.365 
    
 
24.245  
11.400 
Redução (aumento) dos ativos
 Clientes 
 
416  
200 
 Outros créditos 
 
32  
(32) 
 Imposto de renda e contribuição social 
 
14  
(210) 
 Outros tributos a recuperar 
 
(2) 
 (6) 
 Despesas antecipadas 
 
(106) 
 - 
 Partes relacionadas 
 
7  
6
    
 
361 
 (42) 
Aumento (redução) dos passivos
 Obrigações sociais e trabalhistas 
 
-  
(13) 
 Partes relacionadas 
 
(188)  
(816) 
 Fornecedores 
 
(11.861) 
 (489) 
 Outras obrigações fiscais 
 
55 
 (15) 
 Outras contas a pagar 
 
81  
266 
    
 
(11.913)  
(1.067) 
As notas explicativas - NE são parte integrante das demonstrações financeiras. 
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2018 e 2017 em milhares de reais
1 Contexto Operacional - A Santa Helena Energias Renováveis S.A. (Companhia) com sede na Rodovia CE 021 Km 08, s/nº, sala 09, Distrito Industrial, 
Maracanaú, Estado do Ceará, é uma sociedade anônima, de capital fechado, subsidiária integral da Copel Geração e Transmissão S.A. Tem como objeto 
social a exploração da central geradora eólica EOL Santa Helena, por meio da Portaria MME nº 207/2012. A entrada em operação comercial foi em maio de 
2016 e a data de vencimento da autorização é 08.04.2047. 2 Base de Preparação - 2.1 Declarações de conformidade  - As demonstrações financeiras foram 
preparadas de acordo com as Normas Internacionais de Contabilidade (International Financial Reporting Standards - IFRS), emitidas pelo International 
Accounting Standards Board - IASB e também de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, que compreendem os pronunciamentos, as 
orientações e as interpretações emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC, aprovados pela Comissão de Valores Mobiliários - CVM e 
pelo Conselho Federal de Contabilidade - CFC. A Administração declara que todas as informações relevantes próprias das demonstrações financeiras, e 
somente elas, estão sendo evidenciadas, e que correspondem às utilizadas na gestão. A emissão das demonstrações financeiras foi autorizada pela Diretoria 
em 18.04.2018. 2.2 Moeda funcional e moeda de apresentação  - As demonstrações financeiras são apresentadas em real, que é a moeda funcional da 
Companhia. As informações financeiras foram arredondadas para o milhar mais próximo, exceto quando indicado de outra forma. 2.3 Base de mensuração 
As demonstrações financeiras foram elaboradas com base no custo histórico, com exceção de determinados instrumentos financeiros e investimentos, 
conforme descrito nas respectivas práticas contábeis e notas explicativas. 2.4 Uso de estimativas e julgamentos  - Na preparação destas demonstrações 
financeiras, a Administração utilizou julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados dos ativos, 
passivos, receitas e despesas da Companhia. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. As estimativas e premissas são revisadas de forma 
contínua. As revisões das estimativas são reconhecidas prospectivamente. 2.4.1 Julgamentos - As informações sobre julgamentos realizados na aplicação 
das políticas contábeis que têm efeitos significativos sobre os valores reconhecidos nas demonstrações financeiras, exceto aqueles que envolvem 
estimativas, estão incluídas na NE nº 3.1 - Instrumentos financeiros. 2.4.2 Incertezas sobre premissas e estimativas - As informações sobre as principais 
premissas a respeito do futuro e outras principais origens de incerteza nas estimativas que podem levar a ajustes significativos aos valores dos ativos e 
passivos no próximo exercício financeiro estão incluídas nas seguintes notas explicativas: • NEs nos 3.2 e 8 - Imobilizado; • NE no 3.3 - Redução ao valor 
recuperável de ativos; • NE nos 3.4 e 11 - Provisões; • NE nº 3.5 e 13 - Reconhecimento de receita; • NE nº 3.6 - Operações de compra e venda de energia 
elétrica na CCEE; e • NE no 3.7 e 16 - Imposto de renda e contribuição social diferidos. 2.5. Julgamento da Administração quanto à continuidade 
operacional  - A Administração concluiu não haver incertezas materiais que coloquem em dúvida a continuidade da Companhia. Não foram identificados 
eventos ou condições que, individualmente ou coletivamente, podem levantar dúvidas significativas quanto à capacidade de manter sua continuidade 
operacional. A Companhia conta com o suporte financeiro de sua Controladora. 3 Principais Políticas Contábeis - 3.1 Instrumentos financeiros - Os 
instrumentos financeiros são reconhecidos imediatamente na data de negociação, ou seja, na concretização do surgimento da obrigação ou do direito. São 
inicialmente registrados pelo valor justo, a menos que seja um contas a receber de clientes sem um componente de financiamento significativo, acrescido, 
para um item não mensurado ao valor justo por meio do resultado, quaisquer custos de transação diretamente atribuíveis. Um contas a receber de clientes 
sem um componente significativo de financiamento é mensurado inicialmente ao preço da operação.  Os valores justos são apurados com base em cotação 
no mercado, para os instrumentos financeiros com mercado ativo, e pelo método do valor presente de fluxos de caixa esperados, para aqueles que não tem 
cotação disponível no mercado.  A Companhia não opera com instrumentos financeiros derivativos, bem como não possui instrumentos financeiros 
mensurados ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes nem passivo financeiro ao valor justo por meio do resultado. Os instrumentos 
financeiros da Companhia são classificados e mensurados conforme descrito a seguir. 3.1.1 Ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do 
resultado - Compreendem ativos financeiros mantidos para negociação, ativos financeiros designados no reconhecimento inicial ao valor justo por meio 
do resultado ou ativos financeiros a serem obrigatoriamente mensurados ao valor justo. Ativos financeiros são classificados como mantidos para negociação 
se forem adquiridos com o objetivo de venda ou recompra no curto prazo. Ativos financeiros com fluxos de caixa que não sejam exclusivamente pagamentos 
do principal e juros são classificados e mensurados ao valor justo por meio do resultado, independentemente do modelo de negócios. Após o reconhecimento 
inicial, os custos de transação e os juros atribuíveis, quando incorridos, são reconhecidos no resultado. 3.1.2 Ativos financeiros mensurados pelo custo 
amortizado - São assim classificados e mensurados quando: (i) o ativo financeiro for mantido dentro de modelo de negócios cujo objetivo seja manter 
ativos financeiros com o fim de receber fluxos de caixa contratuais; e (ii) os termos contratuais do ativo financeiro derem origem, em datas especificadas, 
a fluxos de caixa que constituam, exclusivamente, pagamentos de principal e juros sobre o valor do principal em aberto. 3.1.3 Passivos financeiros 
mensurados pelo custo amortizado - Os passivos financeiros são mensurados pelo custo amortizado, utilizando o método de juros efetivos. Esse método 
também é utilizado para alocar a despesa de juros desses passivos pelo respectivo período. A taxa de juros efetiva é a taxa que desconta exatamente os 
fluxos de caixa futuros estimados (inclusive honorários pagos ou recebidos, que constituem parte integrante da taxa de juros efetiva, custos da transação e 
outros prêmios ou descontos), ao longo da vida estimada do passivo financeiro ou, quando apropriado, por período menor, para o reconhecimento inicial 
do valor contábil líquido. 3.1.4 Baixas de ativos e passivos financeiros - A Companhia desreconhece um ativo financeiro quando os direitos contratuais aos 
fluxos de caixa do ativo expiram, ou quando esses direitos são transferidos em uma transação na qual substancialmente todos os riscos e benefícios da 
titularidade do ativo financeiro são transferidos ou na qual a Companhia nem transfere nem mantém substancialmente todos os riscos e benefícios da 
titularidade do ativo financeiro e também não retém o controle sobre o ativo financeiro. Os passivos financeiros somente são baixados quando as obrigações 
são extintas, canceladas ou liquidadas. A diferença entre o valor contábil do passivo financeiro baixado e a contrapartida paga e a pagar é reconhecida no 
resultado. 3.2 Imobilizado - Os itens do imobilizado são mensurados pelo custo histórico de aquisição ou construção, incluindo gastos de aquisição que 
são atribuíveis ao ativo. Os bens do ativo imobilizado vinculados aos contratos de autorização são depreciados com base nas taxas anuais estabelecidas 
pela Aneel, limitados ao prazo da autorização. Os demais bens do ativo imobilizado são depreciados pelo método linear com base na estimativa de vida 
útil, as quais são revisadas anualmente e ajustadas, caso necessário. 3.3 Redução ao valor recuperável de ativos - Os ativos são avaliados anualmente 
para identificar evidências de desvalorização. 3.3.1 Ativos financeiros - As provisões para perdas com ativos financeiros são baseadas em premissas sobre 
o risco de inadimplência e nas taxas de perdas esperadas. A Companhia aplica julgamento para estabelecer essas premissas e para selecionar os dados para 
o cálculo do impairment, com base no histórico da Companhia, nas condições existentes de mercado e nas estimativas futuras ao final de cada exercício. 
A Companhia aplica a abordagem simplificada do IFRS 9 / CPC 48 para a mensuração de perdas de crédito esperadas considerando uma provisão para 
CAIXA GERADO PELAS ATIVIDADES 
OPERACIONAIS 
 
12.693 
 10.291 
 Imposto de renda e contribuição 
 social pagos 
 
(3.625)  
(822) 
 Encargos de empréstimos e 
 financiamentos pagos 
10.2 
(4.185) 
 (4.442) 
CAIXA LÍQUIDO GERADO PELAS 
ATIVIDADES OPERACIONAIS 
 
4.883 
 5.027 
FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES 
DE INVESTIMENTO
 Aplicações financeiras 
 
(238) 
 (836) 
 Aquisições de imobilizado 
8 a 19 
(686) 
 (87) 
CAIXA LÍQUIDO UTILIZADO PELAS 
ATIVIDADES DE INVESTIMENTO 
 
(924)  
(923) 
FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES 
DE FINANCIAMENTO
 Amortização de principal de empréstimos 
 e financiamentos 
10.2 
(4.199)  
(4.164) 
 Dividendos pagos 
 
(214) 
 - 
CAIXA LÍQUIDO UTILIZADO PELAS 
ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO 
 
(4.413) 
 (4.164) 
TOTAL DOS EFEITOS NO CAIXA E 
EQUIVALENTES DE CAIXA 
 
(454)  
(60) 
 Saldo inicial de caixa e equival. de caixa 
4 
21.091 
 21.151 
 Saldo final de caixa e equival. de caixa 
4 
20.637  
21.091 
VARIAÇÃO NO CAIXA E EQUIVALENTES 
DE CAIXA 
 
(454) 
 (60)
224
DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO  |  SÉRIE 3  |  ANO XI Nº077  | FORTALEZA, 25 DE ABRIL DE 2019

                            

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