DOE 25/04/2019 - Diário Oficial do Estado do Ceará

                              
Juros 
Menos  
1 a 3  
3 meses  
 
Mais de  
Passivo de  
 
 
1 mês  
meses 
 a 1 ano  
1 a 5 anos  
5 anos  
Total  
31.12.2018 
Empréstimos e financiamentos  
                                            NE nº 10 
547 
 1.415  
6.399  
28.479  
40.414 
 77.254 
Fornecedores  
-  
598  
1  
5.193  
- 
 -  
5.792  
 
 
1.145  
1.416  
11.592  
28.479  
40.414 
 83.046
(a) Taxa de juros efetiva - média ponderada. Conforme divulgado na NE nº 10.3, a Companhia tem empréstimos e financiamentos com cláusulas contratuais 
restritivas (covenants) que podem exigir a antecipação do pagamento destas obrigações. 17.2.3 Risco de mercado - Risco de mercado é o risco de que 
o valor justo ou os fluxos de caixa futuros de instrumento financeiro oscilem devido a mudanças nos preços de mercado, tais como as taxas de câmbio, 
taxas de juros e preços de ações. O objetivo do gerenciamento desse risco é controlar as exposições, dentro de parâmetros aceitáveis, e ao mesmo tempo 
otimizar o retorno. a) Risco de taxa de juros e variações monetárias - Risco de a Companhia incorrer em perdas, por conta de flutuações nas taxas 
de juros ou outros indexadores, que diminuam as receitas financeiras ou aumentem as despesas financeiras relativas aos ativos e passivos captados no 
mercado. A Companhia não celebrou contratos de derivativos para cobrir este risco, mas vem monitorando continuamente as taxas de juros e indexadores 
de mercado, a fim de observar eventual necessidade de contratação. Análise de sensibilidade do risco de taxa de juros e variações monetárias - A 
Companhia desenvolveu análise de sensibilidade com objetivo de mensurar o impacto de taxas de juros pós-fixadas e de variações monetárias sobre seus 
ativos e passivos financeiros expostos a tais riscos. Para o cenário base, foram considerados os saldos existentes nas respectivas contas em 31.12.2018 e 
para o cenário provável considerou-se os saldos com a variação dos indicadores: CDI/Selic - 6,50% e TJLP - 6,50%, previstos na mediana das expectativas 
de mercado para 2019 do Relatório Focus do Bacen de 08.02.2019, exceto a TJLP, que considera a projeção interna da Companhia. Para os cenários 1 e 
2, foi considerada uma deterioração de 25% e 50%, respectivamente, no fator de risco principal do instrumento financeiro em relação ao nível utilizado 
no cenário provável. 
 
 
Base                  Cenários projetados - dez.2018         
Risco de taxa de juros e variações monetárias  
Risco  
31.12.2018  
Provável  
Adverso  
Remoto
Ativos financeiros 
Títulos e valores mobiliários  
Baixa CDI/Selic 
 4.896  
318  
239  
159
Passivos financeiros 
Empréstimos e f inanciamentos - BNDES  
Alta da TJLP  
(52.188) 
 (3.392) 
 (4.240)  
(5.088) 
RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
A Companhia avalia seus instrumentos financeiros, considerando os 
possíveis efeitos no resultado e patrimônio líquido frente aos riscos 
avaliados pela Administração da Companhia na data das demonstrações 
financeiras, conforme sugerido pelo CPC 40 (R1). Com base na posição 
patrimonial e no valor nocional dos instrumentos financeiros em aberto 
em 31.12.2018, estima-se que esses efeitos seriam próximos aos valores 
mencionados na coluna de cenário projetado provável da tabela acima, uma 
vez que as premissas utilizadas pela Companhia são próximas às descritas 
anteriormente. 17.2.4 Risco de não performance dos empreendimentos 
eólicos - Os contratos de autorização de geração de energia por fonte 
eólica estão sujeitos à cláusulas de performance, as quais preveem uma 
geração mínima anual e quadrienal da garantia física comprometida no 
leilão. Os empreendimentos estão sujeitos a fatores climáticos associadas 
às incertezas da velocidade de vento, e o não atendimento do que está 
disposto no contrato pode comprometer receitas futuras da Companhia. 
17.3 Gerenciamento de capital - A Companhia busca conservar uma sólida 
base de capital para manter a confiança do investidor, credor e mercado 
e garantir o desenvolvimento futuro dos negócios. Procura manter um 
equilíbrio entre os mais altos retornos possíveis com níveis adequados 
de empréstimos e as vantagens e a segurança proporcionadas por uma 
posição de capital saudável. Assim, maximiza o retorno para todas as partes 
interessadas em suas operações, otimizando o saldo de dívidas e patrimônio. 
O endividamento em relação ao patrimônio líquido é apresentado a seguir:
 
31.12.2018  
31.12.2017 
Empréstimos e financiamentos  
52.188  
55.932 
(-) Caixa e equivalentes de caixa  
20.637  
21.091 
Dívida líquida  
31.551  
34.841 
Patrimônio líquido  
74.610  
66.284 
Endividamento do patrimônio líquido  
0,42  
0,53 
18 Seguros - A especificação por modalidade de risco e data de vigência dos 
principais seguros está demonstrada a seguir: 
 
Término  Importância 
Apólice  
da vigência  
segurada 
Seguro D&O  
28.03.2020 
 96.870 
Garantia de Pagamento - Extremoz  
16.11.2019  
476 
Seguro de Riscos Operacionais  
27.06.2019  
135.230 
Seguro de Responsabilidade Civil Geral  
13.08.2019  
20.000 
O valor da importância segurada do Seguro D&O foi convertido de dólar 
para real com a taxa do dia 31.12.2018, de R$ 3,8748. Os seguros de 
garantia contratados possuem como avalista a Companhia Paranaense de 
Energia - Copel. 
Nota 19 Informações Complementares Demonstração dos Fluxos de 
Caixa - Do total de R$ 701 de edições de imobilizado em 2018 (NE nº 8), 
R$ 15 correspondem a compras efetuados a prazo e ainda não quitadas até o 
final do exercício. A citada transação não envolveu caixa, motivo pelo qual 
não está apresentada na demonstração dos fluxos de caixa.
COMPOSIÇÃO DOS GRUPOS RESPONSÁVEIS PELA GOVERNANÇA 
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 
Presidente 
 JAIME DE OLIVEIRA KUHN
Membros
MARCO AURELIO M. DA SILVA
NICOLE DOMAKOSKI MACHADO
CONSELHO FISCAL
Presidente - JOÃO ALBERTO DA SILVA
Membros
LUIZ ROBERTO MORGENSTERN 
FERREIRA
RICARDO VIDINICH
Membros Suplentes
HEITOR DANTAS FILHO
EDSON GILMAR DAL PIAZ ARBOSA
LUIZ ANTONIO DA COSTA MACIEL
DIRETORIA
Diretor Presidente Técnico 
 LUIZ EDUARDO LINERO
Diretora de Gestão 
JULIANA PINHEIRO DE LIMA
Diretor Financeiro 
  CLAUMIR CORSI RODRIGUES
CONTADOR
CRC-PR 043819/O-0 
 RONALDO BOSCO SOARES
Ao Conselho de Administração e aos Acionistas da Santa Helena Energias Renováveis S.A. Opinião - Examinamos as demonstrações financeiras 
da Santa Helena Energias Renováveis S.A. (“Companhia”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2018 e as respectivas 
demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem 
como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima 
referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Santa Helena Energias Renováveis S.A., 
em 31 de dezembro de 2018, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas 
contábeis adotadas no Brasil e com as normas internacionais de relatório financeiro (“International Financial Reporting Standards - IFRS), emitidas 
pelo “International Accounting Standards Board - IASB”. Base para opinião - Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e 
internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir intitulada “Responsabilidades 
do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras”. Somos independentes em relação à Companhia, de acordo com os princípios éticos relevantes 
previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade - CFC, e cumprimos 
com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para 
fundamentar nossa opinião. Outras informações que acompanham as demonstrações financeiras e o relatório do auditor - A Administração 
da Companhia é responsável por essas outras informações, que compreendem o Relatório da Administração. Nossa opinião sobre as demonstrações 
financeiras não abrange o Relatório da Administração, e não expressamos qualquer forma de conclusão de auditoria sobre esse relatório. Em conexão 
com a auditoria das demonstrações financeiras, nossa responsabilidade é a de ler o Relatório da Administração e, ao fazê-lo, considerar se esse relatório 
está, de forma relevante, inconsistente com as demonstrações financeiras ou com nosso conhecimento obtido na auditoria ou, de outra forma, aparenta 
estar distorcido de forma relevante. Se, com base no trabalho realizado, concluirmos que há distorção relevante no Relatório da Administração, somos 
requeridos a comunicar esse fato. Não temos nada a relatar a esse respeito. Responsabilidades da Administração e da governança pelas demonstrações 
financeiras - A Administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis 
adotadas no Brasil e com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS), emitidas pelo IASB, e pelos controles internos que ela determinou 
como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou 
erro. Na elaboração das demonstrações financeiras, a Administração é responsável pela avaliação da capacidade de a Companhia continuar operando e 
divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações 
financeiras, a não ser que a Administração pretenda liquidar a Companhia ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para 
evitar o encerramento das operações. Os responsáveis pela governança da Companhia são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de 
elaboração das demonstrações financeiras. Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras - Nossos objetivos são obter 
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DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO  |  SÉRIE 3  |  ANO XI Nº077  | FORTALEZA, 25 DE ABRIL DE 2019

                            

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