DOE 26/04/2019 - Diário Oficial do Estado do Ceará

                            Pronunciamentos Contábeis (CPC). 2.2 Consolidação A Companhia 
consolida a entidade sobre a qual detém o controle, isto é, aquela à qual está 
exposta ou tem direitos a retornos variáveis de seu envolvimento com a 
investida e tem capacidade de dirigir as atividades relevantes da investida. 
 
A empresa controlada incluída na consolidação está descrita na Nota 26 e as 
políticas contábeis aplicadas na elaboração das demonstrações financeiras 
consolidadas estão descritas na Nota 3. 2.3 Moeda funcional e de 
apresentação Os itens incluídos nas demonstrações financeiras da 
Companhia são mensurados usando a moeda do principal ambiente 
econômico na qual a Companhia atua (“a moeda funcional”). As 
demonstrações financeiras estão apresentadas em R$, que é a moeda 
funcional da Companhia, também, sua moeda de apresentação. 2.4 Uso de 
estimativas e julgamentos Na preparação destas demonstrações 
financeiras, a Administração utilizou julgamentos, estimativas e premissas 
que afetam a aplicação das políticas contábeis da Companhia e os valores 
reportados dos ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais 
podem divergir dessas estimativas. As estimativas e premissas são revisadas 
de forma continua. As revisões das estimativas são reconhecidas 
prospectivamente. Incerteza sobre premissas, estimativas e julgamentos 
críticos A preparação de demonstrações financeiras requer o uso de 
estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte 
da administração da Companhia no processo de aplicação das políticas 
contábeis. Aquelas áreas que requerem maior nível de julgamento e 
possuem maior complexidade, bem como as áreas nas quais premissas e 
estimativas são significativas para as demonstrações financeiras, estão 
divulgadas nas seguintes notas explicativas: Nota explicativa 3.9 - teste de 
redução ao valor recuperável: principais premissas em relação aos valores 
recuperáveis, incluindo a recuperabilidade do contas e receber de clientes, 
estoques, impostos a recuperar, propriedades para investimento, imobilizado 
e intangível; Nota explicativa 10 – mensuração do valor justo: principais 
premissas sobre a mensuração do valor justo de propriedades para 
investimento; Nota explicativa 16 - reconhecimento e mensuração de 
provisões e contingências: principais premissas sobre a probabilidade e 
magnitude das saídas de recursos; Nota explicativa 18.1 - reconhecimento 
de ativos fiscais diferidos: disponibilidade de lucro tributável futuro contra 
o qual prejuízos fiscais possam ser utilizados.  3 Principais políticas 
contábeis As políticas contábeis descritas abaixo têm sido aplicadas de 
maneira consistente a todos os períodos apresentados nestas demonstrações 
financeiras individuais e consolidadas. 3.1 Transações em moeda 
estrangeira As transações em moeda estrangeira são contabilizadas 
utilizando-se a taxa de câmbio vigente na data da respectiva transação. Os 
ativos e passivos monetários denominados e apurados em moeda estrangeira 
são convertidos pela taxa de câmbio na data do balanço patrimonial. As 
variações cambiais são reconhecidas na demonstração do resultado quando 
incorridas. Itens não monetários que são mensurados com base no custo 
histórico em moeda estrangeira são convertidos pela taxa de câmbio na data 
da transação. No que se refere à interpretação IFRIC 22/ICPC 21 - 
“Transações em moeda estrangeira”, que entrou em vigor em 1o de janeiro 
de 2018 e provê esclarecimentos sobre a data da transação a ser usada para 
conversão de adiantamentos feitos ou recebidos em transações em moeda 
estrangeira, a Companhia optou por fazer a transição de forma prospectiva 
e os impactos de adoção dessa interpretação não são materiais.  3.2 
Instrumentos financeiros A Companhia classifica os ativos financeiros 
não derivativos nas seguintes categorias: ativos financeiros mantidos até o 
vencimento e empréstimos e recebíveis. A partir de 1º de janeiro de 2018, a 
Companhia passou a adotar o IFRS 9/CPC 48 - “Instrumentos Financeiros”, 
para determinar a classificação, a mensuração e o reconhecimento de ativos 
e passivos financeiros, essa norma substitui a orientação no IAS 39/CPC 38, 
que diz respeito à classificação e à mensuração de instrumentos financeiros. 
Os principais passivos financeiros não derivativos reconhecidos pela 
Companhia são: fornecedores, empréstimos e financiamentos e contas a 
pagar a partes relacionadas. Instrumentos financeiros não derivativos A 
Companhia reconhece os empréstimos e recebíveis e depósitos inicialmente 
na data em que foram originados. Todos os outros ativos são reconhecidos 
inicialmente na data da negociação, que é a data na qual a Companhia se 
torna uma das partes das disposições contratuais do instrumento. A 
Companhia desreconhece um ativo financeiro quando os direitos contratuais 
aos fluxos de caixa do ativo expiram, ou quando a Companhia transfere os 
direitos ao recebimento dos fluxos de caixa contratuais sobre um ativo 
financeiro em uma transação na qual substancialmente todos os riscos e 
benefícios da titularidade do ativo financeiro são transferidos. Qualquer 
participação que seja criada ou retida pela Companhia em tais ativos 
financeiros transferidos, é reconhecida como um ativo ou passivo separado. 
Os ativos ou passivos financeiros são compensados e o valor líquido 
apresentado no balanço patrimonial quando, e somente quando, a 
Companhia tenha o direito legal de compensar os valores e tenha a intenção 
de liquidá-los em uma base líquida ou de realizar o ativo e liquidar o 
passivo simultaneamente.  a. Ativos financeiros mantidos até o 
vencimento  Esses ativos são mensurados inicialmente pelo valor justo 
acrescido de quaisquer custos de transação diretamente atribuíveis. Após 
seu reconhecimento inicial, os ativos financeiros mantidos até o vencimento 
são mensurados pelo custo amortizado utilizando o método dos juros 
efetivos.  b. Empréstimos e recebíveis  Empréstimos e recebíveis são 
ativos financeiros com pagamentos fixos ou calculáveis que não são cotados 
no mercado ativo. Tais ativos são reconhecidos inicialmente pelo valor 
justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o 
reconhecimento inicial, os empréstimos e recebíveis são medidos pelo 
custo amortizado através do método dos juros efetivos, decrescidos de 
qualquer perda por redução ao valor recuperável. 
Os empréstimos e recebíveis compreendem caixa e equivalentes de caixa, 
contas a receber de clientes e outros recebíveis. Caixa e equivalentes 
de caixa Caixa e equivalentes de caixa compreendem saldos de caixa e 
investimentos financeiros com vencimento original de três meses ou 
menos a partir da data da contratação, os quais estão sujeitos a um risco 
insignificante de alteração no valor justo, e são utilizados pela Companhia 
na gestão das obrigações de curto prazo. Passivos financeiros não 
derivativos - Mensuração  A Companhia reconhece títulos de dívida 
emitidos e passivos subordinados inicialmente na data em que são 
originados. Tais passivos financeiros são reconhecidos inicialmente pelo 
valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Todos 
os outros passivos financeiros são reconhecidos inicialmente na data 
de negociação na qual a Companhia se torna uma parte das disposições 
contratuais do instrumento. Após o reconhecimento inicial, esses passivos 
financeiros são mensurados pelo custo amortizado utilizando o método 
dos juros efetivos. A Companhia baixa um passivo financeiro quando tem 
suas obrigações contratuais retirada, cancelada ou paga. Instrumentos 
financeiros derivativos A Companhia mantém instrumentos financeiros 
derivativos para proteger suas exposições aos riscos passivos da variação de 
moeda estrangeira e taxa de juros, fruto da importação de matérias primas. 
Derivativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo; quaisquer 
custos de transação atribuíveis são reconhecidos no resultado quando 
incorridos. Após o reconhecimento inicial, os derivativos são mensurados 
pelo valor justo e as variações no valor justo são registradas no resultado. 3.3 
Capital social Ações ordinárias são classificadas como patrimônio líquido. 
Os dividendos mínimos obrigatórios, conforme definido em estatuto, são 
reconhecidos como passivo. O Estatuto Social da Companhia define que a 
distribuição do dividendo obrigatório somente ocorrerá após o transcurso 
do prazo de 3 (três) anos do início das operações industriais da Companhia. 
3.4 Contas a receber de clientes A redução ao valor recuperável das 
contas a receber é considerada suficiente pela Administração para cobrir 
eventuais perdas na recuperabilidade dos recebíveis. A fim de monitorar a 
suficiência desta provisão, a Administração avalia constantemente o valor 
e as características dos créditos da Companhia e considera: (i) seu histórico 
de perda; (ii) o atraso na recuperabilidade de montantes significativos; e 
(iii) uma análise individual e em base global pelo tempo, se os montantes 
reconhecidos podem ser recuperados completamente. 3.5 Estoques Os 
estoques são mensurados pelo menor valor entre o custo e o valor realizável 
líquido. Estoques são mensurados de acordo com os custos históricos de 
aquisição ou custo de produção e inclui gastos incorridos na aquisição de 
estoques, custos de produção e transformação, e outros custos incorridos 
para trazê-los às sua localização e condição atuais. No caso dos estoques 
manufaturados e produtos em elaboração, o custo inclui uma parcela dos 
custos gerais de fabricação baseado na capacidade operacional normal. 
Estoques são mensurados utilizando o método do custo médio ponderado. 
O valor realizável líquido é o preço estimado de venda no curso normal dos 
negócios, deduzido dos custos estimados de conclusão e despesas estimadas 
necessárias para efetuar as vendas.  3.6 Imobilizado (i) Reconhecimento e 
mensuração Itens do imobilizado são mensurados pelo custo histórico de 
aquisição ou construção, deduzido de depreciação acumulada e quaisquer 
perdas acumuladas de redução ao valor recuperável (impairment).  O 
custo inclui gastos que são diretamente atribuíveis à aquisição do ativo. 
O custo de ativos construídos pela própria Companhia inclui: O custo 
de materiais e mão de obra direta; Quaisquer outros custos diretamente 
atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessários para que 
esses sejam capazes de operar da forma pretendida pela Administração; 
Os custos de desmontagem e de restauração das Minas onde estes ativos 
estão localizados; e Custos de empréstimos sobre ativos qualificáveis. 
O software adquirido que seja parte integrante da funcionalidade de um 
equipamento é capitalizado como parte daquele equipamento. Quando 
partes de um item do imobilizado têm diferentes vidas úteis, elas são 
registradas como itens separados (componentes principais) de imobilizado. 
Quaisquer ganhos e perdas na alienação de um item do imobilizado 
(apurados pela diferença entre os recursos líquidos advindos da alienação 
e o valor contábil do item), são reconhecidos em outras receitas/despesas 
operacionais no resultado. (ii) Custos subsequentes Custos subsequentes 
são capitalizados apenas quando é provável que benefícios econômicos 
futuros associados com os gastos serão auferidos pela Companhia. Custos 
de manutenção e reparos recorrentes são reconhecidos no resultado quando 
incorridos. (iii) Depreciação Itens do ativo imobilizado são depreciados 
a partir da data em que estão disponíveis para uso, ou no caso de ativos 
construídos internamente, a partir do dia em que a construção é finalizada e 
o ativo está disponível para uso. A depreciação é calculada para amortizar 
o custo de itens do ativo imobilizado, menos seus valores residuais 
estimados, utilizando o método linear baseado na vida útil estimada dos 
itens. A depreciação é geralmente reconhecida no resultado, a menos que 
o montante esteja incluído no valor contábil de outro ativo. Terrenos não 
são depreciados. As vidas úteis estimadas (médias ponderadas) dos itens 
significativos do ativo imobilizado para o exercício corrente e comparativos 
são as seguintes: 
Obras civis e instalações 
60 anos
Equipamentos de processamento eletrônico 
3 anos
Móveis, aparelhos e acessórios 
15 anos
Máquinas e equipamentos 
18 anos
Veículos 
10 anos
Os métodos de depreciação, as vidas úteis e os valores residuais são revistos 
a cada encerramento de exercício e ajustados caso seja apropriado. (iv) 
Obras em andamento Obras em andamento representam os desembolsos 
realizados para investimentos na planta da Companhia. O custo inclui todos 
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DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO  |  SÉRIE 3  |  ANO XI Nº078  | FORTALEZA, 26 DE ABRIL DE 2019

                            

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