DOE 26/04/2019 - Diário Oficial do Estado do Ceará

                            os gastos relacionados diretamente a projetos específicos que irão influir 
positivamente no seu desempenho operacional. 3.7 Propriedade para 
Investimento Propriedades para investimento são inicialmente mensuradas 
ao custo, incluindo custos da transação. O valor contábil inclui o custo de 
reposição de parte de uma propriedade para investimento existente à época 
em que o custo for incorrido se os critérios de reconhecimento forem 
satisfeitos; excluindo os custos do serviço diário da propriedade para 
investimento. Após o reconhecimento inicial, propriedades para 
investimento são apresentadas ao valor justo, que reflete as condições de 
mercado na data do balanço. Ganhos ou perdas resultantes de variações do 
valor justo das propriedades para investimento são incluídos na 
demonstração do resultado no exercício em que forem gerados. Propriedades 
para investimento são baixadas quando vendidas ou quando a propriedade 
para investimento deixa de ser permanentemente utilizada e não se espera 
nenhum benefício econômico futuro da sua venda. A diferença entre o valor 
líquido obtido da venda e o valor contábil do ativo é reconhecida na 
demonstração do resultado no período da baixa. Transferências são feitas 
para a conta de propriedade para investimento, ou desta conta, apenas 
quando houver uma mudança no seu uso. Se a propriedade ocupada por 
proprietário se tornar uma propriedade para investimento, A Companhia 
contabiliza a referida propriedade de acordo com a política descrita no item 
de imobilizado até a data da mudança no seu uso. 3.8 Investimento em 
controlada Os investimentos em controladas na controladora são 
contabilizados pelo método de equivalência patrimonial e são, inicialmente, 
reconhecidos pelo seu valor de custo.  3.9 Redução ao valor recuperável 
(impairment) Ativos financeiros não derivativos (incluindo recebíveis) 
Um ativo tem perda no seu valor recuperável se existir uma evidência 
objetiva de perda como resultado de um ou mais eventos que tenham 
ocorrido após o reconhecimento inicial do ativo, e que aquele evento de 
perda teve um efeito negativo nos fluxos de caixa futuros projetados daquele 
ativo que podem ser estimados de uma maneira confiável. A evidência 
objetiva de que os ativos financeiros perderam valor pode incluir o não-
pagamento ou atraso no pagamento por parte do devedor, a renegociação do 
valor devido à Companhia em condições que esta não aceitaria em outras 
transações, indicações de que o devedor ou emissor entrará em processo de 
falência, ou o desaparecimento de um mercado ativo para um título.  A partir 
de 1º de janeiro de 2018, a Companhia adotou o novo modelo de impairment 
para ativos financeiros introduzido pelo IFRS 9/CPC 48 - “Instrumentos 
Financeiros”, um modelo híbrido de perdas esperadas e incorridas 
(doravante denominado modelo de perdas esperadas), em substituição ao 
modelo anterior de perdas incorridas. Ativos não financeiros Os valores 
contábeis dos ativos não financeiros da Companhia, que não os estoques e 
ativos fiscais a recuperar, são revistos a cada data de apresentação para 
apurar se há indicação de perda no valor recuperável. Caso ocorra tal 
indicação, então o valor recuperável do ativo é estimado. No caso de ativos 
com vida útil indefinida, o valor recuperável é testado anualmente. 3.10 
Benefícios de curto prazo a empregados Obrigações de benefícios de 
curto prazo a empregados são mensuradas em uma base não descontada e 
são incorridas como despesas conforme o serviço correspondente seja 
prestado. O passivo é reconhecido pelo montante esperado a ser pago para a 
participação nos lucros, se a Companhia tem uma obrigação legal ou 
construtiva presente de pagar esse montante em função de serviço passado 
prestado pelo empregado, e a obrigação possa ser estimada de maneira 
confiável. 3.11 Provisões Provisões são reconhecidas quando a Companhia 
tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) em consequência de 
um evento passado, é provável que benefícios econômicos sejam requeridos 
para liquidar a obrigação e uma estimativa confiável do valor da obrigação 
possa ser feita. As provisões são determinadas por meio do desconto dos 
fluxos de caixa futuros estimados a uma taxa antes de impostos que reflita as 
avaliações atuais de mercado quanto ao valor do dinheiro no tempo e riscos 
específicos para o passivo relacionado. 3.12 Reconhecimento de receita  A 
receita é reconhecida na extensão em que for provável que benefícios 
econômicos serão gerados para a Companhia e quando possa ser mensurada 
de forma confiável. A receita é mensurada com base no valor justo da 
contraprestação recebida, excluindo devoluções, descontos, abatimentos e 
impostos ou encargos sobre vendas. A Companhia avalia as transações de 
receita de acordo com os critérios específicos para determinar se está 
atuando como agente ou principal e, concluiu que está atuando como 
principal em todos os seus contratos de receita.  A partir de 1o de janeiro de 
2018 a Companhia adotou o IFRS 15/CPC 47 - “Receita de Contratos com 
Clientes”, essa nova norma trouxe os princípios que uma entidade deve 
aplicar para determinar a mensuração da receita e quando ela é reconhecida. 
Essa norma baseia-se no princípio de que a receita é reconhecida quando o 
controle de um bem ou serviço é transferido a um cliente, assim, o princípio 
de controle substituiu o princípio de riscos e benefícios. Os critérios 
específicos, a seguir, devem também ser satisfeitos antes de haver 
reconhecimento de receita: Venda de produtos  A receita de venda de 
produtos é reconhecida quando o controle de um bem for transferido ao 
comprador e o custo associado puder ser mensurado adequadamente, o que 
geralmente ocorre na sua entrega. Prestação de serviços Receita de serviços 
é reconhecida de acordo com o estágio de conclusão dos serviços. A 
conclusão do serviço é certificada pelo comprador. Se é provável que 
descontos serão concedidos e o valor pode ser mensurado confiavelmente, o 
desconto é reconhecido como redução da receita de acordo com o 
reconhecimento das vendas. Receitas financeiras e despesas financeiras  A 
receita de juros é reconhecida no resultado, através do método dos juros 
efetivos. As despesas financeiras abrangem despesas com juros sobre 
empréstimos, perdas com derivativos e variações monetárias e cambiais 
passivas. Custos de empréstimo que não são diretamente atribuíveis à 
aquisição, construção ou produção de um ativo qualificável são mensurados 
no resultado através do método de juros efetivos. 3.13 Tributos sobre o 
lucro Imposto de renda e contribuição social - Correntes  Ativos e passivos 
tributários correntes são mensurados ao valor recuperável esperado ou a 
pagar para as autoridades fiscais e reconhecidos em tributos sobre o lucro. 
 
O imposto de renda e a contribuição social do exercício corrente são 
calculados com base nas alíquotas de 15%, acrescidas do adicional de 10% 
sobre o lucro tributável excedente de R$ 240 para imposto de renda e 9% 
sobre o lucro tributável para contribuição social sobre o lucro líquido, e 
consideram a compensação de prejuízos fiscais e base negativa de 
contribuição social, limitada a 30% do lucro real. Exposições fiscais Na 
determinação do imposto de renda corrente, a Companhia leva em 
consideração o impacto de incertezas relativas a posições fiscais tomadas e 
se impostos e juros adicionais podem ser devidos. A Companhia acredita 
que a provisão para imposto de renda no passivo está adequada com relação 
a todos os exercícios fiscais em aberto, baseada em sua avaliação de diversos 
fatores, incluindo interpretações das leis fiscais e experiência passada. Essa 
avaliação é baseada em estimativas e premissas e podem envolver uma série 
de julgamentos sobre eventos futuros.  Imposto de renda e contribuição 
social - Diferido Ativos e passivos fiscais diferidos são reconhecidos com 
relação às diferenças temporárias entre os valores contábeis de ativos e 
passivos para fins contábeis e os usados para fins de tributação. As mudanças 
dos ativos e passivos fiscais diferidos no exercício são reconhecidas como 
despesa de imposto de renda e contribuição social diferida. Um ativo fiscal 
diferido é reconhecido em relação aos prejuízos fiscais e diferenças 
temporárias dedutíveis não utilizados, na extensão em que seja provável que 
lucros tributáveis futuros estarão disponíveis, contra os quais serão 
utilizados. Ativos fiscais diferidos são revisados a cada data de balanço e são 
reduzidos na extensão em que sua realização não seja mais provável. Ativos 
e passivos fiscais diferidos são mensurados com base nas alíquotas que se 
espera aplicar às diferenças temporárias quando elas forem revertidas, 
baseando-se nas alíquotas que foram decretadas até a data do balanço. A 
mensuração dos ativos e passivos fiscais diferidos reflete as consequências 
tributárias decorrentes da maneira sob a qual a Companhia espera recuperar 
ou liquidar seus ativos e passivos. 3.14 Subvenções governamentais 
 
Subvenções governamentais são reconhecidas quando houver razoável 
certeza de que o benefício será recebido e que todas as correspondentes 
condições serão satisfeitas. Quando o benefício se refere a um item de 
despesa, é reconhecido como receita ao valor justo ao longo do período do 
benefício, de forma sistemática em relação aos custos cujo benefício 
objetiva compensar. Vide maiores detalhes na nota no 17. As subvenções 
para investimento passaram a ser contabilizadas no resultado a partir da 
aplicação da Lei nº 11.638/07. Posteriormente são destinadas para reserva 
de incentivos fiscais. 3.15 Ajuste a valor presente de ativos e passivos Os 
ativos e passivos monetários não circulantes são ajustados pelo seu valor 
presente. O ajuste a valor presente de ativos e passivos monetários 
circulantes é calculado, e somente registrado, se considerado relevante em 
relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Para fins de 
registro e determinação de relevância, o ajuste a valor presente é calculado 
levando em consideração os fluxos de caixa contratuais e a taxa média de 
juros implícita, nos contratos com respectivos ativos e passivos. Com base 
nas análises efetuadas e na melhor estimativa da Administração, a 
Companhia concluiu que o ajuste a valor presente de ativos e passivos 
monetários circulantes é irrelevante em relação às demonstrações financeiras 
tomadas em conjunto e, dessa forma, não registrou nenhum ajuste. 3.16 
Normas novas que ainda não estão em vigor A seguinte nova norma foi 
emitida pelo IASB mas não está em vigor para o exercício de 2018. A 
adoção antecipada de normas, embora encorajada pelo IASB, não é 
permitida, no Brasil, pelo Comitê de Pronunciamento Contábeis (CPC). • 
IFRS 16 - “Operações de Arrendamento Mercantil”: com essa nova norma, 
os arrendatários passam a ter que reconhecer o passivo dos pagamentos 
futuros e o direito de uso do ativo arrendado para praticamente todos os 
contratos de arrendamento mercantil, incluindo os operacionais, podendo 
ficar fora do escopo dessa nova norma determinados contratos de curto 
prazo ou de pequenos montantes. Os critérios de reconhecimento e 
mensuração dos arrendamentos nas demonstrações financeiras dos 
arrendadores ficam substancialmente mantidos. O IFRS 16 entra em vigor 
para exercícios iniciados em ou após 1o de janeiro de 2019 e substitui o IAS 
17/CPC 06 - “Operações de Arrendamento Mercantil” e correspondentes 
interpretações. • A Companhia definiu uma equipe para o projeto que 
revisou todos os contratos de arrendamento durante o último ano em face 
das novas regras contábeis de arrendamento no IFRS 16. A norma irá afetar, 
em especial, a contabilização dos arrendamentos operacionais da 
Companhia.  • A Companhia espera reconhecer ativos de direito de uso e 
obrigações correspondentes de aproximadamente R$ 20.160 em 1o de 
janeiro de 2019. • A Companhia pretende aplicar a abordagem de transição 
simplificada e não irá reapresentar os valores comparativos para o ano 
anterior à primeira adoção. Ativos de direito de uso relativos a arrendamentos 
de propriedades serão mensurados na transição como se as novas regras 
sempre tivessem sido aplicadas. Todos os outros ativos de direito de uso 
serão mensurados ao valor do passivo de arrendamento no momento da 
adoção (ajustado em relação a quaisquer despesas de arrendamento pagas 
antecipadamente ou acumuladas). Não há outras normas IFRS ou 
interpretações IFRIC que ainda não entraram em vigor que poderiam ter 
impacto significativo sobre as demonstrações financeiras do Grupo.
4 Caixa e equivalentes de caixa
  
 Controladora Consolidado
  
 31.12.2018 
31.12.2017  31.12.2018
Caixa 
28 
25 
 28
Saldos bancários 
328 
2.988  
328
Aplicações financeiras de 
164
DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO  |  SÉRIE 3  |  ANO XI Nº078  | FORTALEZA, 26 DE ABRIL DE 2019

                            

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