DOE 30/04/2019 - Diário Oficial do Estado do Ceará

                            DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 E 2017 
(Valores expressos em reais)
Reserva de lucros
Lucros (prejuízos)
Capital social
Reserva legal
Retenção de lucros
acumulados
Total
Saldos em 31 de dezembro de 2016
133.520.046
357.246
38.299.519
-
172.176.811
Aumento de capital
15.000.000
-
-
-
15.000.000
Prejuízo do exercício
-
-
-
(18.027.965)
(18.027.965)
Compensação do prejuízo do exercício
-
-
(18.027.965)
18.027.965
-
Saldos em 31 de dezembro de 2017
148.520.046
357.246
20.271.554
-
169.148.846
Aumento de capital
104.000.000
-
-
-
104.000.000
Prejuízo do exercício
-
-
-
(12.392.116)
(12.392.116)
Compensação do prejuízo do exercício
-
-
(12.392.116)
12.392.116
-
Saldos em 31 de dezembro de 2018
252.520.046
357.246
7.879.438
-
260.756.730
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS - 31 DE DEZEMBRO DE 2018 E 2017 (Valores expressos em reais)
1. Contexto operacional: A Idibra Participações S.A. (“Companhia”) é uma Companhia anônima de capital fechado, com sede na Rod. BR 116, KM 18, 
s/n, no município de Eusébio, Estado do Ceará - Brasil. Iniciou suas operações em 2 de abril de 1965, tendo como objeto social: (i) a construção civil, a 
incorporação imobiliária, a compra e venda de bens imóveis, o loteamento de glebas de terra; (ii) a administração de bens próprios, sua locação e 
arrendamento; (iii) a representação por conta própria e o comércio atacadista de máquinas, equipamentos, ferramentas e insumos, empregados na indústria 
da construção civil, importados diretamente ou adquiridos no mercado interno; (iv) a locação de máquinas, equipamentos, ferramentas, empregados na 
indústria da construção civil; (v) a participação no capital de outras Companhias, podendo ou não exercer o seu controle societário. A Companhia possui 
uma filial entitulada “Divisão Imóveis”, a qual encontra-se sediada no município de Fortaleza, Estado do Ceará - Brasil. A Companhia concentra seus 
investimentos em sociedades limitadas.: O desenvolvimento dos empreendimentos de incorporação imobiliária e a construção dos imóveis são efetuados 
diretamente pela Companhia. Como parte de sua estratégia, a Companhia possui um portfólio de projetos empreendimentos imobiliários, de natureza 
residencial e comercial. Em 31 de dezembro de 2018, a Companhia possuía sete empreendimentos imobiliários concluídos (no total de doze etapas) e um 
em andamento, todos localizados na cidade de Fortaleza. Segue abaixo detalhamento dos mesmos:
Empreendimentos
Início das 
obras
Término das 
obras Nº de unidades
Percentual de 
evolução da obra
Percentual de 
vendas
Concluídos
Jardins de Portugal - Edifício Jardim de Castelo
06/1995
10/1998
69
100%
97%
Jardins de Europa - Edifício Jardim de Espanha
10/2000
03/2003
46
100%
91%
Jardins de Europa - Edifício Jardim de França
10/2000
09/2003
46
100%
91%
Vida Bella - Edifício Nova Vida
10/2001
02/2002
88
100%
99%
Praias Belas - Edifício Águas Belas
05/2001
05/2004
92
100%
97%
Praias Belas - Edifício Marambaia
05/2001
01/2005
92
100%
95%
Praias Belas - Edifício Praia Nova
05/2001
05/2005
92
100%
91%
Green Life I - Torre Norte e Sul
10/2007
02/2011
112
100%
100%
Green Life II - Edífico A
03/2009
05/2013
88
100%
100%
Green Life II - Edífico B
03/2009
11/2013
88
100%
100%
Green Life III - Torre Norte
09/2011
09/2015
46
100%
15%
Green Life III - Torre Sul
09/2011
09/2015
46
100%
50%
Em conclusão
Green Garden I - Torres Sun
06/2017
06/2020
176
35%
9%
2. Base de preparação: 2.1. Base de apresentação: As demonstrações contábeis foram elaboradas e apresentadas de acordo com as práticas contábeis 
adotadas no Brasil, aplicáveis às entidades de incorporação imobiliária. As práticas contábeis adotadas no Brasil compreendem aquelas incluídas na 
legislação societária brasileira e os pronunciamentos, as orientações e as interpretações emitidas pelo CPC e aprovados pelo CFC. Os aspectos relacionadas 
às transferências de controle na venda de unidades imobiliárias seguem o entendimento de Administração da Companhia alinhado com o pronuncionamento 
contábil CPC 47. As demonstrações contábeis para o exercício findo em 31 de dezembro de 2018 foram autorizadas para emissão de acordo com a 
aprovação dos membros da diretoria em 26 de abril de 2019. 2.2. Base de mensuração: As demonstrações contábeis foram elaboradas com base no custo 
histórico, exceto quando de outra forma for indicado. O custo histórico geralmente é baseado no valor justo das contraprestações pagas em troca de ativos. 
2.3. Moeda funcional e de apresentação: As demonstrações contábeis são apresentadas em Real, que é a moeda funcional da Companhia. Todas as 
informações financeiras apresentadas em Real foram arredondadas para o valor mais próximo, exceto quando indicado de outra forma. 2.4. Uso de 
estimativas: A preparação das demonstrações contábeis requer que a Administração efetue estimativas e adote premissas no seu melhor julgamento e 
baseadas na experiência histórica e em outros fatores considerados relevantes, que afetam os montantes apresentados de ativos e passivos, bem como os 
valores das receitas, custos e despesas. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores divergentes dos registrados 
nas demonstrações contábeis. Estimativas e premissas significativas são utilizadas quando da contabilização da receita, que considera a estimativa do custo 
total orçado dos empreendimentos; da provisão para manutenção de imóveis (provisão para garantia); da depreciação e amortização, sujeitas à estimativa 
da vida útil e do valor residual dos bens do imobilizado e intangível; das provisões para riscos cíveis, trabalhistas e tributários; do valor justo de instrumentos 
financeiros e risco de crédito. A Companhia revisa suas estimativas e premissas, pelo menos, anualmente. Os efeitos decorrentes dessas revisões são 
reconhecidos no exercício em que as estimativas são revisadas se a revisão afetar apenas este exercício, ou também em exercícios posteriores se a revisão 
afetar tanto o exercício presente como exercícios futuros. 3. Principais políticas contábeis: As principais políticas contábeis adotadas pela Companhia 
estão descritas nas notas explicativas específicas, relacionadas aos itens apresentados. Aquelas aplicáveis, de modo geral, em diferentes aspectos das 
demonstrações contábeis, são descritas a seguir. Importa ressaltar que tais políticas contábeis têm sido aplicadas de maneira consistente em todos os 
períodos apresentados nessas demonstrações contábeis. 3.1 Instrumentos financeiros: A Companhia classifica seus ativos financeiros sob as seguintes 
categorias: mensurados ao custo amortizado, mensurados ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes e mensurados ao valor justo por meio 
do resultado. A classificação de seus ativos financeiros é feita no reconhecimento inicial e de acordo com a finalidade para a qual foram adquiridos. Em 31 
de dezembro de 2018, a Companhia não possuía ativos financeiros classificados nas categorias de valor justo por meio de outros resultados abrangentes e 
mensurados ao valor justo por meio do resultado. A Companhia classifica seus passivos financeiros mensurados ao custo amortizado. A classificação 
depende da finalidade para a qual os passivos financeiros foram assumidos. Os passivos financeiros são reconhecidos inicialmente pelo valor justo 
acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, esses passivos financeiros são medidos pelo custo amortizado 
através do método da taxa efetiva dos juros. Ativos e passivos financeiros são compensados e o valor líquido é reportado no balanço patrimonial quando 
há um direito legalmente aplicável de compensar os valores reconhecidos e há uma intenção de liquidá-los em uma base líquida, ou realizar o ativo e 
liquidar o passivo simultaneamente. Os principais ativos financeiros reconhecidos pela Companhia são: caixa e equivalentes de caixa, aplicações 
financeiras, contas a receber de clientes, dividendos a receber, depósitos judiciais e outros créditos. Os principais passivos financeiros reconhecidos pela 
Companhia são: fornecedores, empréstimos e financiamentos, debêntures, dividendos a pagar e outras contas a pagar. 3.2 Reconhecimento da receita: A 
Companhia adotou o CPC 47 - “Receitas de Contratos com Clientes”, a partir de 1º de janeiro de 2018, o qual estabelece procedimentos contábeis 
referentes ao reconhecimento, mensuração e divulgação de certos tipos de transações oriundas de contratos de compra e venda de unidade imobiliária não 
concluída nas companhias do setor de incorporação imobiliária. Não houve efeitos relevantes com a adoção do CPC 47 para a Companhia. De acordo com 
o CPC 47, o reconhecimento de receita de contratos com clientes passou a ter uma nova disciplina normativa, baseada na transferência do controle do bem 
ou serviço prometido, podendo ser em um momento específico do tempo (at a point in time) ou ao longo do tempo (over time), conforme a satisfação ou 
não das denominadas “obrigações de performance contratuais”. A receita é mensurada pelo valor que reflita a contraprestação à qual se espera ter direito 
e está baseada em um modelo de cinco etapas detalhadas a seguir: 1) identificação do contrato; 2) identificação das obrigações de desempenho; 3) 
 
determinação do preço da transação; 4) alocação do preço da transação às obrigações de desempenho; 5) reconhecimento da receita. A Companhia 
contabiliza os efeitos dos contratos somente quando: (i) as partes aprovam o contrato; (ii) puder identificar os direitos de cada parte e os termos de 
pagamentos estabelecidos; (iii) o contrato possuir substância comercial; e (iv) for provável o recebimento da contraprestação que a Companhia tem direito. 
O modelo de negócios da Companhia é predominantemente baseado em contratos de venda de imóveis, sendo o saldo devedor da unidade imobiliária 
financiado pela incorporadora ou por instituição financeira. Quando a unidade imobiliária é financiada pela incorporadora, a própria unidade imobiliária é 
dada em garantia do financiamento a Companhia. Para o exercício findo em 31 de dezembro de 2018, 38% dos contratos celebrados foram financiados 
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DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO  |  SÉRIE 3  |  ANO XI Nº080  | FORTALEZA, 30 DE ABRIL DE 2019

                            

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