DOE 30/04/2019 - Diário Oficial do Estado do Ceará

                            são desreconhecidos. Passivos financeiros - A Companhia desreconhece 
um passivo financeiro quando sua obrigação contratual é retirada, cancelada 
ou expira. No desreconhecimento de um passivo financeiro, a diferença 
entre o valor contábil extinto e a contraprestação paga (incluindo ativos 
transferidos que não transitam pelo caixa ou passivos assumidos) é 
reconhecida no resultado. (iv) Compensação  - Os ativos ou passivos 
financeiros são compensados e o valor líquido apresentado no balanço 
patrimonial quando, e somente quando, a Companhia tenha atualmente um 
direito legalmente executável de compensar os valores e tenha a intenção 
de liquidá-los em uma base líquida ou de realizar o ativo e liquidar o passivo 
simultaneamente. 3.11 Capital social - Ações são classificadas como 
patrimônio líquido. 3.12 - Distribuição de dividendos - A distribuição de 
dividendos para os acionistas da Companhia é reconhecida como um passivo 
nas demonstrações financeiras ao final do exercício, com base no estatuto 
social da Companhia. Qualquer valor acima do mínimo obrigatório somente 
é provisionado na data em que são aprovados. 3.13 Arrendamentos - (i) 
Determinando quando um contrato contém um arrendamento - No 
início do contrato, a Companhia determina se ele é ou contém um 
arrendamento. No início ou na reavaliação sobre se um contrato contém um 
arrendamento, a Companhia separa os pagamentos e outras contraprestações 
requeridas pelo contrato referentes ao arrendamento daqueles referentes aos 
outros elementos do contrato com base no valor justo relativo de cada 
elemento. Se a Companhia conclui, para um arrendamento financeiro, que 
é impraticável separar os pagamentos de forma confiável, então o ativo e o 
passivo são reconhecidos por um montante igual ao valor justo do ativo; 
subsequentemente, o passivo é reduzido quando os pagamentos são 
efetuados e o custo financeiro associado ao passivo é reconhecido utilizando 
a taxa de captação incremental da Companhia. (ii) Ativos arrendados - 
Arrendamentos de ativo imobilizado que transferem para a Companhia 
substancialmente todos os riscos e benefícios de propriedade são 
classificados como arrendamentos financeiros. No reconhecimento inicial, 
o ativo arrendado é mensurado por montante igual ao menor entre o seu 
valor justo e o valor presente dos pagamentos mínimos do arrendamento. 
Após o reconhecimento inicial, o ativo é contabilizado de acordo com a 
política contábil aplicável ao ativo. Os ativos mantidos sob outros 
arrendamentos são classificados como arrendamentos operacionais e não 
são reconhecidos no balanço patrimonial da Companhia. (iii) Pagamentos 
de arrendamentos - Os pagamentos para arrendamentos operacionais são 
reconhecidos no resultado pelo método linear pelo prazo do arrendamento. 
Os pagamentos mínimos de arrendamento efetuados sob arrendamentos 
financeiros são alocados como despesas financeiras e redução do passivo a 
pagar. As despesas financeiras são alocadas em cada período durante o prazo 
do arrendamento visando produzir uma taxa periódica constante de juros 
sobre o saldo remanescente do passivo. 3.14 Novas normas e interpretações 
ainda não efetivas - Uma série de novas normas serão efetivas para 
exercícios iniciados após 1º de janeiro de 2019. A Companhia não adotou 
essas alterações na preparação destas demonstrações financeiras. Entre as 
normas que ainda não estão em vigor, espera-se que o CPC 06 (R2) tenha 
um impacto material nas demonstrações financeiras da Companhia no 
período de aplicação inicial. a. CPC 06 (R2) – Arrendamentos - A 
Companhia deverá adotar o CPC 06 (R2) - Arrendamentos a partir de 1º de 
janeiro de 2019. Em suas demonstrações financeiras, a Companhia avaliou 
não existir impacto na aplicação inicial do CPC 06 (R2) 16, conforme 
descrito abaixo. Todavia, quaisquer impactos reais da adoção da norma a 
partir de 1º de janeiro de 2019 poderão mudar porque as novas políticas 
contábeis estão sujeitas à mudança até que a Companhia apresente suas 
primeiras demonstrações financeiras que incluam a data da aplicação inicial. 
O CPC 06 (R2) introduz um modelo único de contabilização de 
arrendamentos no balanço patrimonial para arrendatários. Um arrendatário 
reconhece um ativo de direito de uso que representa o seu direito de utilizar 
o ativo arrendado e um passivo de arrendamento que representa a sua 
obrigação de efetuar pagamentos do arrendamento. Isenções estão 
disponíveis para arrendamentos de curto prazo e itens de baixo valor. A 
contabilidade do arrendador permanece semelhante à norma atual, isto é, 
os arrendadores continuam a classificar os arrendamentos em financeiros 
ou operacionais. (i) Arrendamentos em que a Companhia é arrendatária 
- A Companhia arrenda um imóvel rural, sob arrendamento operacional. 
Esse arrendamento possui prazo inicial de duração de vinte anos, com opção 
de renovação do arrendamento após esse período. Considerando que a 
remuneração mensal do arrendamento corresponde a 1,5% da Receita Bruta 
Mensal (pagamento variável de arrendamento dependendo de receita) da 
Companhia, a natureza das despesas relacionadas àqueles arrendamentos 
não mudará. Dessa forma, a Companhia continuará reconhecendo uma 
despesa linear de arrendamento operacional durante o prazo do arrendamento, 
reconhecendo ativos e passivos na medida em que há uma diferença temporal 
entre os pagamentos efetivos de arrendamentos e as despesas reconhecidas. 
b. Outras normas - A seguinte norma alterada e interpretação não deverá 
ter um impacto significativo nas demonstrações financeiras da Companhia. 
- ICPC 22 Incerteza sobre Tratamentos de Tributos sobre o Lucro.
4 Caixa e equivalentes de caixa 
2018 
2017
Bancos - conta movimento 
1 
4
Aplicações financeiras de curto prazo (i) 
47 
225
 
48  
229
a. Estão representadas por aplicações em Certificados de Depósitos Bancário 
(CDB), com remuneração fixada em 99% da variação do Certificado de Depósito 
Interbancário (CDI). Os prazos para resgate são imediatos, com incidência 
de IRRF. Tais aplicações estão disponíveis para utilização nas operações da 
Companhia, prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa e 
estão sujeitos a um insignificante risco de mudança de valor. Estas operações 
têm vencimentos inferiores a três meses da data de contratação e possuem 
compromisso de recompra pelo emissor. Uma análise quanto ao risco de crédito 
e de mercado está descrita na Nota 20.
5 Contas a receber 
2018 
2017
Receita - CCEE (i) 
962 
 1.255
Receita – geração superior (ii) 
256 
-
Total 
1.218  
1.255
(i) A Companhia tem direito ao recebimento da receita fixa mensal a partir 
do período de entrega da energia contratada, conforme descrito na Nota 1. O 
efetivo pagamento da receita fixa está condicionado à emissão do Despacho de 
aptidão para operar pela ANEEL, que ocorreu em dezembro de 2014. (ii) O saldo 
se refere ao somatório das diferenças mensais apuradas durante o período de 
apuração do ano de suprimento compreendido entre junho e dezembro de 2018, 
entre a energia gerada e a energia contratada junto à Câmara de  Comercialização 
de Energia Elétrica (CCEE), que será faturada conforme contrato de 
comercialização de energia elétrica. 6 Despesas antecipadas - Referem-se, 
substancialmente, a fianças bancárias referentes aos empréstimos junto ao 
BNDES e financiamento através de emissão de debêntures, apresentados na 
Nota 9. Adicionalmente, há seguros referentes, por exemplo, à responsabilidade 
civil, riscos relacionados ao cumprimento de obrigações com transmissora e 
Operador Nacional do Sistema Elétrico, risco operacional e seguro de vida em 
grupo, que são apropriados ao resultado de acordo com o período de vigência 
e competência. Abaixo, composição:
 
2018 
2017
Seguros a apropriar 
98  
133
Fianças a apropriar 
3  
1.628
Total das despesas antecipadas a apropriar 
101  
1.761
Circulante 
101 
1.270
Não circulante 
-  
491
7 Depósitos vinculados 
2018 
2017
Conta centralizadora (a) 
319 
386
Conta reserva serviço da dívida BNDES (b) 
1.216  
1.194
Conta reserva serviço da dívida Debêntures (c) 
722  
686
Conta reserva de O&M (d) 
444  
470
Conta reserva especial (e) 
5.824 
 5.959
Conta de pagamento de debêntures (f) 
102  
230
 
8.627 
8.925
Circulante 
319  
386
Não circulante 
8.308  
8.539
Refere-se a condições estabelecidas contratualmente decorrente do financiamento 
com o BNDES e do registro de emissão de debêntures, conforme apresentado 
abaixo:(a)Conta centralizadora - conta corrente constituída exclusivamente 
para a arrecadação dos recursos decorrentes dos direitos creditórios cedidos 
fiduciariamente. Saldo se refere ao pagamento de amortização e juros de 
empréstimo do mês subsequente, sendo classificado no circulante.(b)Conta 
reserva serviço da dívida BNDES - constituída pelo saldo equivalente ao valor de 
três prestações mensais do serviço da dívida, vincendas, constituídas de principal, 
encargos e acessórios. A liberação da reserva para movimentação financeira pela 
Companhia somente ocorrerá quando houver a liquidação do contrato, prevista 
para julho de 2031. (c) Conta reserva serviço da dívida Debêntures - constituída 
pelo saldo equivalente ao valor da próxima prestação vincenda do serviço da 
dívida de debêntures. A liberação da reserva para movimentação financeira pela 
Companhia somente ocorrerá quando houver a liquidação do contrato, prevista 
para julho de 2031. (d)Conta reserva de O&M - constituída pelo valor necessário 
para perfazer o equivalente a ¼ (um quarto) do valor anual de pagamentos em 
decorrência do Contrato de O&M. A liberação da reserva para movimentação 
financeira pela Companhia somente ocorrerá quando houver a liquidação do 
contrato, prevista para julho de 2031. (e) Conta reserva especial - constituída 
com recursos transferidos da Conta Centralizadora, após observada a ordem 
de pagamentos e transferências determinada pelo Contrato de Financiamento. 
A liberação da reserva para movimentação financeira pela Companhia somente 
ocorrerá quando houver a liquidação do contrato, prevista para julho de 2031. 
(f) Conta de pagamento de debêntures - constituída mensalmente por recursos 
equivalentes ao valor correspondente a 1/6 (um sexto) da próxima prestação 
vincenda. A liberação da reserva para movimentação financeira pela Companhia 
somente ocorrerá quando houver a liquidação do contrato, prevista para julho 
de 2031. Os saldos são mantidos em contas de aplicação financeiras em renda 
variável, junto ao Fundo Soberano Simples FIC, cujos rendimentos, no exercício 
de 2018 e 2017, foram, respectivamente, de 6,26% a.a. e 9,89% a.a. 
8 Ativo imobilizado
O ativo imobilizado pode ser apresentado da seguinte forma:
 
31/12/2016 
Adição 
Transferências 
Baixas 
31/12/2017 
Adição 
Baixas 
31/12/2018
Administração
Máquinas e equipamentos 
  20  
4 
- 
- 
24 
- 
- 
24
Equipamentos e processamentos de dados 
16  
- 
- 
- 
16 
- 
- 
16
Moveis e utensílios 
40  
1 
- 
- 
41 
- 
- 
41
Benfeitoria em imóveis de terceiros 
33  
- 
- 
- 
33 
- 
- 
33
Direito de uso de software 
2 
- 
- 
- 
2 
- 
- 
2
Subtotal administração 
111  
5 
- 
- 
116 
- 
- 
116
81
DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO  |  SÉRIE 3  |  ANO XI Nº080  | FORTALEZA, 30 DE ABRIL DE 2019

                            

Fechar