DOE 10/05/2019 - Diário Oficial do Estado do Ceará

                            Vencimento dos financiamentos apresentado no passivo não circulante:
2020
4.433
2021
4.458
2022
4.481
2023
4.511
2024
4.549
2025 a 2029
23.675
2030 a 2034
13.498
 
59.605
11 - Patrimônio líquido - a) Capital social: O capital social subscrito e 
integralizado em 31/12/2018 é de R$ 108.726 (R$ 99.734 em 2017), repre-
sentado por 109.160.146 ações ordinárias nominativas e sem valor nominal.
31/12/2018
31/12/2017
Acionista
Capital 
R$
Ações
Capital 
R$
Ações
Aliança Eólica Santo
 Inácio Participações S.A.
108.726 109.160.146
99.734 99.733.765
b) Aumento de capital: Em 17/12/2018, a Assembleia Geral Extraordinária 
aprovou o aumento do capital social da Companhia no valor de R$8.992, 
passando de R$99.734 para R$ 108.726, mediante a emissão de 9.426.381 
(nove milhões, quatrocentos e vinte e seis mil, trezentos e oitenta e uma 
ações), pelo preço de emissão de R$0,9539 (noventa e cinco centavos) cada 
uma, totalmente integralizadas mediante a capitalização dos créditos relati-
vos aos mútuos concedidos pela Aliança Geração de Energia à Companhia 
entre novembro de 2016 e março de 2017, cedidos para a Aliança Eólica 
Participações e dos AFACs realizados pela Aliança Eólica nas Centrais Eó-
licas entre novembro e dezembro de 2016. A Assembleia Geral poderá, a 
qualquer tempo, aumentar o número de ações ordinárias e/ou criar preferen-
ciais de uma classe ou mais, resgatáveis ou não, sem guardar proporção com 
as demais ações, observadas as normas do Estatuto. c) Destinação dos lu-
cros: O Estatuto Social da Companhia determina a distribuição de dividen-
dos, de pelos menos 25% do lucro líquido ajustado nos termos da legislação 
aplicável. Em 2018, o lucro líquido do exercício foi utilizado para absorção 
de parte do prejuízo acumulado. d) Lucro por ação: Conforme requerido 
pelo pronunciamento técnico CPC 41 - Resultado por Ação, a seguir estão 
reconciliados o lucro líquido e a média ponderada das ações em circulação 
com os montantes usados para calcular o lucro básico e diluído por ação.
 
31/12/2018 31/12/2017
Lucro líquido do exercício
3.603
5.614
Média ponderada das ações (ações em milhares) 100.519.297 81.737.157
Lucro básico por ação (em R$)
0,000036
0,000069
12 - Transações com partes relacionadas: Os principais saldos e transa-
ções com partes relacionadas da Entidade são como segue:
Ativo
Passivo
Receitas
Despesas 
Empresas
31/12/2018 31/12/2017 31/12/2018 31/12/2017 31/12/2018 31/12/2017 31/12/2018 31/12/2017
Acionista
 
 
 
 
 
 
Aliança Eólica Santo Inácio Participações S.A. (b) 
-
-
-
2.396
-
-
-
-
Outras partes relacionadas
 
 
Aliança Geração de Energia S.A. (a)
-
885
-
11.701
-
885
-
(584)
Vale Energia S.A. (c)
2.098
-
-
-
20.931
-
-
-
Cemig Geração e Transmissão S.A. (d)
-
-
-
-
-
-
30
-
Central Eólica Santo Inácio IV S.A.
1
-
-
-
-
-
-
Central Eólica Garrote S.A.
1
-
-
-
-
-
-
-
Central Eólica São Raimundo S.A.
15
2
225
211
-
-
-
-
 
2.115
887
225
14.308
20.931
885
30
(584)
(a) As despesas financeiras se referem a juros remuneratórios sobre mútu-
os financeiros, contratados em 2016 junto a Aliança Geração de Energia 
S.A. com prazo de pagamento por tempo indeterminado, correspondestes a 
120,03% das taxas médias diárias dos DI´s, expressas na forma percentual 
ano-base 252, divulgadas diariamente pela CETIP. Em janeiro de 2018 a 
Companhia efetuou pagamento no valor de R$4.845 para a Aliança Gera-
ção, sendo o restante integralizado como Capital Social em dezembro de 
2018, conforme nota explicativa nº 11. O valor classificado como receita 
refere-se a venda de energia em dezembro de 2017. (b) Refere-se a adian-
tamento para futuro aumento de capital. (c) Refere-se a venda de energia. 
(d) Refere-se aos custos com TUST (Tarifa de uso do sistema de trans-
missão). Remuneração da administração: A remuneração dos diretores e 
das demais pessoas chaves da Administração é determinada e diretamente 
paga através da sua controladora indireta Aliança Geração de Energia S.A.. 
13 - Receita: A composição da receita da Companhia é conforme segue:
Descrição
31/12/2018 31/12/2017
Fornecimento bruto de energia elétrica (a)
20.931
884
Transações com energia na CCEE
5.128
1.921
Impostos e encargos incidentes sobre as receitas
PIS 
(430)
(46)
COFINS
(1.980)
(213)
Taxa de fiscal. dos serviços de energia elétrica
(81)
-
 
23.568
2.546
a) Fornecimento bruto de energia elétrica: A composição do fornecimento 
de energia elétrica, por classe de consumidores, é a seguinte:
31/12/2018
31/12/2017
 
MWh (*)
R$ MWh (*)
R$
Industrial ou equivalente
120.811 20.931
-
-
Suprimento a outras concessionárias
-
-
3.720
884
 
120.811 20.931
3.720
884
(*) Informações não auditadas pelos auditores independentes. 14 - Custos 
e despesas operacionais: A composição dos custos e das despesas opera-
cionais da Companhia é conforme segue: a) Custos com geração de energia.
Descrição
31/12/2018 31/12/2017
Energia elétrica comprada para revenda
(2.457)
-
Encargos de uso da rede básica de transmissão
(997)
(91)
Depreciação e amortização
(7.512)
(473)
Serviços de terceiros
(1.484)
(322)
Outras (despesas) receitas operacionais, líquidas
(31)
(200)
 
(12.481)
(1.086)
b) Despesas gerais e administrativas
Descrição
31/12/2018 31/12/2017
Rev. Perda p/desval. do imobilizado - Impairment
-
8.217
Serviços de terceiros
(597)
(1.177)
Outras despesas gerais
-
(514)
Recuperação de despesas
232
-
 
(365)
6.526
15 - Resultado financeiro: A composição do resultado financeiro é con-
forme segue:
Descrição
31/12/2018 31/12/2017
Receitas financeiras
 
 
Rendimentos de aplicações financeiras, líquidos
633
13
Desconto sobre duplicatas
-
7
 
633
20
Descrição
31/12/2018 31/12/2017
Despesas financeiras
 
Encargos de financiamentos
(6.212)
(675)
Outras despesas financeiras
(205)
(1.262)
 
(6.417)
(1.937)
16 - Instrumentos financeiros e gestão de riscos: Os instrumentos fi-
nanceiros da Companhia estão restritos a caixa e equivalentes de caixa, 
fornecedores, financiamentos e contas a receber e a pagar com partes re-
lacionadas. Os instrumentos financeiros da Companhia são reconhecidos 
incialmente ao valor justo e mensurados de acordo com as classificações 
abaixo: • Custo amortizado: encontram-se nesta categoria os equivalentes 
de caixa, contas a receber e outros devedores. São reconhecidos pelo seu 
valor nominal de realização e similares aos valores justos; • Passivos fi-
nanceiros não derivativos: encontram-se nesta categoria os fornecedores, 
financiamentos e passivos com partes relacionadas. São mensurados pelo 
custo amortizado mediante a utilização do método da taxa de juros efetiva. 
A Companhia considerou o valor justo de seus instrumentos financeiros 
como substancialmente igual aos seus valores contábeis em razão da natu-
reza e características desses instrumentos. Hierarquia do valor justo: Os 
diferentes níveis foram assim definidos: • Nível 1 – preços cotados (não 
ajustados) em mercados ativos, líquidos e visíveis para ativos e passivos 
idênticos que estão acessíveis na data da mensuração; • Nível 2 – preços 
cotados (podendo ser ajustados ou não) para ativos e passivos similares em 
mercados ativos; • e Nível 3 – ativos e passivos cujos preços não existem ou 
que esses preços ou técnicas de avaliação são amparados por um mercado 
pequeno ou inexistente, não observável ou ilíquido.
31/12/2018
31/12/2017
Categoria dos instrumentos 
financeiros
Nível
Con-
tábil 
Valor 
justo
Con-
tábil 
Valor 
justo
Ativos financeiros:
Custo amortizado
Caixa e equivalentes de caixa
2
8.027
8.027 17.329
17.329
Aplicações financeiras
2
4.115
4.115
-
-
Contas a receber
2
7.847
7.847
2.806
2.806
Outros valores a rec. de partes relac.
2
17
17
2
2
20.006 20.006 20.137
20.137
Passivos financeiros:
Avaliados ao custo amortizado
Fornecedores
2
751
751
5.283
5.283
Financiamentos 
2
64.895 92.136 67.889 100.136
Outros passivos c/partes relacs.
2
225
225 14.306
14.306
65.871 93.112 87.478 119.725
Métodos e técnicas de avaliação: A Companhia entende que valor justo de 
contas a receber e fornecedores, por possuir a maior parte dos seus venci-
mentos no curto prazo, já está refletido em seu valor contábil. Assim como 
os saldos de caixa e equivalentes de caixa e aplicações financeiras mantidas 
até o vencimento entende-se que o seu valor justo é similar ao valor contábil 
registrado, pois estes têm taxas de juros indexadas à curva DI (Depósitos 
Interfinanceiros) que reflete as variações das condições de mercado. Para 
os financiamentos, a Companhia mensura o valor justo através do valor pre-
sente dos fluxos projetados considerando as características contratuais de 
cada operação. A metodologia adotada consiste em calcular o valor presente 
dos fluxos futuros das dívidas. Risco de taxas de câmbio: A Companhia 
não possui saldos em moedas estrangeiras, ou mesmo quaisquer diretos e/ou 
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DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO  |  SÉRIE 3  |  ANO XI Nº087  | FORTALEZA, 10 DE MAIO DE 2019

                            

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