DOE 21/05/2019 - Diário Oficial do Estado do Ceará

                            ...continuação 31/12/2018 
 
 
 
 
    Fluxos de caixa contratuais
Em milhares de Reais 
 
Valor contábil 
Total 
1 ano ou menos 
2 - 5 anos 
5 - 10 anos 
Mais que 10 anos
Passivos financeiros 
 
47.861 
81.915 
16.782 
13.429 
14.828 
36.874
Financiamentos bancários com garantia  
35.736 
69.790 
4.657 
13.429 
14.828 
36.874
Fornecedores e outras contas a pagar 
 
12.125 
12.125 
12.125 
- 
- 
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Luis Maria Fernandez Pita Gonzalez - Diretor
Rinaldo Antonio Caruso - Contador - CRC - 1SP 220283/O
Relatório Auditores Independentes sobre as Demonstrações Financeiras
Aos Acionistas e Administradores da Central Fotovoltaica Sol do Futuro 
I S.A. S.Paulo -SP. Opinião: Examinamos as demonstrações financeiras da 
Central Fotovoltaica Sol do Futuro I S.A. (“Cia.”), que compreende o balanço 
patrimonial em 31/12/2018 e as respectivas demonstrações do resultado, 
do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos 
de caixa p/o exerc. findo nessa data, bem como as correspondentes notas 
explicativas, compreendendo as políticas contábeis significativas e outras 
informações elucidativas. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras 
acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos 
relevantes, a posição patrimonial e financeira, da Central Fotovoltaica Sol 
do Futuro I S.A. em 31/12/2018, o desempenho de suas operações e os seus 
respectivos fluxos de caixa p/o exerc. findo nessa data, de acordo com as 
práticas contábeis adotadas no Brasil. Base p/opinião: Nossa auditoria 
foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de 
auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, 
estão descritas na seção a seguir intitulada “Responsabilidades dos auditores 
pela auditoria das demonstrações financeiras individuais e consolidadas”. 
Somos independentes em relação à Central Fotovoltaica Sol do Futuro I 
S.A., de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código 
de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas 
pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais 
responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a 
evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada p/fundamentar nossa 
opinião. Outros assuntos: Auditoria das demonstrações financeiras 
exerc. anterior: O balanço patrimonial em 31/12/2017 e a demonstração do 
resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e do 
fluxo de caixa e respectivas notas explicativas p/o exerc. findo nessa data, 
apresentados como valores correspondentes nas demonstrações financeiras 
exerc. corrente, foram anteriormente auditados por outros auditores 
independentes, que emitiram relatório em 26/04/2018, sem modificação. 
Responsabilidades da administração pelas demonstrações financeiras: 
A administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das 
demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas 
no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários 
p/permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção 
relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Na elaboração 
das demonstrações financeiras, a administração é responsável pela avaliação 
da capacidade de a Cia. continuar operando, divulgando, quando aplicável, 
os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa 
base contábil na elaboração das demonstrações financeiras, a não ser que 
a administração pretenda liquidar a Cia. ou cessar suas operações, ou não 
tenha nenhuma alternativa realista p/evitar o encerramento das operações. 
Responsabilidades dos auditores pela auditoria das demonstrações 
financeiras: Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as 
demonstrações financeiras, tomadas em conjunto, estão livres de distorção 
relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir 
relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um 
alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada 
de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre 
detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções 
podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes 
quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de 
uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas 
com base nas referidas demonstrações financeiras. Como parte da auditoria 
realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, 
exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao 
longo da auditoria. Além disso: -Identificamos e avaliamos os riscos de 
distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente 
se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos 
de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de 
auditoria apropriada e suficiente p/fundamentar nossa opinião. O risco de 
não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que 
o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os 
controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas 
intencionais. -Obtemos entendimento dos controles internos relevantes 
p/a auditoria p/planejarmos procedimentos de auditoria apropriados às 
circunstâncias, mas, não, com o objetivo de expressarmos opinião sobre a 
eficácia dos controles internos da Cia.. -Avaliamos a adequação das políticas 
contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas 
divulgações feitas pela adm.. -Concluímos sobre a adequação do uso, pela 
administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas 
evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a 
eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à 
capacidade de continuidade operacional da Cia.. Se concluirmos que existe 
incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria 
p/as respectivas divulgações nas demonstrações financeiras ou incluir 
modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas 
conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a 
data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar 
a Cia. a não mais se manterem em continuidade operacional. -Avaliamos a 
apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações financeiras, 
inclusive as divulgações e se as demonstrações financeiras representam 
as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o 
objetivo de apresentação adequada. Comunicamo-nos com a administração 
a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria 
e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais 
deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante 
nossos trabalhos. SP, 30/04/2019. KPMG Auditores Independentes -CRC 
2SP014428/O-6. Daniel A. da S. Fukumori -Contador CRC 1SP245014/O-2
Risco de mercado: Risco de mercado é o risco de que alterações nos preços 
de mercado - tais como taxas de câmbio, taxas de juros e preços de ações 
- irão afetar os ganhos da Cia. ou o valor de seus instrumentos financeiros. 
O objetivo do gerenciamento de risco de mercado é gerenciar e controlar 
as exposições a riscos de mercado, dentro de parâmetros aceitáveis, e ao 
mesmo tempo otimizar o retorno. Risco cambial: A Cia. realizou importação 
de ativo imobilizado para a construção das usinas fotovoltaicas, porém 
em 31/12/2018 a Cia. não possui saldos passivos em moeda estrangeira, 
logo não está sujeita ao risco cambial. Risco de taxa de juros Decorre da 
possibilidade da Cia. sofrer perdas decorrentes de oscilações de taxas de 
juros incidentes sobre seus ativos e passivos financeiros. Em relação aos 
passivos financeiros, visando à mitigação desse tipo de risco, a Cia. possui 
empréstimos e financiamento em operações com taxas que acompanham 
o índice inflacionário do Brasil e o índice de atualização dos contratos de 
venda de energia.14.  IR e contribuição social: a. Valores reconhecidos no 
resultado do exercício 
 
2018 
2017
Receita financeira 
 
13.566 
-
Base de cálculo do IRPJ 
 
13.566 
-
Imposto de renda a alíquota de 15% 
 
(2.035) 
-
Adicional de imposto de renda a alíquota de 10%  
- 
-
Total IRPJ 
 
(2.035) 
-
Base de cálculo da CSLL 
 
13.566 
-
Contribuição social a alíquota de 9% 
 
(1.221) 
-
Despesa com IR e contribuição social 
 
(3.256) 
-
15. Despesas Operacionais: (i) Desp.por natureza  
2018 
2017
Despesas gerais e administrativas 
 
419.400 129.835
Contabilidade e auditoria 
 
243.650 
74.228
Assessoria e advogados 
 
67.634 
50.000
Despesas diversas 
 
6.450 
5.607
Ressarcimento a cliente apurado - contratado 
 
101.666 
-
16. Receitas financeiras e despesas financeiras  
2018 
2017
Receita financeira 
 
13.561 
1.892
Rendimentos sobre aplicações financeiras 
 
9.683 
1.892
Variação monetária ativa 
 
3.878 
-
Despesa financeira 
 
(23.541) 
(2.296)
Despesa de juros sobre empréstimos 
 
(20.852) 
-
Despesas bancárias 
 
(1.739) 
(2.296)
Variação cambial, líquida 
 
(950) 
-
Resultado financeiro, líquido 
 
(9.981) 
(404)
17. Partes relacionadas: a. Controladora e controladora final: A 
controladora é a Atlas Energia Renovável do Brasil S.A. e o controlador 
final é a sociedade Brasil Solar Fundo de Investimento em Participações 
Multiestratégia. a. Operações com partes relacionadas
Consórcio: Em Reais 
 
2018 
2017
Central Fotovoltaica Sol do Futuro II S.A. 
 
367.204 
-
Central Fotovoltaica Sol do Futuro III S.A. 
 
367.204 
-
 
 
734.408
A Central Fotovoltaica Sol do Futuro I S.A. é a Cia. líder do Consórcio 
Sol do Futuro HV, consórcio constituído em 21/11/2018, o qual tem como 
objeto a construção, a operação e a manutenção compartilhada dos seguintes 
ativos: (i)Subestação na qual serão conectadas cada uma Consorciadas; (ii) 
Linha de transmissão de 69 KV e aproximadamente 10 Km interligando 
a Subestação coletora a Subsestação Aquiraz II, localizada no Município 
de Aquiraz, de propriedade da Transmissora Delmiro Gouvea S.A - TDG; 
(iii) o Bay de Conexão da Linha de Transmissão na Subestação Aquiraz 
II. A Cia. tem participação de 33,34% do consórcio, sendo o percentual 
de participação das empresas acima de 33,33%. Os valores a receber com 
partes relacionadas referem-se aos pagamentos efetuados pela líder através 
do consorcio, que serão ressarcidas pelas demais empresas integrante do 
consorcio. 18. Arrendamentos mercantis operacionais: Arrendamentos 
como arrendatário: A Cia. arrenda uma série de terrenos, sob arrendamentos 
operacionais. Esses arrendamentos normalmente duram trinta e cinco anos, 
com opção de renovação do arrendamento após este período. Os pagamentos 
de arrendamento são reajustados anualmente, baseados em alterações do 
índice geral de preços. Para certos arrendamentos operacionais, a Cia. é 
impedido de entrar em qualquer contrato de sub-arrendamento. A Cia. não 
participa no valor residual dos bens arrendados. Consequentemente, foi 
determinado que basicamente todos os riscos e benefícios dos ativos são do 
arrendador. São esperados os seguintes pagamentos: 
2019 
 
R$ 792
2020 
 
R$ 826
2021 
 
R$ 861
19. Contingências: A Cia. não possui em 31/12/2018 e 2017 contingências 
passivas com avaliação de risco de perda provável e possível. 20. Eventos 
subsequentes: No período compreendido entre 1º/01/2019 até a data 
de emissão da presente demonstração financeira, não ocorreu eventos 
subsequentes significativos de caracter financeiro-contábil que pode afetar 
a interpretação destas demonstrações financeiras.
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DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO  |  SÉRIE 3  |  ANO XI Nº094  | FORTALEZA, 21 DE MAIO DE 2019

                            

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