DOE 21/05/2019 - Diário Oficial do Estado do Ceará

                            ...continuação
Luis Maria Fernandez Pita Gonzalez - Diretor
Rinaldo Antonio Caruso - Contador - CRC - 1SP 220283/O
Relatório Auditores Independentes sobre as Demonstrações Financeiras
Aos Acionistas e Administradores da Central Fotovoltaica Sol do 
Futuro III S.A. São Paulo - SP - Opinião: Examinamos as demonstrações 
financeiras da Central Fotovoltaica Sol do Futuro III S.A. (“Companhia”), 
que compreende o balanço patrimonial em 31/12/2018 e as respectivas 
demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações 
do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa 
data, bem como as correspondentes notas explicativas, compreendendo as 
políticas contábeis significativas e outras informações elucidativas. Em 
nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam 
adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e 
financeira, da Central Fotovoltaica Sol do Futuro III S.A. em 31/12/2018, 
o desempenho de suas operações e os seus respectivos fluxos de caixa 
para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis 
adotadas no Brasil. Base para opinião: Nossa auditoria foi conduzida de 
acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas 
responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na 
seção a seguir intitulada “Responsabilidades dos auditores pela auditoria das 
demonstrações financeiras individuais e consolidadas”. Somos independentes 
em relação à Central Fotovoltaica Sol do Futuro III S.A., de acordo com 
os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional 
do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal 
de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de 
acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida 
é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Outros assuntos: 
Auditoria das demonstrações financeiras do exercício anterior: O 
balanço patrimonial em 31/12/2017 e a demonstração do resultado, do 
resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e do fluxo de 
caixa e respectivas notas explicativas para o exercício findo nessa data, 
apresentados como valores correspondentes nas demonstrações financeiras 
do exercício corrente, foram anteriormente auditados por outros auditores 
independentes, que emitiram relatório em 26/04/2018, sem modificação. 
Responsabilidades da administração pelas demonstrações financeiras: 
A administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das 
demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas 
no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários 
para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção 
relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Na elaboração 
das demonstrações financeiras, a administração é responsável pela avaliação 
da capacidade de a Companhia continuar operando, divulgando, quando 
aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o 
uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações financeiras, a não ser 
que a administração pretenda liquidar a Companhia ou cessar suas operações, 
ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento 
das operações. Responsabilidades dos auditores pela auditoria das 
demonstrações financeiras: Nossos objetivos são obter segurança razoável 
de que as demonstrações financeiras, tomadas em conjunto, estão livres 
de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, 
e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável 
é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria 
realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria 
sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções 
podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes 
quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de 
uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas 
com base nas referidas demonstrações financeiras. Como parte da auditoria 
realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, 
exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional 
ao longo da auditoria. Além disso: - Identificamos e avaliamos os riscos 
de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente 
se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos 
de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de 
auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco 
de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que 
o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os 
controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas 
intencionais. - Obtemos entendimento dos controles internos relevantes 
para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados 
às circunstâncias, mas, não, com o objetivo de expressarmos opinião sobre 
a eficácia dos controles internos da Companhia. - Avaliamos a adequação 
das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis 
e respectivas divulgações feitas pela administração. - Concluímos sobre a 
adequação do uso, pela administração, da base contábil de continuidade 
operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe 
incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar 
dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da 
Companhia. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar 
atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas 
demonstrações financeiras ou incluir modificação em nossa opinião, se as 
divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas 
evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos 
ou condições futuras podem levar a Companhia a não mais se manterem em 
continuidade operacional. Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o 
conteúdo das demonstrações financeiras, inclusive as divulgações e se as 
demonstrações financeiras representam as correspondentes transações e os 
eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada. 
Comunicamo-nos com a administração a respeito, entre outros aspectos, do 
alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas 
de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles 
internos que identificamos durante nossos trabalhos. São Paulo, 30/04/2019. 
KPMG Auditores Independentes - CRC 2SP014428/O-6. Daniel A. da S. 
Fukumori - Contador CRC 1SP245014/O-2
Risco de mercado: Risco de mercado é o risco de que alterações 
nos preços de mercado - tais como taxas de câmbio, taxas de juros e preços 
de ações - irão afetar os ganhos da Cia. ou o valor de seus instrumentos 
financeiros. O objetivo do gerenciamento de risco de mercado é gerenciar e 
controlar as exposições a riscos de mercado, dentro de parâmetros aceitáveis, 
e ao mesmo tempo otimizar o retorno. Risco cambial: A Cia. realizou 
importação de ativo imobilizado para a construção das usinas fotovoltaicas, 
porém em 31/12/2018 a Cia. não possui saldos passivos em moeda 
estrangeira, logo não está sujeita ao risco cambial. Risco de taxa de juros: 
Decorre da possibilidade da Cia. sofrer perdas decorrentes de oscilações 
de taxas de juros incidentes sobre seus ativos e passivos financeiros. Em 
relação aos passivos financeiros, visando à mitigação desse tipo de risco, 
a Cia. possui empréstimos e financiamento em operações com taxas que 
acompanham o índice inflacionário do Brasil e o índice de atualização dos 
contratos de venda de energia. 13. IR e CS: a. Valores reconhecidos no 
resultado do exercício e alíquota efetiva 
 
2018 
2017
Receita financeira 
 
15.090 
-
Base de cálculo do IRPJ 
 
15.090 
-
Imposto de renda a alíquota de 15% 
 
(2.264) 
-
Adicional de imposto de renda a alíquota de 10%  
- 
-
Total IRPJ 
 
(2.264) 
-
Base de cálculo da CSLL 
 
15.090 
-
Contribuição social a alíquota de 9% 
 
(1.358) 
-
Despesa com IR e contribuição social 
 
(3.622) 
-
14. Desp. Operacionais: (i) Desp.por natureza  
2018 
2017
Despesas gerais e administrativas 
 
477.180 
99.226
Contabilidade e auditoria 
 
298.712 
73.876
Assessoria e advogados 
 
67.634 
25.000
Despesas diversas 
 
7.279 
350
Ressarcimento a cliente apurado - contratado 
 
103.556 
-
15. Receitas financeiras e despesas financeiras  
2018 
2017
Receita financeira 
 
15.090 
1.644
Rendimentos sobre aplicações financeiras 
 
11.534 
1.644
Variação monetária ativa 
 
3.556 
-
Despesa financeira 
 
(22.451) 
(2.168)
Despesa de juros sobre empréstimos 
 
(20.590) 
-
Despesas bancárias 
 
(1.861) 
(2.168)
Variação cambial, líquida 
 
(11.205) 
-
Resultado financeiro, líquido 
 
(18.567) 
(524)
16. Partes relacionadas: a. Controladora e controladora final: A 
controladora é a Atlas Energia Renovável do Brasil S.A. e o controlador 
final é a sociedade Brasil Solar Fundo de Investimento em Participações 
Multiestratégia. a. Operações com partes relacionadas Consórcio:
Em Reais 
 
2018 
2017
Central Fotovoltaica Sol do Futuro I S.A. 
 
367.204 
-
 
 
367.204
A Central Fotovoltaica Sol do Futuro I S.A. é a Cia. líder do Consórcio Sol 
do Futuro HV, consórcio constituído em 21 de novembro de 2018, o qual 
tem como objeto a construção, a operação e a manutenção compartilhada 
dos seguintes ativos: (i)Subestação ma qual serão conectadas cada uma 
Consorciadas; (ii) Linha de transmissão de 69 KV e aproximadamente 10 
Km interligando a Subestação coletora a Subsestação Aquiraz II, localizada 
no Município de Aquiraz, de propriedade da Transmissora Delmiro Gouvea 
S.A - TDG; (iii) o Bay de Conexão da Linha de Transmissão na Subestação 
Aquiraz II. A Cia. tem participação de 33,34% do consórcio, sendo o 
percentual de participação das Cia.s de 33,33%. Os valores a receber e a 
pagar com partes relacionadas referem-se aos pagamentos efetuados ou 
recebidos pela líder através do consorcio, que serão ressarcidas pelas 
demais empresas integrante do consorcio. 17. Arrendamentos mercantis 
operacionais: Arrendamentos como arrendatário: A Cia. arrenda uma 
série de terrenos, sob arrendamentos operacionais. Esses arrendamentos 
normalmente duram trinta e cinco anos, com opção de renovação do 
arrendamento após este período. Os pagamentos de arrendamento são 
reajustados anualmente, baseados em alterações do índice geral de preços. 
Para certos arrendamentos operacionais, a Cia. é impedido de entrar em 
qualquer contrato de sub-arrendamento. A Cia. não participa no valor 
residual dos bens arrendados. Consequentemente, foi determinado que 
basicamente todos os riscos e benefícios dos ativos são do arrendador. São 
esperados os seguintes pagamentos:
1 ano 
 
R$ 792
2 ano 
 
R$ 826
3 ano 
 
R$ 861
18. Contingências: A Cia. não possui em 31/12/2018 e 2017 contingências 
passivas com avaliação de risco de perda provável e possível. 19. Eventos 
subsequentes: No período compreendido entre 1º/01/2019 até a data 
de emissão da presente demonstração financeira, não ocorreu eventos 
subsequentes significativos de caracter financeiro-contábil que pode afetar 
a interpretação destas demonstrações financeiras.
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DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO  |  SÉRIE 3  |  ANO XI Nº094  | FORTALEZA, 21 DE MAIO DE 2019

                            

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