DOE 07/06/2019 - Diário Oficial do Estado do Ceará

                            Itens de Imobilizado
 Range de vida útil
Edificações e benfeitorias
30 a 50 anos
Instalações gerais
25 a 35 anos
Equipamentos de informática
6 anos
Máquinas e equipamentos
10 a 40 anos
Móveis e Utensílios
16 anos
Veículos
7 anos
Imobilizado em curso: Refere-se basicamente aos gastos incorridos que 
ainda não foram concluídos ou utilizados, dos quais se pode destacar: (i) 
adiantamentos a fornecedores; (ii) projeto de captação da água - esse projeto 
tem como objetivo a captação da água do mar em substituição da água 
fornecida pela COGERH em função dos níveis de água nos reservatórios 
do estado do Ceará (Castanhão); (iii) imobilizado reserva - conjuntos de 
bens que embora não estando em serviço estão à disposição da usina e que 
poderá entrar em operação de imediato; (iv) Major Overhaul 2019 - Parada 
Programa de 35k horas a ser realizada em abril de 2019; (v) Atualização do 
DCS - Atualização do sistema HSI do DCS da usina, da versão de software 
e de todo o hardware; (vi) - Atualização do STCS - Atualização do sistema 
HSI do sistema de controle da turbina, da versão de software e de todo o 
hardware; (vii) VLI - Revitalização sistema de correias (trecho governo); 
(viii) Tubulação dos dutos de carvão (cerâmica) - Evitar a ocorrência de 
furos nas tubulações de transporte de carvão pulverizado dos moinhos para 
os queimadores. Avaliação de Impairment: Segundo o pronunciamento 
técnico CPC 01, a entidade deve avaliar no mínimo anualmente, se existem 
indicações de uma possível desvalorização no valor do ativo (imobilizado 
e intangível), se houver alguma evidência, deve-se calcular o seu valor 
recuperável, este que é determinado pela maior importância monetária entre 
o valor justo líquido das despesas de venda e o valor em uso. Na avaliação 
de recuperabilidade da Unidade Geradora de Caixa (UGC) é utilizado o 
método do Valor em Uso (*) a partir de projeções de fluxo de caixa que 
consideram as seguintes premissas-chave: (*) O Valor em Uso contempla 
sinergias que não são capturadas pelo Valor Justo Líquido de Despesas de 
Venda. Portanto, quando há impairment, o Valor em Uso é superior ao Valor 
Justo Líquido de Despesas de Venda. Abordagem: Projetaram-se fluxos 
de caixa desalavancados, expressos em termos nominais (considerando os 
efeitos inflacionários da economia) e apresentados em moeda corrente, Reais 
(R$). Prazo: A projeção inicia-se em 2018 e se estende até o período final 
de autorização da unidade geradora de caixa (2043). Nos ativos de geração 
de energia a vida útil está definida pela capacidade operacional das plantas 
e pelo período de outorga vigente concedido pela União. A Usina possui 
contratos de geração de energia (PPA - “Power Purchase Agreement”) 
assinados para a UGC com prazo de 15 anos a 20 anos, encerrando em 2027. 
Para o período complementar que se estende até a finalização do período de 
projeção (2043), assumiu-se a continuidade das operações sob regime de 
disponibilidade, tendo sido utilizados os acordos comerciais vigente como 
melhor estimativa para projetar os fluxos operacionais; O modelo considera 
ainda a projeção desses fluxos operacionais até 2035 e considera uma taxa de 
crescimento (4,5%, projeção de inflação) para extrapolar as posições de fluxo 
de caixa até 2043. Preço de venda: A referência utilizada são as condições 
contratuais atuais até o final da vida útil dos ativos, indexados pela inflação 
(IPCA). Despacho: A curva de despacho utilizada no ciclo orçamentário leva 
em consideração dados macroeconômicos e a conjuntura estrutural do setor. 
CAPEX de manutenção e Overhaul: Foram projetados investimentos em 
manutenção de acordo com o ciclo orçamentário, indexados pela Inflação 
(IPCA). Tratam-se de dispêndios que se comportam de forma linear ao longo 
dos anos, exceto para os gastos com “overhaul” que ocorrem a cada ciclo de 
32 mil horas. Taxa de desconto: A Cia. aplica a abordagem do Custo Médio 
Ponderado de Capital (CPMC) em termos nominais, considerando efeitos 
inflacionário, conforme abaixo:
PECÉM II
CMPC nominal (pós tax) 9,1%
CMPC nominal (pré tax) 9,4%
As taxas acima apresentadas foram ajustadas ao longo da projeção, 
considerando a evolução da estrutura de endividamento específica da 
unidade geradora de caixa “UGC”.Valor residual: Não foi calculado um 
valor residual no último período, uma vez que a projeção foi estruturada com 
base na vida útil econômica dos ativos. Política contábil: Reconhecimento 
e mensuração: Itens do imobilizado são mensurados pelo custo histórico de 
aquisição ou construção, deduzido de depreciação acumulada e perdas de 
redução ao valor recuperável (impairment) acumulada. O custo inclui gastos 
que são diretamente atribuíveis à aquisição de um ativo. O custo de ativos 
construídos pela própria Cia. inclui: • O custo de materiais e mão de obra 
direta; • Quaisquer outros custos para colocar o ativo no local e condição 
necessários para que esses sejam capazes de operar da forma pretendida 
pela Administração; e • Custos de empréstimos sobre ativos qualificáveis. 
Quando partes de um item do imobilizado têm diferentes vidas úteis, elas são 
registradas como itens individuais (componentes principais) de imobilizado. 
Ganhos e perdas na alienação de um item do imobilizado (apurados pela 
diferença entre os recursos advindos da alienação e o valor contábil do 
imobilizado), são reconhecidos em outras receitas/despesas operacionais 
no resultado. Custos subsequentes: Gastos subsequentes são capitalizados 
na medida em que seja provável que benefícios futuros associados com os 
gastos serão auferidos pela Cia. Gastos de manutenção e reparos recorrentes 
são registrados no resultado. Depreciação: Itens do ativo imobilizado 
são depreciados pelo método linear no resultado do exercício baseado na 
vida útil econômica estimada de cada componente, limitado ao prazo de 
concessão. Ativos arrendados são depreciados pelo menor período entre a 
vida útil estimada do bem e o prazo do contrato, a não ser que seja certo que 
a Cia. obterá a propriedade do bem ao final do arrendamento. Terrenos não 
são depreciados. Itens do ativo imobilizado são depreciados a partir da data 
em que são instalados e estão disponíveis para uso, ou em caso de ativos 
construídos internamente, do dia em que a construção é finalizada e o ativo 
está disponível para utilização. 12. Intangível: O montante de R$ 673 (R$ 
793 em 31/12/17) refere-se a Licenças de softwares utilizados nas atividades 
da Cia. e a um saldo de intangível em andamento, referente a gastos 
incorridos que ainda não foram concluídos ou utilizados. A amortização é 
calculada pelo método linear no resultado do exercício baseado na vida útil 
econômica estimada de 5 anos. O incremento em amortização apropriado no 
exercício de 2018 foi de R$ 465 (e R$ 118 em 31/12/17). Política contábil: 
Ativos intangíveis que são adquiridos pela Cia. e que têm vidas úteis finitas 
são mensurados pelo custo, deduzido da amortização acumulada e das 
perdas por redução ao valor recuperável acumulada, quando aplicável. A 
amortização é reconhecida no resultado através do método linear baseada 
nas vidas úteis estimadas de ativos intangíveis, a partir da data em que estes 
estão disponíveis para uso. 13. Partes Relacionadas: Os principais saldos de 
passivos em 31/12/18 e 2017, relativos a operações com partes relacionadas, 
bem como as transações que influenciaram o resultado do exercício, são 
relativos a operações de transações da Cia. com outras empresas do Grupo 
e profissionais-chaves da Administração, foram realizadas de acordo com 
as condições contratadas entre as partes. a) Controladora: A Cia. possui 
como controladora em 31/12/18 e 2017 a Pecém II Participações S.A. b) 
Empresas ligadas: A Cia. possui como principais empresas ligadas: Eneva 
S.A., Itaqui Geração de Energia S.A, Porto do Pecém Transportadora de 
Minérios S.A, Pecém Operação e Manutenção de Unidades de Operação 
Elétrica, Pecém II Participações S.A., Eneva Participações S.A., Parnaíba 
Comercializadora de Energia S.A e Parnaíba II Geração de Energia S.A. Em 
31/12/18 e 2017, os saldos de ativo, passivo e os efeitos em resultado estão 
representados, respectivamente, da seguinte forma:
Ativo
Mútuo
2018
2017
Eneva S.A.
-
134
-
134
Operações comerciais
Itaqui Geração de Energia S.A.
2.440
2.094
Eneva S.A.
50
45
Porto do Pecém Transportes Minérios
-
593
Pecém II Participações S.A.
54
55
2.544
2.787
Ativo não circulante
2.544
2.921
Passivo
Mútuo
2018
2017
Eneva S.A. c)
279.708 264.564
279.708 264.564
Operações comerciais
Eneva S.A. a)
5.998
7.565
Eneva Comercializadora de Energia
2.177
41.572
Itaqui Geração de Energia S.A.
387
387
Porto do Pecém Transportadora de Minérios S.A.
1
1.329
Mabe - Retenções contratuais b)
16.888
16.888
Eneva Participações S.A. a)
219
219
Pecem Operação e Manut de Unidades de
 Operação Elétrica
-
250
Uniper Global Commodities SE
-
23.926
25.670
92.136
Passivo circulante
16.888
81.403
Passivo não circulante
288.490 275.297
Resultado
2018
2017
Eneva S.A.a)
(10.577) (30.037)
Itaqui Geração de Energia S.A.
19
Pecém Operação e Manut de Unidades de
 Operação Elétrica
-
-
Eneva Comercializadora de Energia
(16.121) (44.766)
Parnaíba Geração e Comercialização
-
4.180
(26.679) (70.623)
a) O saldo em aberto é referente aos gastos relativos ao compartilhamento 
de recursos administrativos, que serão ressarcidos à Eneva S.A. e Eneva 
Participações S.A. b) O saldo refere-se a retenções contratuais dos contratos 
de construção da planta junto à empreiteira MABE. Os contratos em aberto 
estão sendo negociados com os fornecedores e as retenções serão pagas 
quando os contratos forem encerrados. c) O saldo de R$ 279.708 refere-
se a mútuo com Eneva S.A. (mutuante) e Pecém II Geração S.A e está 
sujeito a juros mensais de mercado (104% do CDI). Este contrato tem o 
vencimento vinculado a liquidação integral das dívidas junto aos credores 
do projeto, que são os bancos: BNB e BNDES. Para os valores a receber 
de empresas ligadas identificadas como partes relacionadas, a Administração 
entende pela não constituição de PCE, devido a compensação ser realizada 
através das transações mantidas entre as partes. A Administração realiza 
análises periódicas sobre a estrutura de capital e a melhor alocação dos fluxos 
de caixa de acordo com a estratégia do Grupo Eneva S.A. Remuneração 
dos membros do Conselho da Administração e da Diretoria: De acordo 
com a Lei 6.404/1976 e com o estatuto social da Cia., é responsabilidade dos 
acionistas, em Assembleia Geral, fixar o montante global da remuneração 
anual dos administradores cabendo ao Conselho de Administração, efetuar 
a distribuição da verba entre os administradores. Desta forma, os montantes 
referentes à remuneração do pessoal-chave da administração estão 
apresentados abaixo:
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DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO  |  SÉRIE 3  |  ANO XI Nº107  | FORTALEZA, 07 DE JUNHO DE 2019

                            

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