DOE 18/07/2019 - Diário Oficial do Estado do Ceará

                            SISTEMA DE PRODUÇÃO       
UNIDADE ANIMAL
EXCREÇÃO ANUAL POR ANIMAL ALOJADO
N
P2O5
K2O
--------------- KG.ANO-1 ---------------
Unidade de Terminacaoa
Suíno alojado
8,00
4,30
4,00
UPL 25kgb
Fêmea alojada
25,70
18,00
19,40
Crechec
Leitão alojado
0,40
0,25
0,35
UPL 6kgd
Fêmea alojada
14,50
11,00
9,60
Ciclo Completoe
Fêmea alojada
85,70
49,60
46,90
a. Considerando 3,26 lotes por ano (lotes de 105 dias e 7 dias de intervalo entre lotes). Fonte: Tavares (2012).
b. Considerando 2,35 partos por fêmea alojada por ano e a produção de 28 leitões por fêmea alojada por ano. Fonte: CORPEN (2003); Dourmade et al. (2007).
c. Fonte: CORPEN (2003); Dourmade et al. (2007).
d. Calculado descontando-se a produção de nutrientes da fase Creche em relação a UPL 25 kg. Fonte: CORPEN (2003);
Dourmade et al. (2007).
e. Considerando 2,35 partos por fêmea alojada por ano, a produção de 28 leitões por fêmea alojada por ano e 12 suínos
terminados por fêmea alojada por ano. Calculado a partir dos dados de UPL 25 kg e terminação. Fonte: CORPEN (2003); Dourmade et al. (2007).
*Utilizou-se como referência CORPEN (2003) e Dourmade et al. (2007).
Tabela 04. Perdas ou remoção de nutrientes em diferentes sistemas de tratamento ou armazenamento dos dejetos.
SISTEMA DE TRATAMENTO E ARMAZENAMENTO
NUTRIENTE
N
P2O5
K2O
--------------- % --------------
Esterqueiraa
40 – 50
0
0
Biodigestor e lagoa anaerobiab
50 – 60
0
0
Compostagemc
60 – 70
0
0
Separação de fases (decanter) – remoção da fase líquida (dejeto fresco)d
10 – 15
50 – 55
15 – 25
Separação de fases (decanter) – remoção da fase líquida (dejeto velho)d
10 – 15
40 – 50
15 – 25
Outros
Informar eficiência do equipamento ou do sistema de tratamento dos dejetos, 
citando referencia científica ou laudo técnico do equipamento
a Fonte: Higarashi (dados não publicados);
b Fonte: Vivan et al. (2010);
c Fonte: Angnes et al. (2013);
d Fonte: Oliveira (2009).
Tabela 05. Índice de eficiência agronômica dos nutrientes de acordo com o tipo de fertilizante.
TIPO DE FERTILIZANTE ORGÂNICO
ÍNDICE DE EFICIÊNCIA AGRONÔMICA (1º + 2° 
CULTIVOS)
N
P2O5
K2O
------------- % ------------
Dejeto liquido de suínos (não tratado, efluente de biodigestor e separação de fases)a
80
100
100
Esterco sólido de suínos (separação de fases)
80
100
100
Composto orgânico e cama sobreposta
40b
100c
100c
a.Fonte: CQFS-RS/SC (2004);
b.Fonte: Giacomini e Aita (2008);
c. Não determinado, considerar 100%.
Planilha 01 – Resultado do monitoramento das áreas agrícolas sob adubação com fertilizantes orgânicos de suínos.
TALHÃO
COORDENADAS DAS AMOSTRAS DE SOLO
POSSE
ÁREA 
(HA)
SOLO
NOME/Nº
X
Y
P/T
ARGILA (%)
LCA-P (MG.
DM-3)
TEOR P 
(MEHLICH-I)
TEOR CU
TEOR 
ZN
mg.dm-3
 
 
 
 
 
 
 
 
 
P= área própria, T= área de terceiros, LCA-P (mg.dm-3) = 40 + Argila (%)
Anexo IV
Recomendações Técnicas de Dimensionamento do Sistema de Armazenamento de Dejetos
Para dimensionamento do volume real dos sistemas de armazenagem, recomenda-se que sejam usadas as seguintes equações:
Vest = Veflu + Vseg
Onde:
Vest = Volume estimado para a esterqueira (m3);
Veflu = Volume total de efluentes produzidos na granja (m3);
Vseg = Volume de segurança estimado para a esterqueira (m3);
Veflu = ta x Vdej
Onde:
ta = Tempo de armazenamento (dias);
Vdej = Volume de dejetos produzido diariamente na granja (m3/dia);
Vseg = β.Veflu.{( α + Bal_PE)}
Onde:
Bal_PE = Somatório do Balanço entre a Precipitação média mensal e a Evaporação Potencial mensal, da série histórica registrada na estação meteorológica, 
dos quatro meses sequenciais mais críticos do ano, mais próxima do local do projeto (m);
β =Coeficiente estimado em função da profundidade da esterqueira, para esterqueira com 2,50 m de profundidade β=0,4 (1/ 2,50);
α = O coeficiente de segurança recomendado e 0,25;
Bal_PE = Σ (Prec – EP)
Onde:
Prec = Precipitação média mensal, somatório da série histórica registrada na estação meteorológica, dos quatro meses sequenciais mais críticos do ano, mais 
próxima do local do projeto (m);
EP = Evaporação Potencial, somatório dos totais mensais da série histórica registrada na Estação meteorológica, dos quatro meses sequenciais mais críticos 
do ano, mais próxima do local do projeto, determinada em tanque classe A (m);
EP = m . Et
Onde:
EP = evaporação potencial (m/dia);
m = fator de proporcionalidade em função da estação meteorológica (usar m = 1 quando não for possível determinar o fator de proporcionalidade);
Et = evaporação média mensal observada no tanque classe A (m/dia).
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DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO  |  SÉRIE 3  |  ANO XI Nº134  | FORTALEZA, 18 DE JULHO DE 2019

                            

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