DOE 01/08/2019 - Diário Oficial do Estado do Ceará

                            DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO EXERCÍCIOS FINDOS 
  
 
 
 
Reserva de lucros
  
 
 
 
 
 
 
Lucros 
  
 
 
 
Reserva para 
 
 (Prejuízos) 
Total
  
Capital social 
AFAC 
Reserva legal 
contingências 
A realizar 
Total acumulados Patrimônio Líquido
Saldos em 31 de dezembro de 2016  
90.000   
-    
 9.357  
 22.622  
 36.795  
 68.774  
 -    
 158.774 
Lucro líquido do exercício 
 -    
 -    
 -    
 -    
 -    
 -    
 11.733  
 11.733 
Reserva legal 
 -    
 -    
 587  
 -    
 -    
 587  
 (587) 
 - 
 
 
Dividendos 
 -    
 -    
 -    
 -    
 -    
 -     (10.300) 
 (10.300)
Retenção de lucros 
 -    
 -    
 -    
 -    
 846  
 846  
 (846) 
 - 
 
 
Constituição de reserva para contingências 
 -    
 -    
 -    
 15.173  
 (15.173) 
 -    
 -    
 - 
 
 
Saldos em 31 de dezembro de 2017 
 90.000  
 -    
 9.944  
 37.795  
 22.468  
 70.207  
 -    
 160.207 
Adiantamento para futuro aumento de capital  -    100.000  
 -    
 -    
 -    
 -    
 -    
 100.000
Reversão da reserva para contingências 
 -    
 -    
 -    
 (37.795) 
 -     (37.795) 
 37.795  
 - 
 
 
Prejuízo do exercício 
 -    
 -    
 -    
 -    
 -    
 -     (23.593) 
 (23.593)
Dividendos 
 -    
 -    
 -    
 -    
 (2.932) 
 (2.932) 
 -    
 (2.932)
Juros sobre o capital próprio 
 -    
 -    
 -    
 -     (10.500) 
 (10.500) 
 -    
 (10.500)
Retenção de lucros 
 -    
 -    
 -    
 -    
 14.202  
 14.202  
 (14.202) 
 - 
 
 
Saldos em 31 de dezembro de 2018 
90.000   100.000  
 9.944  
 -    
 23.238  
 33.182  
 -    
 223.182 
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras 
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 DE DEZEMBRO DE 2018 E 2017
(EM MILHARES DE REAIS, EXCETO QUANDO INDICADO DE OUTRA FORMA)
1 - Contexto Operacional A Expresso Guanabara 
S.A. (“Companhia”), com sede em Fortaleza – CE, 
é uma Sociedade Anônima de capital fechado que 
tem como objeto principal a prestação de serviço 
público de transporte interestadual e intermunicipal 
de passageiros, além dos serviços de fretamento de 
ônibus e de administração de terminais rodoviários 
de passageiros. Os serviços de transporte 
rodoviário interestadual e intermunicipal de 
passageiros, 
são 
regulados 
pelos 
poderes 
concedentes Federal ou Estaduais, por intermédio 
das 
agências 
reguladoras 
conforme 
segue: 
Transporte rodoviário interestadual de passageiros 
• Agência Nacional de Transportes Terrestres 
(“ANTT”): modalidade de autorização, com prazo 
indeterminado, atuando nos estados do Ceará, 
Bahia, Pernambuco, Maranhão, Rio Grande do 
Norte, Piauí, Pará, Paraíba, Alagoas, Sergipe, 
Tocantins, Goiânia, Distrito Federal, Rio de 
Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul. Transporte 
rodoviário 
intermunicipal 
de 
passageiros 
• 
Departamento Estadual de Trânsito do Estado do 
Ceará (“DETRAN CE”): modalidade de concessão, 
com prazo de término em novembro de 2019. • 
Departamento de Estradas de Rodagem do Estado 
da 
Paraíba 
(“DER 
PB”): 
modalidade 
de 
autorização, com prazo de término em setembro de 
2019. • Secretaria de Estado de Infraestrutura do 
Maranhão (“SINFRA MA”): modalidade de 
concessão, com prazo de renovação em negociação 
com o Poder Concedente. • Secretaria de 
Transportes do Estado do Piauí (“SETRANS PI”): 
modalidade de concessão, com prazo de término 
em abril de 2035. As demonstrações financeiras 
foram autorizadas pela Diretoria da Companhia em 
15 de maio de 2019. 2 - Base de Preparação e 
Apresentação As demonstrações financeiras da 
Companhia foram elaboradas com base nas 
práticas contábeis adotadas no Brasil, que levam 
em considerações, quando aplicáveis, a legislação 
societária 
brasileira, 
os 
Pronunciamentos, 
Orientações e Interpretações emitidas pelo Comitê 
de Pronunciamentos Contábeis (“CPC”), em 
conjunto com o Manual de Contabilidade do 
Serviço 
Público 
de 
Transporte 
Rodoviário 
Interestadual e Internacional de Passageiros - 
Revisão 2, emitido pela Agência Nacional de 
Transportes Terrestres (“ANTT”). A preparação de 
demonstrações financeiras requer o uso de certas 
estimativas contábeis e também o exercício de 
julgamento por parte da Administração. A 
Companhia revisa suas estimativas e premissas, 
pelo menos anualmente. Áreas consideradas 
significativas e que requerem maior nível de 
julgamento e estão sujeitas a estimativas incluem: 
perda por redução ao valor recuperável de ativos 
financeiros, provisões para riscos tributários, cíveis 
e trabalhistas e imposto de renda e contribuição 
social diferidos. A Companhia não possui outros 
itens de resultado abrangente além do lucro líquido 
do exercício findo em 31 de dezembro de 2018 e 
2017, em virtude disso, não é apresentada uma 
demonstração do resultado abrangente (DRA). 
Moeda funcional e moeda de apresentação Estas 
demonstrações financeiras estão apresentadas em 
Real, que é a moeda do principal ambiente 
econômico no qual a Companhia atua (“a moeda 
funcional”). Todas as informações financeiras 
apresentadas em Real foram arredondadas para o 
milhar mais próximo, exceto quando indicado de 
outra forma. As políticas contábeis significativas 
adotadas pela Companhia estão descritas nas notas 
explicativas específicas, relacionadas aos itens 
apresentados. Aquelas aplicáveis, de modo geral, 
em 
diferentes 
aspectos 
das 
demonstrações 
financeiras, estão descritas a seguir. 3 - Resumo 
das Principais Práticas Contábeis 3.1. Caixa e 
equivalentes de caixa Os equivalentes de caixa são 
mantidos com a finalidade de atender compromissos 
de caixa de curto prazo, e não para investimento ou 
outros fins. A Companhia considera equivalentes 
de 
caixa 
uma 
aplicação 
financeira 
de 
conversibilidade imediata em um montante 
conhecido de caixa e estando sujeita a um 
insignificante risco de mudança de valor. Por 
conseguinte, um investimento, normalmente, se 
qualifica como equivalente de caixa quando tem 
vencimento de curto prazo, por exemplo, três 
meses ou menos, a contar da data da contratação.3.2. 
Contas a receber e Perdas Créditos de Liquidação 
Duvidosa (“PCLD”) As contas a receber de clientes 
correspondem aos valores a receber de clientes 
pela prestação de serviços no decurso normal das 
atividades da Companhia. As contas a receber de 
clientes são inicialmente reconhecidos pelo valor 
justo e, subsequentemente, mensurados pelo custo 
amortizado com o uso do método da taxa efetiva de 
juros menos a PCLD (“impairment”). Na prática 
são normalmente reconhecidas ao valor faturado, 
ajustado pela provisão para impairment, se 
necessária. 
3.3. 
Estoques 
Referem-se 
ao 
combustível para consumo da frota de ônibus. São 
apresentados pelo método de custo médio. 3.4. 
Imobilizado O ativo imobilizado é demonstrado ao 
custo histórico, líquido de depreciação acumulada 
e perdas acumuladas por impairment se houver. 
Esse custo inclui os gastos diretamente atribuíveis 
necessários para preparar o ativo para o uso 
pretendido pela Administração. A depreciação é 
calculada e reconhecida na demonstração do 
resultado de forma linear ao longo da vida útil, as 
taxas que levam em consideração a vida útil 
econômica estimada dos bens. A Companhia 
mantém em seu ativo imobilizado frota de veículos 
de passageiros com vida útil de 5 anos para ônibus 
rodoviários. Por meio de avaliação interna, a 
Administração estimou que o valor residual e de 
depreciação dos ônibus rodoviários são de 
aproximadamente 30% e 70%, respectivamente. A 
estimativa foi realizada com base no valor de 
aquisição e do tipo de veículo. Um item do ativo 
imobilizado é baixado quando vendido ou quando 
nenhum benefício econômico futuro for esperado 
do seu uso ou venda. Eventuais ganhos ou perdas 
resultantes da baixa dos ativos são incluídos na 
demonstração do resultado no exercício em que o 
ativo for baixado. Revisão da estimativa da vida 
útil dos ativos imobilizados A Companhia revisou 
as estimativas de vida útil econômica da frota de 
veículos, determinando assim, as taxas de 
depreciação utilizadas para os principais ativos, 
ônibus rodoviários. Os especialistas contratados 
pela Administração emitiram um laudo de 
avaliação, 
considerando 
o 
planejamento 
operacional da Companhia para os próximos 
exercícios, os antecedentes internos, o plano de 
manutenção e utilização dos itens do ativo. Para os 
demais itens do ativo imobilizado não foram 
atribuídos valores residuais, uma vez que, devido 
às suas características e forma de utilização, esses 
ativos, quando realizados por venda, possuem 
valores irrelevantes. A vida útil estimada foi 
aplicada, prospectivamente, a partir de janeiro de 
2018, período em que a Companhia adotou esta 
estimativa, baseando-se nos saldos líquidos dos 
itens dos veículos de passageiros da Companhia. 
Revisão do valor recuperável dos ativos não 
financeiros Administração revisa anualmente o 
valor contábil líquido dos ativos com o objetivo de 
avaliar eventos ou mudanças nas circunstâncias 
econômicas, operacionais ou tecnológicas que 
possam indicar deterioração ou perda de seu valor 
recuperável. Sendo tais evidências identificadas e 
tendo o valor contábil líquido excedido o valor 
recuperável, 
é 
constituída 
provisão 
para 
desvalorização ajustando o valor contábil líquido 
ao valor recuperável. O valor recuperável de um 
ativo ou de determinada unidade geradora de caixa 
é definido como sendo o maior entre o valor em 
uso e o valor líquido de venda. Na estimativa do 
valor em uso do ativo, os fluxos de caixa futuros 
estimados são descontados ao seu valor presente, 
utilizando uma taxa de desconto antes dos impostos 
que reflita o custo médio ponderado de capital para 
a indústria em que opera a unidade geradora de 
caixa. O valor líquido de venda é determinado, 
sempre que possível, com base em contrato de 
venda firme em uma transação em bases 
comutativas, 
entre 
partes 
conhecedoras 
e 
interessadas, ajustado por despesas atribuíveis à 
venda do ativo, ou, quando não há contrato de 
venda firme, com base no preço de mercado de um 
mercado ativo, ou no preço da transação mais 
recente com ativos semelhantes. Durante os 
exercícios de 2018 e de 2017, a Companhia não 
constatou a existência de indicadores de que 
determinados ativos imobilizados poderiam estar 
acima do valor recuperável e, consequentemente, 
nenhuma provisão para perda de valor recuperável 
(“impairment”) 
dos 
ativos 
imobilizados 
é 
necessária. 3.5. Intangível São ativos não 
monetários sem propriedade física, cujo valor 
contábil é revisado anualmente quanto a seu valor 
recuperável ou, ainda, quando fortes evidências de 
alterações nas circunstâncias que indiquem que o 
valor contábil possa não ser recuperado. Direito de 
aumento de capital 
 
 100.000  
 - 
 
 
Dividendos pagos  
 
 (2.932)  (10.300)
IRRF pago s/ juros sobre 
capital próprio 
 
 (1.575)  (1.020)
Juros sobre capital 
próprio pagos 
 
 (9.068)  (1.700)
Recursos líquidos gerados (usados) nas 
atividades de financiamento  (3.922)  143.018 
Aumento no caixa e equivalentes 
de caixa 
 
15.620   154.539 
Demonstração do aumento no caixa e 
equivalentes de caixa:  
 
 
Caixa e equivalentes de caixa no início 
do exercício 
 
 155.548  
 1.009 
Caixa e equivalentes de caixa no final 
do exercício 
 
171.168  155.548 
Aumento no caixa e equivalentes 
de caixa 
 
 15.620   154.539 
237
DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO  |  SÉRIE 3  |  ANO XI Nº144  | FORTALEZA, 01 DE AGOSTO DE 2019

                            

Fechar