DOE 06/08/2019 - Diário Oficial do Estado do Ceará

                            CEARÁ DIESEL S.A.
CNPJ/MF nº 63.388.441/0001-22
cado. A Cia não efetua aplicações de caráter especulativo em derivativos ou 
quaisquer  outros ativos de risco. Os valores estimados de realização de ativos 
e passivos financeiros da Cia foram determinados por meio de informações 
disponíveis no mercado e metodologias apropriadas de avaliação. Entretanto, 
considerável julgamento foi requerido na interpretação dos dados de mercado 
para produzir a estimativa do valor de realização mais adequada. Como conse-
quência, as estimativas a seguir indicam, necessariamente, os montantes que 
poderão vir a ser realizados no mercado de troca corrente. O uso de diferentes 
metodologias de mercado pode ter um efeito material nos valores de realização 
estimados. Aplicações de renda fixa em CDB estão sendo apresentados pelo 
valor justo por meio do resultado. Para os demais ativos e passivos financeiros, 
dadas as características e os prazos de vencimento dos mesmos, a Administra-
ção acredita que os valores justos não diferem de forma relevante dos saldos 
contábeis. A Cia apresenta exposição aos seguintes riscos advindos do uso de 
instrumentos financeiros: - Risco de crédito; o Risco de liquidez; e - Risco de 
mercado. A Cia está exposta a riscos de mercado e os instrumentos financeiros 
foram marcados a mercado em 31/12/2018 e 2017, devidamente registrados 
em contas patrimoniais. As premissas de avaliação do seu valor podem ser 
sumarizadas. conforme seguem: Risco de crédito: Risco de crédito decorre 
da possibilidade da Cia sofrer perdas financeiras em função da inadimplência 
de suas contrapartes ou de instituições financeiras depositárias de recursos ou 
de investimentos financeiros. Historicamente, a Cia não tem sofrido perdas 
relevantes decorrentes da falta de cumprimento de obrigações financeiras por 
parte dos projetos que realiza. Risco de liquide: Risco de liquidez é o risco de a 
Cia encontrar dificuldades em cumprir com as obrigações associadas com seus 
passivos financeiros que são liquidados com pagamentos à vista ou com outro 
ativo financeiro. A abordagem da Cia na Administração de liquidez é de garan-
tir, o máximo possível, que sempre tenha liquidez suficiente para cumprir com 
suas obrigações ao vencerem, sob condições normais e de estresse, sem causar 
perdas inaceitáveis ou com risco de prejudicar a sua reputação. Risco de mer-
cado: Risco de mercado é o risco que alterações nos preços de mercado, tais 
como as taxas de juros das aplicações financeiras ou arrendamentos obtidos 
pela Cia, uma vez que os ganhos ou perdas realizadas em função do seu por-
tfólio de investimento ou decorrente de seus investimentos ou participações 
em instrumentos financeiros podem oscilar em função dos juros contratados. 
A Cia administra os riscos de mercado através de aplicações financeiras em 
títulos de baixo risco de mercado e com baixa alavancagem financeira, sempre 
em instituições financeiras com excelentes qualificações de mercado. Gestão 
de capital: O objetivo principal da gestão de capital da Cia é assegurar que 
este mantenha uma classificação de crédito forte e uma razão de capital livre 
de problemas a fim de apoiar os negócios e maximizar o valor do acionista. 
A Cia administra a estrutura do capital e a ajusta considerando as mudanças 
nas condições econômicas. Para manter ou ajustar a estrutura do capital, a 
Administração pode ajustar o pagamento de dividendos aos acionistas. Em 
31/12/2018 e 2017. a Cia não possui contratos de derivativo em aberto. Valor 
justo dos instrumentos financeiros: Existem três tipos de níveis para classifi-
cação do valor justo referente a instrumentos financeiros, a hierarquia fornece 
prioridade para preços cotados não ajustados em mercado ativo referente a ati-
vo ou passivo financeiro. A classificação dos níveis hierárquicos pode ser apre-
sentada conforme exposto abaixo: - Nível 1 - Preços cotados (não ajustados) 
em mercados ativos para ativos ou passivos idênticos a que a entidade possa ter 
acesso na data de mensuração. - Nível 2 - Técnicas de avaliação para as quais a 
informação de nível mais baixo e significativa para mensuração do valor justo 
seja direta ou indiretamente observável. - Nível 3 - Técnicas de avaliação para 
as quais a informação de nível mais baixo e significativa para mensuração do 
valor justo não esteja disponível. O valor justo hierárquico, contábil e de mer-
cado dos principais instrumentos Cia em 31/12/2018 e 2017 são como segue:
Ativo
Categoria
Ni-
vel
2018
2017
Contá-
bil
Valor 
justo
Con-
tábil
Valor 
justo
Caixa e equivalen-
tes de caixa
Valor justo por 
meio de resultado
2
135.937 135.937 17.367 17.367
Titulos e valores 
mobiliários
Valor justo por 
meio de resultado
2
12.696 12.696 15.702 15.702
Contas a receber
Custo amortizado
2
19.394 19.394 22.032 22.032
Partes relacionadas Custo amortizado
2
1.174
1.174
-
-
Outros créditos
Custo amortizado
2
492
492
739
739
Depósitos judiciais Custo amortizado
2
80
80
95
95
Passivo
Fornecedores
Custo amortizado
2
15.869 15.869 10.998 10.998
Outras contas a 
pagar
Custo amortizado
2
160
160
33
33
Partes relacionadas Custo amortizado
2
105.997 105.997
-
-
As aplicações financeiras registradas nas demonstrações financeiras (classifi-
cadas tanto como caixa e equivalentes de caixa quanto títulos e valores mobi-
liários) aproximam-se dos valores de mercado, pois são efetuadas a juros pós-
-fixados. Estima-se que os valores contábeis das contas a receber de clientes e 
das contas a pagar aos fornecedores estejam próximos de seus valores justos 
de mercado, em virtude do curto prazo das operações realizadas. 24. Eventos 
Subsequentes: A Cia avaliou os acontecimentos entre a data base das presentes 
Demonstrações Financeiras e a data de divulgação das mesmas e não encon-
trou eventos subsequentes a serem divulgados nas linhas gerais das normas 
contábeis pertinentes ao assunto. 
Diretoria Executiva:  Diretor Presidente: Jacob Barata; Diretor Vice-Presiden-
te David Ferreira Barata; Diretora Vice-presidente: Rosane Ferreira Barata; 
Diretora Vice-Presidente: Maria da Glória Barata Rothier; Diretor Superin-
tendente: Antônio Pádua Arantes; Contabilista Responsável: Darcy de Melo 
Moret - Contador - CRC-RJ 077.348/O.
Relatório dos Auditores Independentes: Opinião: Examinamos as demons-
trações financeiras da Ceará Diesel S.A. (“Cia”), que compreendem o balanço 
patrimonial em 31/12/2018 e as respectivas demonstrações do resultado, das 
mutações do patrimônio liquido e dos fluxos de caixa para o exercicio findo 
naquela data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o 
resumo das principais políticas contábeis. Em nossa opinião, as demonstra-
ções financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os as-
pectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Ceará Diesel S.A. em 
31/12/2018, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para 
o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas 
no Brasil. Base para opinião: Nossa auditoria foi conduzida de acordo com 
as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, 
em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir intitulada 
“Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras”. 
Somos independentes em relação à Cia, de acordo com os princípios éticos 
relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas 
profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade e cumprimos 
com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas.  Acredi-
tamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para funda-
mentar nossa opinião. Outros assuntos: Auditoria dos valores correspondentes 
ao exercício anterior: As demonstrações financeiras da Ceará Diesel S.A., 
referentes ao exercicio findo em 31/12/2017, apresentadas para fins de compa-
ração, não foram examinadas por nós nem por outros auditores, consequente-
mente não emitimos opinião sobre elas. Responsabilidades da Administração 
e da governança pelas demonstrações financeiras: A Administração é respon-
sável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financei-
ras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles 
internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de 
demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente 
se causada por fraude ou erro. Na elaboração das demonstrações financeiras, 
a Administração é responsável pela avaliação da capacidade de a Cia conti-
nuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com 
a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das 
demonstrações financeiras, a não ser que a Administração pretenda liquidar a 
Cia ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para 
evitar o encerramento das operações. Os responsáveis pela governança da Cia 
são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração 
das demonstrações financeiras. Responsabilidades do auditor pela auditoria 
das demonstrações financeiras: Nossos objetivos são obter segurança razoável 
de que as demonstrações financeiras, tomadas em conjunto, estão livres de 
distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir 
relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto 
nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acor-
do com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as 
eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorren-
tes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente 
ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as 
decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstra-
ções financeiras. Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas 
brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional 
e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso: Co-
municamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros 
aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações sig-
nificativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos 
controles internos que identificamos durante nossos trabalhos. - Identificamos 
e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, 
independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos 
procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evi-
dência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. 
O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior 
do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar 
os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas 
intencionais. - Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a 
auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados às circuns-
tâncias, mas, não, com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos 
controles internos da Cia. - Avaliamos a adequação das políticas contábeis uti-
lizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações 
feitas pela Administração. - Concluímos sobre a adequação do uso, pela Ad-
ministração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evi-
dências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos 
ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacida-
de de continuidade operacional da Cia. Se concluirmos que existe incerteza 
relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as 
respectivas divulgações nas demonstrações financeiras ou incluir modificação 
em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões 
estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso 
relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Cia a não mais 
se manter em continuidade operacional. - Avaliamos a apresentação geral, a 
estrutura e o conteúdo das demonstrações financeiras, inclusive as divulgações 
e se as demonstrações financeiras representam as correspondentes transações 
e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada.
Rio de Janeiro, 15/05/2019.  
                                                        CRC/RJ 2026/O-5
Mário Vieira Lopes - Contador - CRC-RJ-060.611/O-0.
 José Carlos de Almeida Martins - Contador - CRC-RJ-036.737-0
5 PÁG - CEARÁ
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DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO  |  SÉRIE 3  |  ANO XI Nº147  | FORTALEZA, 06 DE AGOSTO DE 2019

                            

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