DOE 12/08/2019 - Diário Oficial do Estado do Ceará

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NOVA EÓLICA BURITI S.A.
CNPJ/MF nº 11.646.785/0001-90
Demonstrações Contábeis referentes aos exercícios sociais encerrados em 31/12/2018 e 2017 (Valores expressos em milhares de reais – r$)
Balanços Patrimoniais
Ativos
2018
2017
Circulantes
10.300 23.712
Caixa e equivalentes de caixa
1.033
281
Aplicações financeiras vinculada 1.044 21.595
Contas a receber
7.716
1.531
Impostos a recuperar
303
42
Despesas antecipadas
158
131
Adiantamentos
21
108
Outros Ativos
24
24
Não circulantes
120.551 115.983
Depósitos judiciais
–
286
Partes relacionadas
3
7.492
Impostos diferidos
–
786
Imobilizado
120.549 107.419
Total dos ativos
130.851 139.695
Passivos e PL/Circulantes
20.317
68.156
Fornecedores
6.665
721
Contas a pagar
12.901
4.176
Empréstimos e financiamentos
–
61.382
Obrigações sociais
41
100
Impostos a recolher
710
1.777
Não circulantes
93.198
39.484
Contas a pagar
10.537
7.361
Dividendos a pagar
251
251
Emprestimos e financiamentos
66.185
–
Partes relacionadas
16.225
31.871
Patrimônio líquido
17.336
32.055
Capital social
53.222
53.222
Reserva de lucros
83
83
Lucros (prejuízos) acumulados (35.969) (21.250)
Total dos passivos e 
patrimônio líquido
130.851 139.695
Demonstrações dos Resultados
2018
2017
Receita líquida de vendas
(Reapre- 
sentado)
Venda de energia
4.714
7.872
Total
4.714
7.872
Custo de operação
(12.865) (11.316)
(Prejuízo) lucro bruto
(8.151) (3.444)
Receitas (despesas) operacionais
Despesas administrativas
(875) (1.036)
Despesas tributárias
(62)
(4)
Perda por desvaloriz. de ativos
(3.077)
–
Outros ganhos (perdas), líquidos 
392 (2.584)
Total
(3.622) (3.624)
(Prejuízo) lucro operacional  
antes do resultado financeiro (11.772) (7.068)
Resultado financeiro
Receitas financeiras
2.224
873
Despesas financeiras
(4.878) (7.105)
Total
(2.654) (6.232)
(Prejuízo) lucro antes do IRPJ  
e da contribuiçao social 
(14.426) (13.300)
Imposto de renda corrente
37
(513)
Contribuição social corrente
21
(248)
Imposto de renda diferido
(221)
130
Contribuição social diferida
(129)
82
Total
(293)
(550)
Prejuízo do exercício das 
operações continuadas
(14.719) (13.850)
Prej. do exerc. das oper. descontinuadas
(Prej.) lucro líq. do período
(14.719) (13.850)
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido
Capital social Reserva de capital Lucros/Prej. acumulados
Total
Saldo 31/12/2016 (Repres.) 
53.222
83
(7.401)
45.904
Lucro/Prej. do período
–
–
(13.850) (13.850)
Saldo 31/12/2017
53.222
83
(21.250)
32.055
Divid. Propostos
–
–
(14.719) (14.719)
Saldo 31/12/2018
53.222
83
(35.969)
17.336
Demonstrações dos Fluxos de Caixa 
2018
2017
Fluxo de caixa das atividades 
operacionais
(Reapre- 
sentado)
Lucro ou prej. do período
(14.719) (13.850)
Aj. p/ reconciliar o (prej.) lucro líq. período c/ 
o cx. (aplic. nas) gerado pelas ativid. operac.:
Depreciação e amortização
7.243
6.915
Amortização do custo de 
transação – empréstimos
(141)
45
Enc. finan. e var. monet. líquidos 4.944
6.818
Apropriação de seguros
145
147
Baixa do ativo imobiliz. e intangível 
–
4.571
IRPJ e CSLL diferidos
786
(842)
(Aumento) redução nos ativos:
Contas a receber
(6.185)
1.470
Impostos a recuperar
(262)
(9)
Partes relacionadas
7.489
(615)
Despesas antecipadas
(173)
(142)
Depósitos judiciais
286
(210)
Adiantamento a fornecedores
87
(95)
Outros ativos
(1)
(12)
Aumento (redução) nos passivos:
Fornecedores
5.944 (1.562)
Contas a pagar
11.901
11.385
Obrigações sociais
(59)
(196)
Impostos a recolher
(2.074)
(379)
Partes relacionadas
(15.647)
7.964
Juros pagos
–
(535)
IRPJ e CSLL pagos
1.007
–
Cx. (aplic. nas) gerado pelas 
atividades operacionais 
574
20.869
Fluxo de caixa das atividades de investimento
Aumento do imobilizado
(20.373)
(459)
Aplicações financ. vinculadas 
20.551 (21.145)
Cx. líq. aplic. nas ativ. de invest. 
178 (21.604)
Fluxo de caixa das ativid. de financiamento
Pagam. de empréstimos – principal 
–
(736)
Cx. líq. gerado pelas (aplicado  
nas) atividades de financiamento 
–
(736)
Aumento (redução) do saldo de  
caixa e equivalentes de caixa 
752 (1.471)
Caixa e equivalentes de caixa
No início do período 
281
1.752
No final do período 
1.033
281
Aumento (redução) do saldo de  
caixa e equivalentes de caixa 
752 (1.471)
Demonstração dos Valores Adicionados
Receita líquida de vendas
2018
2017
(Reapre- 
sentado)
Venda de energia
5.311
8.177
Insumos adquiridos de terceiros
Custo da venda de energia, prest.  
de serviço de const. e operação (2.263) (1.127)
Valor adicionado bruto
3.048
7.050
Depreciação e amortização
(7.243) (6.915)
Valor adicionado líq. produzido 
(consumido) pela companhia (4.196)
135
Valor adicionado recebido em transferência
Receitas financeiras
2.611
873
Vlr. adicion. total a distribuir
(1.584)
1.009
Distrib. do valor adicionado
1.151
865
Pessoal: Remuneração direta
733
578
Benefícios
224
240
Fgts
194
47
Impostos, taxas e contribuições: 3.117
3.215
Federais
3.117
3.214
Estaduais
–
1
Remun. de capitais de terceiros: 8.866
10.779
Juros
4.816
7.053
Aluguéis
67
59
Despesas financeiras
61
52
Outras
3.922
3.614
Remuneração de capitais próprios:
Lucro líq. (prej.) do período
(14.719) (13.850)
Valor adicion. total distribuido (1.584)
1.009
Notas explicativas às demonstrações financeiras
1. Contexto Operacional – A Nova Eólica Buriti 
S.A. é uma sociedade por ações de capital fechado 
constituída em 11/01/2010, com o objetivo de 
geração e comercialização de energia elétrica, 
localizada em Acaraú, Estado do Ceará, autorizada 
a estabelecer-se como produtora independente de 
energia elétrica pelo prazo de 30 anos (Resolução 
ANEEL Nº 562, de 10/06/2010) e com contrato 
de venda de energia firmado com a Câmara de 
Comercialização de Energia Elétrica – CCEE 
por um prazo de 20 anos, contando com uma 
capacidade de produção instalada de 30,0 MWh.
Usina
Quantidade 
MWh/Ano
Preço R$/ 
Mwh(IPCA)
Assinatura 
do contrato
Data planejada da 
operação comercial
Encerramento 
do contrato
Buriti
96.360
251,39
Set/2010
Abr/2014
Jul/2033
2. Apresentação das demonstrações financeiras 
– 
2.1 
Declaração 
de 
conformidade: 
As 
demonstrações financeiras foram elaboradas e 
estão apresentadas em conformidade com as 
práticas contábeis adotadas no Brasil e com 
observância às disposições contidas na Lei das 
Sociedades por Ações e incorporam as alterações 
trazidas pela Lei no 11.638/07 e nº 11.941/09. 2.2 
Base de elaboração: As demonstrações financeiras 
foram preparadas com base no custo histórico 
como base de valor. O custo histórico geralmente 
é baseado no valor justo das contraprestações 
pagas em troca de ativos. 2.3 Moeda funcional e 
de apresentação: As demonstrações financeiras 
individuais da Sociedade são apresentadas em 
reais (R$), que é a moeda funcional e de 
apresentação. 
2.4 
Principais 
estimativas 
e 
julgamentos contábeis críticos: A preparação das 
demonstrações 
financeiras 
exige 
que 
a 
Administração da Companhia faça julgamentos e 
adote estimativas e premissas que afetam a 
aplicação de políticas contábeis e os valores 
reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. 
Por definição, as estimativas contábeis resultantes 
raramente serão iguais aos respectivos resultados 
reais. Desta forma, a Administração da Companhia 
revisa as estimativas e premissas adotadas de 
maneira contínua. Os ajustes oriundos no 
momento destas revisões são reconhecidos no 
período em que as estimativas são revisadas e 
aplicadas de maneira prospectiva. As contas 
contábeis que requerem a adoção de premissas e 
estimativas, que estão sujeitas a um maior grau de 
incertezas e que podem resultar em um ajuste 
material são: • Impostos a recuperar • Impostos 
diferidos • Imobilizado • Intangível • Riscos 
trabalhistas, cíveis e fiscais 3. Resumo das 
principais práticas contábeis – As principais 
políticas contábeis adotadas pela Sociedade 
apresentam-se como segue: a) Caixa e equivalentes 
de caixa: compreendem saldos de caixa e 
investimentos 
financeiros 
com 
vencimento 
original de três meses ou menos a partir da data da 
contratação, os quais estão sujeitos a um risco 
insignificante de alteração no valor justo e são 
utilizados pela Companhia na gestão das 
obrigações de curto prazo. b) Imobilizado: 
registrados ao custo histórico de aquisição ou 
construção. Os ativos estão deduzidos de 
depreciação acumulada e das perdas por 
recuperação, quando aplicável. A depreciação é 
calculada pelo método linear, por categoria de 
bem, às taxas anuais que representam a vida útil-
econômica estimada desses bens. O resultado na 
alienação ou na retirada de um item do ativo 
imobilizado é determinado pela diferença entre o 
valor da venda e o saldo contábil do ativo e é 
reconhecido no resultado do exercício. c) Provisão 
para redução ao provável valor de realização dos 
ativos não circulantes ou de longa duração: A 
Sociedade analisa periodicamente a existência de 
evidências de não realização do valor contábil de 
um ativo. Caso sejam identificadas tais evidências, 
a Sociedade estima o valor recuperável do ativo 
(“impairment”) para determinar eventual provisão 
para trazer os saldos contábeis aos valores de 
realização. 
A 
Administração 
revisa 
a 
recuperabilidade do valor contábil dos ativos não 
circulantes ou de longa duração. O objetivo é o de 
determinar e avaliar a ocorrência de eventos que 
indiquem que o valor contábil de um ativo ou 
grupo de ativos poderá não ser recuperado. Os 
ativos são agrupados e avaliados com base nos 
fluxos de caixa descontados do negócio projetados 
para o período correspondente à vida remanescente 
estimada dos ativos, considerando o prazo do 
contrato de venda de energia de 20 anos. Uma 
perda é reconhecida com base no montante pelo 
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DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO  |  SÉRIE 3  |  ANO XI Nº151  | FORTALEZA, 12 DE AGOSTO DE 2019

                            

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