DOE 14/08/2019 - Diário Oficial do Estado do Ceará

                            Sede: Av. Dr. Silas Munguba, 5.700 - Fortaleza - Ceará - Capital Aberto - CNPJ nº 07.237.373/0001-20
corporativa, implantadas sob a orientação da superior administração do 
Banco e dos órgãos supervisores.
Estrutura de Gerenciamento de Capital
A Diretoria Executiva é responsável pela definição da estrutura de 
gerenciamento de capital do Banco, incluindo o Plano de Capital para o 
período de 2019 a 2023, que foi aprovado pelo Conselho de Administração 
em 13.12.2018. É da responsabilidade da Diretoria de Controle e Riscos, 
o gerenciamento de capital, tendo sido estruturada unidade administrativa 
específica para esse fim, conforme requerido pelo CMN, em sua Resolução 
nº 4.557, de 23.02.2017. As informações referentes à Estrutura de 
Gerenciamento de Capital podem ser consultadas no portal www.bnb.gov.
br link “Sobre o Banco”.
Política Corporativa de Gestão de Riscos
A política corporativa de gestão de riscos contempla orientações e 
diretrizes integradoras das atividades do Banco para a gestão dos riscos 
de crédito, operacionais, de mercado, de liquidez, de taxa de juros para os 
instrumentos classificados na carteira bancária (IRRBB), de concentração 
e socioambiental. O Comitê de Gestão de Riscos aprecia e encaminha, 
para deliberação da Diretoria Executiva, e do Conselho de Administração, 
as propostas de criação e ajustes nas estratégias, políticas, modelos e 
procedimentos para gestão de riscos, ficando a cargo da Diretoria de Controle 
e Risco a coordenação da sua implementação e desempenho no Banco, 
por meio de unidade específica que realiza o gerenciamento integrado de 
riscos, em nível corporativo, definindo metodologias e modelos de gestão e 
promovendo a disseminação da cultura de gestão de riscos.  
Maiores informações relativas ao gerenciamento de riscos, focadas em 
questões acerca do Patrimônio de Referência (PR) e do montante dos ativos 
ponderados pelo risco (RWA), conforme prescreve a Circular nº 3.678, de 
31.10.2013, do Bacen, podem ser encontradas no portal www.bnb.gov.br 
link “Sobre o Banco”.
b) Risco de Crédito
O risco de crédito é a possibilidade de ocorrência de perdas associadas 
ao não cumprimento pela contraparte de suas obrigações nos termos 
pactuados; desvalorização, redução de remunerações e ganhos esperados em 
instrumento financeiro decorrentes da deterioração da qualidade creditícia 
da contraparte, do interveniente ou do instrumento mitigador; reestruturação 
de instrumentos financeiros ou custos de recuperação de exposições 
caracterizadas como ativos problemáticos.
Especificação
Exposição
30.06.2019
30.06.2018
Operações de concessão de crédito, coobri-
gações e Garantias Prestadas 
41.033.414
33.766.444
Público
1.183.581
1.207.700
Privado
39.849.833
32.558.744
Comércio
3.951.480
3.728.873
Comércio Exterior
853.003
902.477
Indústria
7.062.969
7.396.029
Infraestrutura
11.097.348
5.753.220
Microfinança Urbana
3.481.914
3.039.502
Pessoas Físicas
134.352
136.600
Rural
8.596.626
7.228.598
Outros Serviços 
4.672.141
4.373.445
Operações de Mercado
46.848.150
45.277.371
Títulos Públicos Federais
45.568.955
43.002.383
Operações Compromissadas
9.975.274
14.944.946
Outras
35.593.681
28.057.437
Depósitos Interfinanceiros
165.974
164.644
Outros Títulos e Valores Mobiliários
999.684
857.325
Outras Operações
113.537
1.253.019
Demais Ativos
5.376.787
5.293.663
Total 
93.258.351
84.337.478
O Banco utiliza-se do fluxo constante de informações para identificar, 
mensurar, monitorar, avaliar, reportar, controlar e mitigar o risco, de forma a 
manter a exposição ao risco de crédito em conformidade com os parâmetros 
definidos na Declaração de Apetite por Riscos - RAS. Para tanto, são 
utilizados diversos instrumentos, tais como: políticas de crédito, modelos 
e metodologias de avaliação de risco, metodologia para segregação do 
ativo de crédito em problemático e não problemático, relatórios gerenciais, 
sistema de classificação de risco e de cálculo de despesas com provisões 
para créditos de liquidação duvidosa.
Além disso, qualquer deferimento de limite de risco segue o modelo de 
alçadas por colegiado. De acordo com suas características e valor, os limites 
poderão ser calculados de forma automática ou analisados e decididos nos 
comitês de avaliação de crédito das Agências ou nos comitês de deferimento 
de limite de risco das Centrais de Apoio Operacional, ou ainda, serem 
encaminhados para decisão pelo comitê de deferimento de limite de risco 
para cliente na Direção Geral ou pela Diretoria Executiva.
Todas as operações de crédito, com exposição a risco para o banco, são 
objeto de classificação de risco, mediante a composição da avaliação de 
risco do cliente com a pontuação de risco da operação de crédito, de acordo 
com as características de valor, prazo, natureza, finalidade e situação das 
garantias quanto a sua suficiência e liquidez.
Garantias de Operações de Crédito acima de R$ 5.000 com Risco Total 
para o Banco
As garantias oferecidas para lastrear as operações de crédito são avaliadas 
em função de sua qualidade, grau de removibilidade e suficiência. Os saldos 
expostos a risco das operações de crédito com saldo acima de R$ 5.000 
importam em R$ 3.547.808 (R$ 3.526.882 em 30.06.2018). Essas operações 
estão lastreadas por garantias reais no montante de R$ 4.758.171 (R$ 
5.512.552 em 30.06.2018). 
c) Risco de Liquidez
Risco de liquidez é a possibilidade de ocorrerem desequilíbrios entre ativos 
negociáveis e passivos exigíveis (descasamentos) que possam afetar a 
capacidade de pagamento da instituição, bem como pela possibilidade de a 
instituição não conseguir negociar a preço de mercado uma posição, devido 
ao seu volume ser maior que o normalmente transacionado pelo mercado ou 
em razão de alguma descontinuidade deste.
O Banco utiliza-se de modelos de projeções para estimar as variações 
de caixa e gerenciar sua capacidade de honrar os compromissos futuros, 
comunicando a situação de liquidez da empresa à administração por meio 
de relatórios diários.
O relatório diário de gestão dos riscos de mercado e de liquidez contempla, 
dentre outros elementos, o índice de liquidez do Banco, representado 
pela razão das disponibilidades sobre os compromissos previstos para os 
próximos 90 dias. As disponibilidades que integram a base de cálculo desse 
índice são compostas por reservas bancárias e pela parcela de alta liquidez 
dos depósitos interfinanceiros, das operações compromissadas e da carteira 
própria de títulos.
Especificação
30.06.2019 
(%)
30.06.2018 
(%)
Índice de 
Liquidez
Na data-base
1.009,32
1.129,98
Média dos últimos 12 meses
887,80
856,85
Máximo dos últimos 12 meses
1.133,90
1.460,41
Mínimo dos últimos 12 meses
493,14
609,03
d) Risco de Mercado
Risco de mercado é a possibilidade de perda do valor econômico dos ativos 
e/ou de elevação do valor econômico dos passivos, assim como a redução 
de receitas financeiras e elevação de despesas financeiras, resultantes de 
variações em fatores como taxas de juros, taxas de câmbio, preços de ações 
e de commodities.
Na gestão dos riscos de mercado, o Banco adota metodologias e instrumentos 
validados pelo mercado, tais como:
a) Value at Risk (VaR) de operações ativas e passivas das carteiras de 
negociação;
b) variação no valor econômico dos instrumentos financeiros (ΔEVE) da 
carteira bancária;
c) variação do resultado da intermediação financeira (ΔNII) da carteira 
bancária;
d) mapa de requerimentos mínimos de capital;
e) relatório de exposição cambial;
f) análise de sensibilidade;
g) testes de estresse;
h) testes de aderência (backtesting); e
i) relatórios de acompanhamento dos limites estabelecidos para as parcelas 
de exposição a riscos de mercado.
Constitui atividade importante da gestão dos riscos de mercado a 
elaboração de relatórios gerenciais diários, trimestrais e anuais, destinados à 
administração e disponíveis aos órgãos reguladores e de controle. Referidos 
relatórios contêm, dentre outras, informações detalhadas e análises sobre 
os níveis de exposição das carteiras de negociação e bancária, níveis de 
exposição cambial e índices de liquidez.
Além desses relatórios, o monitoramento dos limites de exposição ao risco 
de mercado e de liquidez contempla um sistema de alerta, operacionalizado 
com o intuito de imprimir maior tempestividade às informações gerenciais 
necessárias à tomada de decisão pelas instâncias competentes, baseado nos 
procedimentos abaixo:
Limites de Exposição ao Risco
Procedimento de 
Controle
• 1% (um por cento) do valor do Patrimônio de 
Referência (PR) como possibilidade de perda 
máxima da Carteira de Negociação;
• 15% (quinze por cento) do valor do Patrimô-
nio de Referência (PR) nível I, como limite 
máximo para o resultado da variação no va-
lor econômico dos instrumentos financeiros 
(ΔEVE) utilizado para mensurar o risco de 
taxas de juros da carteira bancária (IRRBB);
Caso o nível de expo-
sição seja superior a 
80% do limite, a área 
de gestão de riscos 
emite alerta para a 
área financeira;
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DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO  |  SÉRIE 3  |  ANO XI Nº153  | FORTALEZA, 14 DE AGOSTO DE 2019

                            

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