DOE 27/02/2020 - Diário Oficial do Estado do Ceará
R$ por par
2014
2015
2016
2017
2018
2019
Var. 19/18
CAGR1 19/14
Receita bruta por par
13,27
14,58
15,18
15,92
16,33
16,66
2,0%
4,7%
Mercado interno
13,60
14,12
15,13
16,67
16,36
16,50
0,9%
3,9%
Exportação
12,29
15,91
15,33
13,81
16,22
17,30
6,7%
7,1%
Exportação em US$
5,22
4,78
4,39
4,33
4,44
4,39
(1,1%)
(3,4%)
Custo dos produtos vendidos
5,89
6,29
6,41
6,71
7,09
7,47
5,4%
4,9%
R$
2014
2015
2016
2017
2018
2019
Var. 19/18
CAGR1 19/14
Lucro básico por ação
0,5443
0,6114
0,7034
0,7328
0,6501
0,5489
(15,6%)
0,2%
Lucro diluído por ação
0,5431
0,6102
0,7019
0,7306
0,6483
0,5480
(15,5%)
0,2%
Dividendo por ação
0,2450
0,3059
0,3895
0,4188
0,3494
0,3057
(12,5%)
4,5%
Milhões de pares
2014
2015
2016
2017
2018
2019
Var. 19/18
CAGR1 19/14
Volumes
204,9
180,4
163,6
171,4
173,0
150,9
(12,8%)
(5,9%)
Mercado interno
152,7
134,5
123,6
126,4
132,5
120,0
(9,4%)
(4,7%)
Exportação
52,2
45,9
40,0
45,0
40,5
30,9
(23,8%)
(10,0%)
Margem %
2014
2015
2016
2017
2018
2019
Var. p.p.2 19/18
Var. p.p.2 19/14
Bruta
45,9%
48,5%
48,7%
48,9%
47,4%
45,6%
(1,8 p.p.)
(0,3 p.p.)
EBIT
17,4%
18,2%
19,5%
20,7%
19,6%
17,1%
(2,5 p.p.)
(0,3 p.p.)
EBITDA
19,6%
20,6%
22,4%
23,4%
22,4%
20,8%
(1,6 p.p.)
1,2 p.p.
Líquida
22,0%
25,0%
31,0%
29,3%
25,1%
23,9%
(1,2 p.p.)
1,9 p.p.
R$
2014
2015
2016
2017
2018
2019
Var. 19/18
CAGR1 19/14
Dólar final
2,6562
3,9048
3,2591
3,3080
3,8748
4,0307
4,0%
8,7%
Dólar médio
2,3536
3,3315
3,4901
3,1920
3,6545
3,9451
8,0%
10,9%
Liquidez
2014
2015
2016
2017
2018
2019
Var. 19/18
CAGR1 19/14
Liquidez geral
6,3
6,0
8,4
8,6
8,5
9,1
7,1%
7,6%
Liquidez corrente
6,8
5,4
9,1
8,8
8,0
8,9
11,3%
5,5%
Liquidez seca
6,0
4,6
8,1
8,0
7,2
8,0
11,1%
5,9%
Notas: 1) CAGR (Compound annual growth rate): Taxa composta de crescimento anual; 2) p.p.: pontos percentuais.
III. Desempenho Econômico-Financeiro: 1. Receita bruta de vendas: O fraco desempenho da receita bruta em 2019 (queda de 11%) é explicado
pela queda de 8,7% na receita bruta do mercado interno e de 18,8% na exportação. No mercado interno observamos que a queda foi próxima de 10%
para todos os segmentos que atuamos, como efeito dos problemas que tivemos no 1S19, segundo nossa avaliação, tivemos perda de market share.
Na exportação já esperávamos um ano difícil em função do cenário econômico internacional, onde persistem diversas barreiras à importação e
entraves burocráticos. Neste mercado a queda mais expressiva ocorreu na América do Sul (queda de 40%). A evolução destes números é melhor entendida
com os gráficos a seguir:
Receita bruta de vendas - R$ milhões
2.078
2.720
642
1.870
2.483
613
2.107
2.728
621
2.168
2.825
657
1.979
2.513
534
1.900
2.632
732
2014
2015
2016
2017
2018
2019
Mercado interno
Exportação
Volume de pares vendidos - milhões de pares
2014
2015
52
153
205
46
135
181
2016
40
124
164
2017
45
126
171
2018
40
133
173
2019
31
120
151
Mercado interno
Exportação
Participação % na receita bruta de vendas
2014
2015
76%
24%
2016
2017
2018
2019
72%
28%
Mercado interno
Exportação
75%
25%
77%
23%
77%
23%
79%
21%
24%
76%
25%
75%
Participação % no volume de pares
2014
2015
25%
75%
2016
2017
2018
2019
Mercado interno
Exportação
26%
74%
23%
77%
20%
80%
Mercado interno
Exportação
Total
Receita bruta por par - R$
2014
2015
2016
2017
2018
2019
14,12
15,91
14,58
15,13
15,33
15,18
16,67
13,81
15,92
16,36
16,22
16,33
16,50
17,30
16,66
13,60
12,29
13,27
Conforme dados da MDIC/SECEX/ABICALÇADOS, as exportações brasileiras de calçados em 2019 vs. 2018, apresentaram queda de 0,9% na receita
em dólar, 1,9% no preço médio por par exportado em dólar e crescimento de 0,9% no volume de pares vendidos. A Grendene teve queda de 24,7% na
receita de exportação em dólar, 1,1% no preço médio do par em dólar e 23,8% no volume de pares exportados. A nossa participação nas exportações
brasileiras de calçados, quando comparado 2019 vs. 2018, ficou em 26,9% nos volumes de pares.
2. Receita líquida de vendas:
Receita líquida de vendas - R$ milhões
2014
2015
2016
2017
2018
2019
2.233
2.203
2.045
2.252
2.333
2.071
3. Custo dos produtos vendidos (CPV): Em 2019, o CPV foi negativamente
impactado pelos gastos incorridos de cerca de R$10 milhões para adequação
da estrutura a uma realidade de volumes mais baixos. O custo total caiu
8,2%, bem menos que a queda na receita e no volume de pares, por conta de
custos fixos diluídos neste menor volume e efeito mix. A combinação destes
efeitos elevou o custo por par em 5,4%. Não obstante, nos últimos cinco
anos, com toda a volatilidade cambial, elevação do salário mínimo e pressões
inflacionárias no país nosso custo unitário (por par vendido) cresceu
4,9% a.a., inferior a taxa de inflação no período. Durante todo este período
(CAGR) o CPV total ficou negativo em 1,4% a.a., praticamente em linha
com a queda da receita líquida (1,5% a.a.).
CPV - R$ milhões
2014
2015
1.207
2016
1.049
2017
1.151
1.135
2018
2019
1.227
1.127
162
DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO XII Nº041 | FORTALEZA, 27 DE FEVEREIRO DE 2020
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