PETRÓLEO E LUBRIFICANTES DO NORDESTE S/A - PETROLUSA (Continuação) imobilizado são mensurados pelo custo histórico de aquisição ou construção, deduzidos de depreciação acumulada e perdas de redução ao valor recuperável (impairment) acumuladas. O custo inclui gastos que são diretamente atribuíveis à aquisição de um ativo. O custo de ativos construídos pela própria entidade inclui o custo de materiais e mão-de-obra direta, quaisquer outros custos para colocar o ativo no local e condições necessárias para que esses sejam capazes de operar de forma pretendida pela administração, os custos de desmontagem e de restauração do local onde estes ativos estão localizados, e custos de empréstimos sobre ativos qualificáveis. Depreciação - A depreciação é calculada sobre o valor depreciável, que é o custo de um ativo, ou outro valor substituto do custo, deduzido do valor residual. A depreciação é reconhecida no resultado baseando-se no método linear com relação às vidas úteis estimadas de cada parte de um item do imobilizado, já que esse método é o que mais perto reflete o padrão de consumo de benefícios econômicos futuros incorporados no ativo. O valor residual e a vida útil econômica estimada dos bens são revisados e ajustados, se necessário, na data de encerramento de cada exercício. Redução ao valor recuperável (impairment) de ativos não financeiros - Os ativos que estão sujeitos à depreciação ou à amortização são revisados para a verificação de impairment sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável. Uma perda por impairment é reconhecida pelo valor ao qual o valor contábil do ativo excede seu valor recuperável. Este último é o valor mais alto entre o valor justo de um ativo menos os custos de venda e o valor em uso. Para fins de avaliação do impairment, os ativos são agrupados nos níveis mais baixos para os quais existam fluxos de caixa identificáveis separadamente (Unidades Geradoras de Caixa - UGC). h) Provisões - Uma provisão é reconhecida, em função de um evento passado, se a Companhia tem uma obrigação legal ou construtiva que possa ser estimada de maneira confiável, e é provável que um recurso econômico seja exigido para liquidar a obrigação. As provisões são apuradas através do desconto dos fluxos de caixa futuros esperados a uma taxa antes de impostos que reflete as avaliações atuais de mercado quanto ao valor do dinheiro no tempo e riscos específicos para o passivo. i) Imposto de renda e contribuição social - O imposto de renda e a contribuição social do exercício corrente são calculados com base nas alíquotas de 15%, acrescidas do adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente de R$ 240 para imposto de renda e 9% sobre o lucro tributável para contribuição social sobre o lucro líquido. O imposto corrente é o imposto a pagar ou a receber esperado sobre o lucro ou prejuízo tributável do exercício, a taxas de impostos decretadas ou substantivamente decretadas na data de apresentação das demonstrações contábeis e qualquer ajuste aos impostos a pagar com relação aos exercícios anteriores. O imposto diferido é reconhecido com relação às diferenças temporárias entre os valores contábeis de ativos e passivos para fins contábeis e os correspondentes valores usados para fins de tributação. O imposto diferido é mensurado pelas alíquotas que se espera serem aplicadas às diferenças temporárias quando elas revertem, baseando-se nas leis que foram decretadas ou substantivamente decretadas até a data de apresentação das demonstrações contábeis. j) Distribuição de dividendos - O estatuto da Companhia e a legislação societária preveem que no mínimo 25% do lucro líquido anual ajustado sejam distribuídos como dividendos. Portanto, a Companhia registra provisão, no encerramento de cada exercício social, no montante do dividendo mínimo obrigatório que ainda não tenha sido distribuído, caso este limite não tenha sido atingido pelas remunerações intermediárias. Os dividendos superiores a esse limite são destacados em conta específica no patrimônio líquido denominada “Dividendo Adicional Proposto”. Quando deliberados pela Administração, os juros sobre capital próprio são computados aos dividendos do período. k) Passivos financeiros não derivativos - Passivos financeiros são reconhecidos inicialmente na data de negociação na qual a Companhia se torna uma parte das disposições contratuais do instrumento. A Companhia baixa um passivo financeiro quando tem suas obrigações contratuais retirada, cancelada ou vencida. A Companhia tem os seguintes passivos financeiros não derivativos: fornecedores e outras contas a pagar. São reconhecidos inicialmente na data de negociação na qual a Companhia se torna uma parte das disposições contratuais do instrumento. Tais passivos financeiros são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, esses passivos financeiros são medidos pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos. 4. Caixa e equivalente de caixa 2019 2018 Caixa 2 7 Bancos conta movimento 253 229 Certificado de depósito bancário – CDB 13.114 13.256 Total 13.369 13.492 As aplicações financeiras em Certificados de Depósitos Bancários – CDB são títulos de renda fixa, cuja remuneração é baseada substancialmente na variação do Certificado de Depósito Interbancário - CDI, e apresentaram taxa média de 100% do CDI 5. Contas a receber 2019 2018 Duplicatas a receber 1.193 1.189 Cheques em cobrança - 22 Perdas estimadas com creditos de liquidação duvidosa (228) (257) Total 965 954 As contas a receber têm os seguintes prazos de vencimento: 2019 2018 Vincendos 866 842 Vencidos Até 30 dias 23 59 De 31 a 60 dias 8 6 De 61 a 90 dias 1 9 De 91 a 120 dias 3 3 De 121 a 360 dias 2 - Mais de 360 dias 290 270 1.193 1.189 A Companhia constitui perdas estimadas com créditos de liquidação duvidosa com base na análise individualizada da carteira de clientes, considerando a expectativa de realização dos títulos. 6. Estoques 2019 2018 Matérias primas 558 416 Materiais de embalagem 257 190 Produtos acabados 119 140 Outros 6 10 Total 940 756 7. Tributos a recuperar 2019 2018 Imposto de renda retido na fonte – IRRF 120 94 IRPJ a compensar 19 32 CSLL a compensar 7 15 Pedido de restituição 12 691 Total 158 832 8. Investimentos Participação em outras sociedades 2019 2018 Petrolusa Refinadora de Óleos Ltda. 41 41 Perdas estimadas em investimentos (41) (41) Total - - A investida Petrolusa Refinadora de Óleos Ltda. encontra-se inativa e em processo de baixa do seu registro na Receita Federal do Brasil, motivo pelo qual a Companhia constituiu perdas estimadas em investimentos no valor correspondente. 9. Imobilizado 2019 2018 Taxa de Deprec. Total Deprec. Total Deprec. Custo Acumul. Líquido Custo Acumul. Líquido Terrenos 19 - 19 19 - 19 Edificações 4% 1.203 1.057 146 1.203 1.033 170 Instalações 10% 759 759 - 759 759 - Máq. e equip. 10% 578 575 3 578 574 4 Móveis e utens. 10% 296 288 8 296 286 10 Computadores e periféricos 20% 156 156 - 156 156 - Veículos 25% 1.358 1.358 - 1.358 1.358 - Total 4.369 4.193 176 4.369 4.166 203 A movimentação do saldo está demonstrada a seguir: Custo Deprec. Acumul. Total Saldo 31/12/2017 4.369 4.140 259 Adições/Depreciação - 56 (56) Saldo 31/12/2018 4.369 4.166 203 Ações/Depreciações - 27 (27) Saldo 31/12/2019 4.369 4.193 176 A Companhia realizou revisão das taxas de depreciação e tempo de vida útil destes bens, sendo mantidas as taxas de depreciação utilizadas anteriormente. 10. Fornecedores 2019 2018 Fornecedores diversos 241 251 Total 241 251 Referem-se a contas a pagar a fornecedores, basicamente de insumos, sem a incidência de encargos financeiros, com prazo previsto de liquidação entre 7 e 60 dias, não havendo títulos vencidos. 11. Obrigações sociais e tributárias 2019 2018 Provisão para férias 159 150 INSS/FGTS 170 165 ICMS 111 124 IPI 56 59 PIS/COFINS 53 65 Outros tributos 71 67 Total 620 630 12. Parcelamento de tributos 2019 2018 Parcelamento – Lei 10.684/2003 96 96 Provisão PAES 513 618 Total 609 618 Circulante 96 96 Não circulante 513 618 Em junho de 2003, a Companhia aderiu ao Parcelamento Especial (Paes), nos termos da Lei nº 10.684/03. A Companhia não concordou com a consolidação dos débitos tributários realizados pela Receita Federal do Brasil, motivando questionamentos administrativos. Em novembro de 2009, a Companhia optou pela migração dos débitos incluídos no Paes para o parcelamento instituído pela Lei nº 11.941/09, a qual estabelece condições de redução de multas e encargos moratórios. Em fevereiro de 2017 a Secretaria da Receita Federal consolidou o débito da Companhia. Continua 36 DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO XII Nº055 | FORTALEZA, 18 DE MARÇO DE 2020Fechar