DOE 12/03/2019 - Diário Oficial do Estado do Ceará
M. Dias Branco S.A.
Indústria e Comércio de Alimentos
(Companhia Aberta)
CNPJ nº 07.206.816/0001-15
continuação
do dólar em 25% (R$ 4,8435) e 50% (R$ 5,8122), respectivamente, nos
termos da Deliberação CVM nº 475/2008.
Posição
em risco
(USD)
Risco
Cenário
provável
Cenário
possível
(R$)
Cenário
remoto
(R$)
Contratos futuros
70.896 Alta do dólar
- (68.677) (137.354)
v. Risco de taxa de juros: A Companhia está exposta, principalmente, às
variações nas taxas de juros CDI e TJLP nas aplicações financeiras e
empréstimos e financiamentos.
Controladora
Consolidado
2018
2017
2018
2017
Ativos financeiros
Aplicações financeiras
indexadas ao CDI
357.614 931.344
457.427 932.007
Passivos financeiros
Operações em moeda estrangeira
com derivativos atrelados ao CDI (1)(540.834)
- (540.834)
-
Financiamentos indexados
ao CDI e TJLP
(248.806) (74.650) (271.063) (74.650)
Ativos - Passivos
(432.026) 856.694 (354.570) 857.357
Nota: (1) Vide comentário sobre risco de taxa de câmbio.
Análise de sensibilidade à variação do CDI: O quadro abaixo mostra a
projeção de perda que seria reconhecida nos próximos 12 meses, caso fosse
mantida a posição dos ativos indexados ao CDI líquidos dos passivos
atrelados ao CDI e à TJLP em R$ 354.470.
Posição
em risco
Risco
Cenário
provável
Cenário
possível
Cenário
remoto
Passivos líquidos
(354.470)
Aumento
do CDI
-
(5.672) (11.343)
O cenário provável considerou a manutenção da cotação do CDI em 31 de
dezembro de 2018 em 6,40% a.a.. Os demais cenários, possível e remoto,
consideraram um acréscimo da cotação em 25% (8,00% a.a.) e 50% (9,60%
a.a.), respectivamente. A Administração da Companhia entende que é baixo o
risco de grandes variações no CDI em 2019, levando-se em conta o histórico
e as projeções do mercado. e. Gestão do capital: Os objetivos da Companhia,
ao administrar seu capital, são: salvaguardar a capacidade de sua continuidade,
para oferecer retorno aos acionistas e benefícios às outras partes interessadas;
e manter uma estrutura de capital ideal para reduzir esse custo. A Companhia
monitora o capital através da análise de sua situação financeira e
endividamento com base no índice de alavancagem financeira (dívida líquida
/ total do capital), por entender que esse indicador reflete de forma mais
apropriada o nível relativo de seu endividamento e da sua capacidade de
pagamento. A dívida líquida é composta pelos financiamentos e empréstimos,
deduzida dos saldos de caixa e equivalentes de caixa e também de aplicações
financeiras. Os índices de alavancagem financeira em 31 de dezembro de 2018
e de 2017 estão distribuídos conforme demonstrado a seguir:
Consolidado
2018
2017
Dívida de financiamentos e empréstimos
1.248.804
341.676
(-) Caixa e equivalentes de caixa
(451.000) (925.922)
(-) Aplicações financeiras de longo prazo
(13.053)
(12.326)
Instrumentos financeiros derivativos
(21.267)
-
Dívida líquida (caixa líquido) (A)
763.484 (596.572)
Patrimônio líquido
5.574.494 4.991.911
Total do capital (B)
6.337.978 4.395.339
Índice alavancagem financeira (C = A / B x 100)
12,05%
-13,57%
O aumento da dívida líquida deve-se ao pagamento efetuado pela aquisição
da Indústria de Produtos Alimentícios Piraquê S.A. com pagamento parcial à
vista de R$ 1.299.032 e maior nível de endividamento, principalmente, para
aquisição de matéria-prima (trigo e óleo) e fortalecer o capital de giro.
Os montantes registrados no passivo circulante e não circulante em 31 de
dezembro de 2018 e de 2017 apresentam o seguinte cronograma de
vencimentos:
Consolidado
Menos de
um ano
Entre um e
três anos
Entre três e
cinco anos
Superior a
cinco anos
Em 31 de dezembro
de 2018
1.284.770
461.082
208.413
278.707
Financiamentos
e empréstimos (1)
696.937
361.584
145.655
44.628
Instrumentos financeiros
derivativos
2.658
-
-
-
Fornecedores
e outras obrigações
585.175
99.498
62.758
234.079
Em 31 de dezembro
de 2017
589.212
230.468
73.552
204.622
Financiamentos
e empréstimos (1)
113.481
159.650
60.780
7.765
Fornecedores
e outras obrigações
475.731
70.818
12.772
196.857
Nota: (1) Vide Nota Explicativa n°14.
17. Receitas (despesas) financeiras líquidas
Controladora
Consolidado
2018
2017
2018
2017
Receitas financeiras
Rendimentos de aplicações
financeiras
50.115
95.551
54.312
95.623
Juros Selic sobre créditos
tributários
50.432
10.432
50.432
10.432
Atualização de depósitos judiciais
4.936
27.925
7.478
27.925
Variações cambiais ativas
112.563
20.222
113.040
20.222
Outros
5.191
7.527
7.845
7.526
223.237
161.657
233.107 161.728
Despesas financeiras
Juros sobre financiamentos
(26.168)
(16.675)
(39.938) (16.675)
Juros sobre dívida de aquisição
de empresa
(8.635)
(6.457)
(8.635)
(6.457)
Variações cambiais passivas
(159.463)
(13.934) (159.562) (13.934)
Ganhos (perdas) em operações
com contratos derivativos
36.437
(16.742)
36.437 (16.742)
Comissões e despesas bancárias
(7.524)
(6.634)
(8.461)
(6.636)
Reversões de atualizações sobre
provisões para contingências
8.250
(15.768)
8.250 (15.768)
Outros
(14.566)
(8.790)
(14.937)
(8.790)
(171.669)
(85.000) (186.846) (85.002)
Receitas (despesas)
financeiras líquidas
51.568
76.657
46.261
76.726
As receitas financeiras abrangem recebimentos de juros sobre fundos
investidos, ganhos na alienação de ativos financeiros, atualização de créditos
tributários e depósitos judiciais, e variações no valor justo de ativos
financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado. A receita de
juros é reconhecida no resultado através do método dos juros efetivos. As
despesas financeiras abrangem desembolsos com juros sobre empréstimos,
líquidos do desconto a valor presente das provisões, atualização de débitos
tributários, variações no valor justo de ativos financeiros mensurados pelo
valor justo por meio do resultado e perdas por redução ao valor recuperável
(
impairment) reconhecidas nos ativos financeiros, exceto para as perdas com
risco de crédito que são reconhecidas nas despesas comerciais. Com exceção
dos que são capitalizados como parte do custo do correspondente ativo, todos
os demais custos de empréstimos são registrados em despesa no período em
que são incorridos. Custos de empréstimos compreendem juros e outros
custos relativos a empréstimos.
18. Obrigações sociais e trabalhistas
A composição do saldo contempla as seguintes provisões:
Controladora
Consolidado
2018
2017
2018
2017
Provisões trabalhistas
Provisão de participação nos lucros
e resultados
48.723
47.350
57.559
47.350
Provisão para férias
45.105
47.914
56.337
47.965
Outros
1.363
1.405
3.042
1.405
95.191
96.669 116.938
96.720
Encargos sociais e trabalhistas
INSS
32.406
31.165
36.361
31.277
FGTS
8.877
8.801
11.388
8.844
Outros
1.371
1.311
1.415
1.311
42.654
41.277
49.164
41.432
Total
137.845 137.946 166.102 138.152
19. Obrigações Fiscais
O saldo contempla as seguintes obrigações:
Controladora
Consolidado
2018
2017
2018
2017
PIS/Cofins
21.710
15.953
24.368
15.989
Imposto de renda retido na fonte
13.342
12.153
15.846
12.177
Outras obrigações fiscais federais
1.714
1.432
3.382
1.436
ICMS
59.988
46.774
63.253
46.774
ISS
1.010
964
1.061
970
Total
97.764
77.276 107.910
77.346
Circulante
96.796
76.308 106.942
76.378
Não circulante
968
968
968
968
20. Subvenções governamentais
As subvenções governamentais recebidas pela Companhia têm a natureza de
subvenções para investimento, e se dividem em subvenções estaduais e
federais, sendo todas monetárias e registradas pelos seus valores nominais.
Os recursos recebidos constituem fonte de reposição do capital investido nos
empreendimentos econômicos resultantes dos projetos de investimento
implementados pela Companhia e enquadrados nos respectivos programas
públicos de fomento ao desenvolvimento. Todas essas subvenções para
investimento são de caráter oneroso (em função de determinadas condições)
e concedidas por prazo certo. Para efeito da determinação do valor das
subvenções para investimento que deve transitar no resultado, a Companhia
utiliza o regime de competência, reconhecendo as subvenções
continua
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DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO XI Nº049 | FORTALEZA, 12 DE MARÇO DE 2019
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