DOE 31/03/2020 - Diário Oficial do Estado do Ceará

                            Notas explicativas às demonstrações contábeis - 31 de dezembro de 2019 
(Valores expressos em milhares de reais)
J.MACÊDO S.A. E CONSOLIDADO
Companhia Aberta - CNPJ nº 14.998.371/0001-19
Movimentação dos saldos
Saldos em 2018 Adições Alienações e/ou baixas Transferências Depreciação Saldos em 2019
Terrenos
26.826
–
(783)
–
–
26.043
Edificações e outros imóveis
188.197
2.769
(6.442)
67.336
(8.785)
243.075
Máquinas, aparelhos e equipamentos industriais
146.623
9.117
(1.481)
171.873
(18.373)
307.759
Instalações
17.071
610
(664)
–
(2.915)
14.102
Móveis e utensílios
2.713
129
(31)
(127)
(435)
2.249
Computadores e periféricos
2.008
1.451
(39)
(1.246)
(576)
1.598
Veículos
448
–
(198)
–
(26)
224
Outros
2.779
429
(1)
(61)
(789)
2.357
Imobilizado em andamento (a)
329.054
85.368
(888)
(239.339)
–
174.195
Direito de uso em arrendamento (Nota 19)
–
58.490
(1.228)
1.564
(11.876)
46.950
715.719
158.363
(11.755)
–
(43.775)
818.552
b) Consolidado
Composição dos saldos
2019
2018
Taxas médias anuais  
de depreciação %
Custo
Depreciação  
acumulada
Valor total
Custo
Depreciação  
acumulada
Valor total
Terrenos
–
26.043
–
26.043
26.826
–
26.826
Edificações e outros imóveis
3,2
341.103
(96.562)
244.541
277.011
(88.269)
188.742
Máquinas, aparelhos e equipamentos industriais
8,8
489.522
(181.379)
308.143
315.357
(168.413)
146.944
Instalações
10,2
35.136
(20.603)
14.533
35.066
(17.937)
17.129
Móveis e utensílios
10,0
10.331
(8.056)
2.275
10.973
(8.231)
2.742
Computadores e periféricos
22,8
8.795
(7.084)
1.711
10.208
(8.190)
2.018
Veículos
16,9
591
(367)
224
908
(460)
448
Outros
18,2
7.806
(5.449)
2.357
7.801
(5.022)
2.779
919.327
(319.500)
599.827
684.150
(296.522)
387.628
Imobilizado em andamento (a)
–
174.195
–
174.195
329.054
–
329.054
Direito de uso em arrendamento (Nota 19)
–
59.455
(12.505)
46.950
–
–
–
1.152.977
(332.005)
820.972
1.013.204
(296.522)
716.682
Movimentação dos saldos
Saldos em 2018 Adições Alienações e/ou baixas Transferências Depreciação Saldos em 2019
Terrenos
26.826
–
(783)
–
–
26.043
Edificações e outros imóveis
188.742
3.803
(6.442)
67.336
(8.898)
244.541
Máquinas, aparelhos e equipamentos industriais
146.944
9.234
(1.481)
171.873
(18.427)
308.143
Instalações
17.129
994
(664)
–
(2.926)
14.533
Móveis e utensílios
2.742
131
(31)
(127)
(440)
2.275
Computadores e periféricos
2.018
1.574
(39)
(1.246)
(596)
1.711
Veículos
448
–
(198)
–
(26)
224
Outros
2.779
429
(1)
(61)
(789)
2.357
Imobilizado em andamento (a)
329.054
85.368
(888)
(239.339)
–
174.195
Direito de uso em arrendamento (Nota 19)
–
58.490
(1.228)
1.564
(11.876)
46.950
716.682
160.023
(11.755)
–
(43.978)
820.972
(a) O saldo em 31 de dezembro de 2019 é composto por bens de obras em andamento, no montante de R$ 163.299 (31 de dezembro de 2018: R$ 286.626) 
que equivale, substancialmente, a investimentos para a modernização, aumento da capacidade produtiva e expansão da estocagem de trigo nas unidades 
de Simões Filho, Fortaleza e Salvador, e por adiantamentos a fornecedores, no montante de R$ 10.896 (31 de dezembro de 2018: R$ 42.428), referentes 
a aquisição de máquinas e equipamentos, cujo saldo está ligado substancialmente às operações de FINIMP´s para modernização das unidades de Salvador, 
Simões Filho e Fortaleza.
O valor dos custos de empréstimos capitalizados durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2019, foi de R$ 24.021 (31 de dezembro de 2018: 
 
R$ 17.972). A taxa média utilizada para capitalização foi de 8,07% a.a. (31 de dezembro de 2018: 7,79% a.a.).
c) Composição da depreciação e amortização
Em 31 de dezembro de 2019 e 2018, a Companhia registrou em seu resulta-
do, custos e despesas com depreciação e amortização, conforme apresenta-
do a seguir:
Controladora
Consolidado
2019
2018
2019
2018
Despesa com depreciação
(43.027)
(28.859)
(43.230)
(29.014)
Despesa com depreciação
 do custo atribuído
(748)
(767)
(748)
(767)
Despesa com amortização
 (Nota 14)
(3.314)
(3.412)
(3.314)
(3.412)
Depreciação e amortização
 no período
(47.089)
(33.038)
(47.292)
(33.193)
d) Análise de recuperabilidade de ativos tangíveis e intangíveis
Tangíveis e intangíveis com vida útil definida
A Administração revisa anualmente o valor contábil líquido dos ativos tan-
gíveis e intangíveis com vida útil definida com o objetivo de avaliar eventos 
ou mudanças nas circunstâncias econômicas, operacionais ou tecnológicas 
que possam indicar deterioração ou perda de seu valor recuperável.
Para o exercício findo em 2019, foi realizado teste de recuperabilidade dos 
ativos tangíveis com vida útil definida por meio de cálculo baseado no valor 
em uso a partir de projeções de caixa provenientes de orçamentos financei-
ros aprovados pela alta Administração.
O teste de recuperação dos ativos tangíveis e intangíveis com vida útil defi-
nida não resultou na necessidade de reconhecimento de perdas para o exer-
cício findo em 2019, visto que o valor recuperável excede o valor líquido na 
data da avaliação.
Principais premissas utilizadas nos testes de perda do valor recuperável de 
ativos tangíveis e intangíveis
Para fins de teste de perda por redução ao valor recuperável de ativos tangí-
veis e intangíveis considerou-se a Companhia como uma única unidade ge-
radora de caixa.
A Companhia realizou teste de valor recuperável dos ativos tangíveis em 
2019, por meio de cálculo baseado no valor em uso a partir de projeções de 
caixa provenientes de orçamentos financeiros aprovados pela alta Adminis-
tração.
Os fluxos de caixa futuros foram descontados com base na taxa representa-
tiva do custo de capital. De forma consistente com as técnicas de avaliação 
econômica, a avaliação do valor em uso é efetuada para um período de 
 
5 (cinco) anos, e a partir de então, considerando-se a taxa de crescimento de 
longo prazo nas premissas até o final da vida útil dos respectivos ativos.
Para desconto dos fluxos de caixa futuros utilizou-se a taxa antes dos impos-
tos de 8,01%.
A estimativa do valor em uso utilizou as seguintes premissas:
Receitas
O volume e o preço de venda foram projetados mês a mês tomando como 
base o potencial de compra dos clientes de suas regiões de atuação, visando 
um crescimento orgânico da operação. Após a consolidação dos dados fo-
ram feitas revisões até que se obtivesse a melhor projeção possível e, conse-
quentemente, a melhor previsão das vendas consolidadas.
Custo
O custo dos produtos vendidos foi projetado com base no critério de absor-
ção de custos de cada planta para cada localidade. Após a definição da pro-
jeção de vendas foi projetada a distribuição da necessidade de produção de 
acordo com a capacidade instalada e o nível de eficiência a ser obtido em 
cada unidade. Os demais custos indiretos de fabricação foram embasados 
nos gastos orçados e aprovados pela alta Administração para os centros de 
custos indiretos de cada localidade.
Despesas
As despesas variáveis foram projetadas com base nos percentuais históricos 
sobre a receita operacional bruta. As despesas administrativas e gerais de 
vendas foram embasadas nos gastos orçados e aprovados pela alta Adminis-
tração para os centros de custos de cada localidade.
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DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO  |  SÉRIE 3  |  ANO XII Nº065  | FORTALEZA, 31 DE MARÇO DE 2020

                            

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