DOE 01/04/2020 - Diário Oficial do Estado do Ceará

                            cinco regiões do país. Ao longo de 2019, continuamos fortemente ampliando e requalificando a estrutura de operação de rede própria, com a entrada em 
operação de 3 hospitais (Hospital Geral de Joinville, Hospital Geral Padre Cícero e Hospital das Clínicas de Parauapebas), sendo os dois últimos por 
aquisição. Também adicionamos 14 novas clínicas médicas e 10 novas unidades de diagnóstico.
Encerramos o ano com 2.635 leitos hospitalares em operação, o que representa 0,75 leito a cada 1.000 beneficiários. O aumento da quantidade de leitos na 
comparação com o ano anterior deve-se, principalmente, ao início da operação de 29 leitos do Hospital Geral de Joinville (com capacidade de expansão 
para cerca de 140 leitos), 24 leitos do Hospital Geral Padre Cícero (em Juazeiro do Norte, no sul do estado do Ceará) e 33 leitos do Hospital das Clínicas 
de Parauapebas, além dos 520 leitos advindos da aquisição da São Francisco e 185 leitos da aquisição do Grupo América. A redução do índice que mede o 
número de leitos para cada 1.000 beneficiários, de 0,78 para 0,75, é reflexo das aquisições já mencionadas, que operavam com um índice de cerca de 0,69 
leito por 1.000 beneficiários.
7. RECEITA LÍQUIDA
A receita líquida do 4T19 apresentou crescimento de 47,4% quando comparada ao 4T18 influenciada, principalmente: (i) por R$ 358,4 milhões do Grupo 
São Francisco referentes à receita de 2 (dois) meses; (ii) por R$ 35,8 milhões do Grupo América referentes à receita de 1 (um) mês; (iii) pelo crescimento 
de 5,1% no número de beneficiários de planos de assistência odontológicos na Hapvida (ex-aquisições); e (iv) aumentos de 10,8% no ticket médio de 
planos médicos e de 3,0% no ticket médio de planos odontológicos da Hapvida (ex-aquisições), reflexo dos reajustes de preço implementados nos contratos 
existentes necessários para o equilíbrio econômico dos mesmos e das vendas novas. A receita líquida de 2019 foi de R$5,6 bilhões, apresentando crescimento 
de 23,1% na comparação com o mesmo período do ano anterior, influenciada pelos mesmos comentários já mencionados.
8. CUSTOS ASSISTENCIAIS, SINISTRALIDADE E PROVISÕES TÉCNICAS - O custo dos serviços prestados é composto dos custos assistenciais 
caixa e de alguns itens não-caixa, como a depreciação e amortização (D&A), a movimentação das provisões para eventos ocorridos e não avisados (Peona) 
e a movimentação das provisões de ressarcimento ao sistema único de saúde (SUS). Para facilitar o entendimento e acompanhamento da sinistralidade 
da Companhia, apresentaremos em formato de tabela a composição do custo e a sinistralidade Hapvida (ex-aquisições). Na sequência, mostraremos a 
composição dos custos agregados com os valores advindos das Empresas Adquiridas. Ademais, também explicaremos em um tópico adicional, um racional 
para melhor entendimento sobre o ressarcimento ao SUS.
8.1 Custos assistenciais e sinistralidade – Hapvida (ex-aquisições)
8. CUSTOS ASSISTENCIAIS, SINISTRALIDADE E PROVISÕES TÉCNICAS  (continuação)
Composição do Custo Assistencial Total
Hapvida (ex-aquisições)
(R$ milhões) 
4T19 
4T18 
4T19 x 4T18 
2019 
2018 
2019 x 2018
Custos Assistenciais - Caixa 
     (784,5) 
(710,6) 
10,4% 
  (3.078,3) 
(2.669,6) 
15,3%
Depreciação e Amortização (D&A sem IFRS16) 
(12,2) 
(10,1) 
20,8% 
(42,8) 
(35,5) 
20,6%
PEONA 
        16,3  
       (10,1) 
-261,4% 
          60,2         (22,6) 
-366,4%
Ressarcimento ao SUS 
     (63,5) 
       (13,3) 
377,4% 
     (117,4) 
       (27,0) 
334,8%
Custos Assistenciais - Total 
    (843,9) 
     (744,2) 
13,4% 
  (3.178,3) 
  (2.754,7) 
15,4%
Sinistralidade Caixa (ex-Peona; ex-SUS; ex-D&A) 
56,4% 
58,7% 
-2,3 p.p. 
58,7% 
58,3% 
0,4 p.p.
Sinistralidade ex-SUS 
56,1% 
60,3% 
-4,2 p.p. 
58,4% 
59,6% 
-1,2 p.p.
Sinistralidade Total 
60,7% 
61,4% 
-0,7 p.p. 
60,7% 
60,2% 
0,5 p.p.
A sinistralidade ex-SUS do Hapvida (ex-aquisições), índice que melhor representa a qualidade de nossas operações e que exclui a variação das provisões de 
ressarcimento ao SUS, foi de 56,1% no 4T19 e de 58,4% no ano, uma melhora de 4,2 p.p. e 1,2 p.p. em relação aos mesmos períodos do ano anterior. O índice 
foi impactado positivamente: (i) pelos ganhos de eficiência provenientes dos projetos de gestão de sinistro e de promoção de saúde; (ii) pela movimentação 
positiva da Peona (R$ 16,3 milhões no 4T19 e R$ 60,2 milhões no ano) por conta das melhorias nos processos de apresentação e processamento de contas 
médicas, fruto do aprimoramento realizado em nossos sistemas operacionais para adequá-los às interfaces com o SAP. O índice apresentou melhoras 
relevantes mesmo impactado negativamente: (i) pela reclassificação de gastos de despesas administrativas para sinistros com certos colaboradores (R$ 6,9 
milhões no 4T19 e R$ 25,3 milhões no ano), com contrapartida positiva de mesmo valor em despesas administrativas; e (ii) dissídio coletivo e contratação 
de novos colaboradores (R$ 9,5 milhões no 4T19 e R$ 35,6 milhões no ano). O índice de sinistralidade total (que inclui D&A e as movimentações das 
provisões Peona e de ressarcimento ao SUS) foi de 60,7% no 4T19 e no ano, uma redução de 0,7 p.p. versus o 4T18 e um aumento de 0,5 p.p. contra 2018. 
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DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO  |  SÉRIE 3  |  ANO XII Nº066  | FORTALEZA, 01 DE ABRIL DE 2020

                            

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