DOE 01/04/2020 - Diário Oficial do Estado do Ceará
31 de dezembro de 2018
Valor por nível
Notas
Nive1 1
Nível 2
Nível 3
Total
Ativos financeiros não mensurados a valor justo
Caixa e equivalentes de caixa
-
185.484
-
185.484
Aplicações financeiras
13
-
3.388.006
-
3.388.006
Partes relacionadas
16
-
3.337
-
3.337
Subtotal
-
3.576.827
-
3.576.827
Passivos financeiros não avaliados a valor justo
Fornecedores
-
(61.381)
-
(61.381)
Partes relacionadas
16
-
(42.657)
-
(42.657)
Outras contas a pagar
-
(30.857)
-
(30.857)
Subtotal
-
(134.895)
-
(134.895)
Total
-
3.441.932
-
3.441.932
A Companhia e suas controladas investem os excessos de caixa em contas-correntes com incidência de juros, depósitos a prazo, depósitos de curto prazo
e títulos e valores mobiliários, escolhendo instrumentos com vencimentos apropriados ou liquidez suficiente para fornecer margem suficiente conforme
determinado pelas previsões acima mencionadas. Instrumentos financeiros derivativos - Em 31 de dezembro de 2019 , a Companhia possui contratos de
instrumentos financeiros derivativos (SWAP cambial), utilizados para reduzir a exposição à volatilidade do câmbio de moeda estrangeira.
Instrumento
Vencimento
Ponta ativa
Ponta Passiva
Nocional
Valores a receber
Swap cambial
abr/22
€ + 0,9567% a.a
100% CDI
R$ 25.000
513
Swap cambial
mar/22
U$ + 3,876% a.a
100% CDI+ 1,4% a.a
R$ 25.000
1.487
2.000
(ii) Mensuração do valor justo - Técnicas de avaliação e inputs significativos não observáveis - Na nota explicativa 9 apresentamos as técnicas de
valorização utilizadas na mensuração dos valores justos de Nível 2 para instrumentos financeiros não mensurados ao valor justo no balanço patrimonial,
assim como os inputs não observáveis significativos utilizados. (iii)
Gerenciamento de risco - Gerenciamento de riscos de mercado - O Grupo possui
uma política formalizada para realizar investimentos e para utilizar instrumentos financeiros em suas atividades. A Política de Investimentos possui as
seguintes premissas: (i) investir a integralidade dos investimentos no segmento de renda fixa e de baixo risco; (ii) investir a maioria dos recursos em ativos
de liquidez imediata e uma menor parte com carência de até 90 dias, montante este embasado pelas expectativas de uso dos recursos com crescimento
orgânico e aquisições; (iii) investir em instrumentos financeiros com desempenho bruto estimado de 99,5% do CDI; (iv) investir em aplicações em
instituições de primeira linha com limite individual de 35%, e até 10% em instituições financeiras de primeira linha, com limite individual de 35% e até
10% em instituições de segunda linha, com limite individual de 5%; (v) atender integralmente às normativas da ANS; e (vi) manutenção da maior parte
dos investimentos até o vencimento. Periodicamente, a área Financeira consolida indicadores e relatórios de gestão dos investimentos e dos instrumentos
financeiros em uma análise detalhada da distribuição, riscos, vencimentos, rendimentos, desempenhos e resultados, abordando os aspectos mais relevantes
do ambiente macroeconômico e garantindo alinhamento à política de investimentos em instrumentos financeiros. Política de Precificação - Empresas que
operam negócios de planos de saúde e odontológicos estão expostas a riscos relacionados à volatilidade dos custos. Planos odontológicos são menos sensíveis
devido à menor frequência de uso e menor complexidade dos tratamentos. Quando o Grupo desenvolve um novo produto, ele analisa diversas variáveis
para definir o preço desse produto, como a localização de venda, o perfil de frequência dos beneficiários para aquela área com base em dados históricos e
os custos dos principais inputs da área na qual o produto será vendido (médicos, profissionais de saúde, preço de mercado dos principais procedimentos).
Com base nessas análises, o Grupo determina o preço de seus produtos. Cada empresa de médio e grande portes possui sua taxa de sinistralidade calculada
todo ano, quando o Grupo está negociando os reajustes de preço (clientes individuais são regulados pela ANS). Com base nos resultados históricos de cada
cliente, e com base nas expectativas de custo relacionadas a esses clientes, o aumento de preço desse contrato é determinado. Essa prática mitiga o risco
do cliente de trazer perdas constantes para o Grupo. Em relação a planos individuais, o preço dos produtos considera um valor adicional porque esse tipo
de cliente historicamente tem maior uso da rede de serviços. Apuração das provisões técnicas e ativos garantidores - A apuração das provisões técnicas
é realizada mensalmente pela equipe atuarial, sendo acompanhada pela equipe de Controladoria na mensuração da necessidade de ativos garantidores no
encerramento de cada trimestre, de acordo com os critérios previstos no art. 2º da RN ANS nº 392, para cumprimento obrigatório de exigências do órgão
regulador do setor. Adicionalmente, o Grupo avalia, a cada data de balanço, se seu passivo está adequado, utilizando estimativas correntes de fluxos de caixa
futuros de seus contratos, realizando os testes de adequação de passivos. Se essa avaliação mostrar que o valor do passivo por contrato está inadequado à
luz dos fluxos de caixa futuros estimados, toda a insuficiência de provisão técnica deve ser reconhecida no resultado do exercício. O Grupo não registrou
ajustes decorrentes dos testes de adequação de passivos. A Nota Explicativa nº 22 apresenta as provisões técnicas, suas naturezas e a composição de cada
obrigação relacionada ao SUS, devido a suas particularidades previstas pela regulação. Análise de sensibilidade - A política de investimentos dos recursos
gerados pela atividade da Companhia e suas investidas determina que tais recursos sejam investidos em ativos financeiros de grandes bancos brasileiros
e/ou em fundos de renda fixa desses bancos em que a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (ANBIMA) classifica
como sendo de baixo risco. Em 31 de dezembro de 2019, a Companhia e suas controladas possuem a seguinte sensibilidade de seus ativos financeiros com
base na variação da taxa básica de juros da economia (CDI), cujos impactos estão projetados nos cenários abaixo:
Saldo
Cenário
Cenário Cenário Provável
Cenário
Cenário
31/12/2019
Risco
(2,70%)
(4,05%)
(5,40%)
(6,75%)
(8,10%)
Aplicações financeiras
Saldo de aplicações financeiras (vinculadas)
661.223
100% CDI
17.853
26.780
35.706
44.633
53.559
Saldo de aplicações financeiras (livres)
2.744.759
100% CDI
74.221
111.331
148.442
185.552
222.663
Empréstimos e financiamentos
Debêntures - Série 1
(1.807.370)
109% CDI
(52.378)
(78.568)
(104.757)
(130.946) (157.135)
Debêntures - Série 2
(237.124)
110,55% CDI
(7.078)
(10.617)
(14.156)
(17.694)
(21.233)
Riscos de créditos - Risco de crédito é o risco de a Companhia incorrer em perdas decorrentes de um cliente ou de uma contraparte em um instrumento
financeiro, decorrentes da falha destes em cumprir com suas obrigações contratuais. O risco é basicamente proveniente das contas a receber de clientes e
caixas e equivalentes de caixa e aplicações financeiras. Contas a receber - Risco de crédito para a Companhia é considerado como baixo pela Administração,
principalmente para a operadora de planos de saúde em que as mensalidades são pagas antes da prestação dos serviços. A maior parte das contas a receber
da Companhia é relacionada ao risco do período de cobertura. Como mencionado na Nota Explicativa nº 14, cerca de 20% do contas a receber possui mais
de 60 dias em atraso. Além disso, para reduzir o risco de pagar os custos do tratamento sem o recebimento, a Operadora adota a prática do cancelamento
dos planos em atraso, conforme regulamentado pela ANS para a operadora de planos de saúde. O Grupo estabelece uma provisão para redução ao valor
recuperável que consiste na utilização de fatores relacionados às perdas observadas em séries temporais recentes, ajustando as taxas históricas de perdas
de modo a refletir as condições atuais e previsões razoáveis e suportáveis das condições econômicas futuras em relação a contas a receber e outras contas a
receber. A conta de provisões relacionadas a contas a receber é utilizada para registrar perdas por redução no valor recuperável, a menos que a Companhia
avalie não ser possível recuperar o montante devido; nesta ocasião, os montantes são considerados irrecuperáveis e são registradas contra o ativo financeiro
diretamente. De uma forma geral, o Grupo mitiga seus riscos de créditos pela prestação de serviços a uma base de clientes muito dispersa e sem concentração
definida. Para os clientes inadimplentes, o Grupo cancela os planos de acordo com as regras da ANS. Aplicações financeiras - Em relação aos riscos de
créditos relacionados às aplicações financeiras, segue quadro com informação quantitativa da exposição máxima ao risco com as informações sobre os
ratings das instituições financeiras contrapartes das aplicações do Grupo:
Ratings das instituições financeiras
Fitch (1)
Moody´s (2)
S&P (3)
31 de dezembro de 2019
31 de dezembro de 2018
CP
LP
CP
LP
CP
LP
Banco Santander S.A.
957.599
879.041
-
-
Br-1
Aaa.br
brA-1+
brAA-
Banco do Brasil S.A.
903.917
647.283
F1+
AA
BR-1
Aa1.br
B
BB-
Banco Itaú Unibanco S.A.
853.520
694.837
F1+
AAA
BR-1
Aa1.br
brA-1+
brAA-
Banco Bradesco S.A.
260.344
538.850
F1+
AAA
BR-1
Aa1.br
brA-1+
brAA-
Caixa Econômica Federal
229.596
278.566
F1+
AA
BR-1
Aa1.br
brA-1+
brAA-
Banco Safra S.A.
134.292
222.269
F1+
AA+
BR-1
Aa1.br
brA-1+
brAA-
Outros
66.713
127.160
-
-
-
-
-
-
3.405.981
3.388.006
(1) Última divulgação individual de cada instituição financeira. Escala Nacional. (2) Ratings List Brazil, publicado em 2 de janeiro de 2020. (3) Ratings de
várias entidades financeiras brasileiras revisados após ação nos ratings soberanos; publicado em 13 de outubro de 2019. Caixa e equivalentes de caixa - O
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DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO XII Nº066 | FORTALEZA, 01 DE ABRIL DE 2020
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