DOE 08/04/2020 - Diário Oficial do Estado do Ceará

                            ATIVO IMOBILIZADO
TAXA % DEPREC
2019 
R$
2018 
R$
1.3.2
ADUTORAS
4
 245.675.344
 236.251.430
1.3.3
RECUPERAÇÃO CANAL DO TRABALHADOR
10
 6.277.714
 6.277.714
1.3.4
PASSAGENS MOLHADAS
4
 193.328
 193.328
1.3.5
PIEZOMETROS EM CAMOCIM
4
 24.901
 24.901
1.3.6
PIEZOMETROS EM ITAREMA
4
 24.901
 24.901
1.3.7
PIEZOMETROS EM ACARAU
4
 24.901
 24.901
1.3.8
MONTAGEM DA 5ª BOMBA DO EIXAO DAS AGUAS
4
 1.748.059
 1.748.059
1.3.9
TRANSFORMADORES EB – CASTANHAO
4
 1.704.285
 1.704.285
1.3.10
SIST. DE BOMBEAMENTO CANAL OROS FEITIC
 298.572
 298.572
1.3.11
VOLUME MORTO DO ACUDE PACAJUS
 2.971.621
 2.971.621
1.3.12
CLIMATIZACAO SL ELET. EB CASTANHAO
 471.000
 471.000
1.3.13
COMBATE A INCENDIO EB CASTANHAO
 716.546
 716.546
2
Edificações
 10.834.707
 10.265.553
2.1
Prédio da Administração
4
 4.114.186
 4.114.186
2.2
Outras Construções
4
 1.026.095
 639.531
2.3
Benfeitorias em propriedade de Terceiros
10
 50.636
 50.636
2.4
Terrenos
 5.643.791
 5.461.200
3
Outras Imobilizações
 26.388.477
 25.746.900
3.1
Máquinas. Aparelhos e Equipamentos
10
 15.321.961
 15.076.610
3.2
Móveis, utensílios e Instalações
10
 1.808.754
 1.727.303
3.3
Instalações
10
 1.276.505
 1.267.805
3.4
Instrumentos e Ferramentas
10
 233.382
 226.320
3.5
Semoventes
20
 3.133
 3.133
3.6
Veículos
20
 3.592.939
 3.592.939
3.7
Equipamentos de Informática
20
 4.151.802
 3.852.790
TOTAL IMOBILIZADO
 332.925.977
 322.291.332
5
Depreciação Acumulada (-)
 (130.680.459)
 (106.693.599)
6
Impairment (-)
 (16.940.587)
 (16.940.587)
TOTAL
 185.304.931
 198.657.146 
A COGERH, conforme se depreende de sua Lei de criação, em seu Art. 2°., tem por finalidade gerenciar a oferta dos recursos hídricos constantes dos corpos 
d’água superficiais e subterrâneos de domínio do Estado, visando a equacionar as questões referentes ao seu aproveitamento e controle. A receita da Compa-
nhia, entretanto, não é oriunda de contraprestação por serviços realizados e sim pela cobrança pelo uso da água. 
A Companhia gerencia os açudes estratégicos do Estado do Ceará que representam em torno de 98% do total de capacidade de armazenamento de água bruta. 
Realiza, para tanto, o monitoramento desses reservatórios estratégicos (federais e estaduais), dentre eles, o sistema de transferência de recursos hídricos do 
vale do Jaguaribe para região metropolitana o qual transfere água do açude Castanhão (ou Orós, se necessário), através do Rio Jaguaribe, Eixão das Águas e 
canal do trabalhador até a região metropolitana, que responde por MAIS de 90% do faturamento da Companhia, conforme quadro abaixo: 
BACIA
VALOR FATURADO
 %
GERENCIA METROPOLITANA
159.512.239
91,28%
LITORAL - PENTECOSTE
895.052
0,51%
CURU - PENTECOSTE
807.129
0,46%
ALTO JAGUARIBE - IGUATU
1.030.561
0,59%
SALGADO - CRATO
3.846.514
2,20%
PARNAIBA - CRATEUS
907.907
0,52%
BANABUIU - QUIXERAMOBIM
1.041.782
0,60%
BAIXO JAGUARIBE - LIMOEIRO
590.364
0,34%
MEDIO JAGUARIBE - LIMOEIRO
2.862.063
1,64%
COREAU - SOBRAL
263.340
0,15%
ACARAU - SOBRAL
3.001.472
1,72%
TOTAL
174.758.421
100,00%
Assim as principais estruturas hídricas operacionalizadas pela COGERH, considerando sua influência no faturamento da Companhia, são estruturas que foram 
construídas pelo Governo Federal, Estadual ou em parceria com duas esferas de governo, e, obviamente estão registradas no patrimônio delas. Podem ser 
citadas como componentes desse sistema de transferência as seguintes estruturas: Açude Orós, Açude Castanhão, Canal do Trabalhador, Eixão das Águas 
(trechos I, II, III, IV e V), Açude Pacajus, Açude Pacoti, Açude Riachão e Açude Gavião, além dessas estruturas, há ainda o rio Jaguaribe que é um corpo 
hídrico natural que perpassa praticamente todo o Estado do Ceará e também é fonte hídrica de captação de água bruta para diversos usuários de água ao 
longo do seu trecho perenizado pela COGERH. 
Dessa forma, apesar de as principais fontes hídricas que também são fonte de receita pela cobrança do uso da água não pertencerem à COGERH, sendo apenas 
operadas pela mesma, a Companhia entende que a análise do valor recuperável dos bens do ativo imobilizado (Impairment), conforme CPC 01 é relevante 
para os bens hoje constantes no patrimônio da Companhia, devido ao seu valor representativo. Assim, o ativo imobilizado da Companhia foi submetido a 
análise de indicação de perda de seu valor recuperável para assegurar que o valor contábil não supera o valor recuperável. Após a análise constatou-se que 
duas estruturas: Adutora Emergencial de Irauçuba e Adutora Emergencial de Canidé/Caridade sofreram perdas significativas de seu valor recuperável por 
danos físicos capazes de comprometer o fluxo de caixa futuro da Companhia. 
UNIDADE GERADORA DE CAIXA
VALOR CONTÁBIL DO IMOBILIZADO
IMPAIRMENT
ADUTORA EMERGENCIAL DE IRAUCUBA
 7.441.336
 2.957.305
ADUTORA EMERGENCIAL DE CANIDE/CARIDADE
 17.465.712
 13.983.282
TOTAL
 
 16.940.587
Em relação aos demais itens não se verificou a necessidade de ajustes e/ou provisões com base: (i) no valor de mercado e valor do patrimônio que não 
divergem do seu valor contábil; (ii) ausência de indícios ou até mesmo mudanças significativas que poderiam afetar o ambiente tecnológico, de mercado ou 
legal da Companhia; (iii) manutenção dos seus itens de ativo imobilizado que evidencia a ausência de obsolescência de seus bens. 
Apesar do acima exposto, sabe-se que as estruturas hídricas (açudes, adutoras), constantes no patrimônio da COGERH, tem sua importância residente, na 
verdade, em maior grau, no aspecto social, porquanto atendem sedes municipais interioranas, porém, sem valor expressivo na geração de receita para a 
Companhia, a qual realmente cumpre efetivamente o seu papel social, buscando sua sustentabilidade financeira paralelamente. 
A Companhia realizou estudos para fundamentar a vida útil de seus bens que hoje tomam como referência a vida útil definida pela legislação fiscal, de modo 
a estabelecer novas taxas de depreciação que levem em consideração os tempos de vida útil econômica estimada dos bens, em conformidade com suas atuais 
condições de funcionamento. Todavia ainda haverá a parametrização do sistema de patrimônio da companhia para que sejam utilizadas essas taxas, e a partir 
do exercício de 2017 o efeito dessa alteração seja reconhecido na contabilidade. 
Dessa forma, foram realizadas as seguintes alterações decorrentes da revisão das taxas de depreciação: 
ATIVOS
VIDA ÚTIL ANTERIOR
VIDA ÚTIL REVISADA
TAXA DE DEPRECIAÇÃO 
ANTERIOR
TAXA DE DEPRECIAÇÃO 
REVISADA
Açudes
25 anos
100 anos
1%
1%
Obras de Recuperação de Açude
25 anos
10 anos
4%
10%
Adutoras convencionais
25 anos
20 anos
4%
5%
Adutoras de montagem rápida
25 anos
10 anos
4%
10%
35
DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO  |  SÉRIE 3  |  ANO XII Nº072  | FORTALEZA, 08 DE ABRIL DE 2020

                            

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