DOE 15/04/2020 - Diário Oficial do Estado do Ceará

                            3. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTÁBEIS: As políticas contábeis 
descritas em detalhes abaixo têm sido aplicadas de maneira consistente a 
todos os exercícios apresentados nessas demonstrações financeiras. a) 
Moeda estrangeira: i. Transações em moeda estrangeira: Transações em 
moeda estrangeira são convertidas para a respectiva moeda funcional da 
entidade pelas taxas de câmbio nas datas das transações. Ativos e passivos 
monetários denominados e apurados em moedas estrangeiras na data de 
apresentação são convertidos para a moeda funcional à taxa de câmbio 
apurada naquela data. O ganho ou a perda cambial em itens monetários é a 
diferença entre o custo amortizado da moeda funcional no começo do 
exercício, ajustado por juros e pagamentos efetivos durante o exercício, e o 
custo amortizado em moeda estrangeira à taxa de câmbio no final do 
exercício de apresentação. Ativos e passivos não monetários denominados 
em moedas estrangeiras que são mensurados pelo valor justo, quando 
existentes, são convertidos para a moeda funcional à taxa de câmbio na data 
em que o valor justo foi apurado. b) Instrumentos financeiros: A partir de 1º 
de janeiro de 2018 o CPC 48 foi adotado pela Companhia, sendo assim, 
todos os ativos e passivos estão registrados conforme a respectiva prática. 
i) Ativos financeiros: Os ativos financeiros são classificados sob as seguintes 
categorias: ativos mensurados ao custo amortizado; valor justo por meio do 
resultado, valor justo por meio de outros resultados abrangentes. Os ativos 
são classificados de acordo com a definição do modelo de negócio adotado 
pela Companhia e as características do fluxo de caixa do ativo financeiro. 
Reconhecimento e Mensuração: A Companhia classifica no reconhecimento 
inicial seus ativos financeiros em três categorias; i) ativos mensurados ao 
custo de amortização, ii) valor justo por meio do resultado, iii) valor justo 
por meio de outros resultados abrangentes. Custo de amortização: Os ativos 
mensurados ao custo de amortização devem ser mensurados se ambas as 
seguintes condições forem atendidas: i) o ativo financeiros for mantido 
dentro do modelo de negócio cujo objetivo seja manter ativos financeiros 
com o fim de receber fluxo de caixa contratuais ii) os termos contratuais do 
ativo financeiro derem origem, em datas específicas, a fluxo de caixa que 
constituam, exclusivamente, pagamentos de principal e juros sobre o valor 
do principal em aberto, a Companhia deverá reconhecer suas receitas de 
juros, ganhos e perdas cambiais e impairment diretamente no resultado. 
Valor justo por meio do resultado: Os ativos financeiros devem ser 
mensurados ao valor justo por meio do resultado apenas caso não se 
enquadre como ativos mensurados ao custo amortizado ou valor justo por 
meio de outros resultados abrangentes. A Companhia deverá reconhecer 
suas receitas de juros, ganhos e perdas cambiais, impairment justamente 
com outros resultados líquidos são reconhecidos diretamente no resultado. 
Valor justo por meio de outros resultados abrangentes: Os ativos financeiros 
devem ser mensurados ao valor justo por meio do resultado abrangente 
apenas quando as seguintes condições forem atendidas: i) o ativo financeiro 
for mantido dentro de modelo de negócio cujo o objetivo seja atingido pelo 
recebimento de fluxos de caixa contratuais quanto pela venda de ativos 
financeiros, ii) os termos contratuais do ativo financeiro derem origem, em 
datas especificas e juros sobre o valor do principal em aberto. Os ativos 
mensurados ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes são 
classificados em duas categorias: i) instrumentos de dívida os rendimentos 
de juros calculados utilizando o método do juro efetivo, ganhos e perdas 
cambiais e impairment são reconhecidos no resultado. Outros resultados 
líquidos são reconhecidos diretamente no patrimônio líquido da Companhia, 
em “outros resultados abrangentes”. No desreconhecimento, o resultado 
acumulado em outros resultados abrangentes é reclassificado para o 
resultado, ii) instrumento de patrimônio esses ativos são mensurados de 
forma subsequente ao valor justo. Os dividendos são reconhecidos como 
ganho no resultado, a menos que o dividendo represente claramente uma 
recuperação de parte do custo do investimento. Outros resultados líquidos 
são reconhecidos diretamente no patrimônio líquido da Companhia, em 
“outros resultados abrangentes” e nunca são reclassificados para o resultado. 
Os valores justos dos investimentos com cotação pública são baseados nos 
preços atuais de compra. Se o mercado de um ativo financeiro (e de títulos 
não listados em Bolsa) não estiver ativo, a Companhia estabelece o valor 
justo por meio de técnicas de avaliação. Essas técnicas incluem o uso de 
operações recentes contratadas com terceiros, referência a outros 
instrumentos que são substancialmente similares, análise de fluxos de caixa 
descontados e modelos de precificação de opções que fazem o maior uso 
possível de informações geradas pelo mercado e contam o mínimo possível 
com informações geradas pela administração da própria entidade. As 
compras e as vendas regulares de ativos financeiros são reconhecidas na data 
de negociação, ou seja, data na qual a Companhia se compromete a comprar 
ou vender o ativo. Desreconhecimento Ativos Financeiros: Os ativos 
financeiros são baixados quando os direitos de receber fluxos de caixa dos 
investimentos tenham vencido ou tenham sido transferidos; neste último 
caso, desde que a Companhia tenha transferido, significativamente, todos os 
riscos e os benefícios da propriedade. Se a Companhia deter substancialmente 
todos os riscos e benefícios da propriedade do ativo financeiro, ela deve 
continuar a reconhecer o ativo financeiro. ii) Passivos financeiros: Os 
passivos financeiros são classificados sob as seguintes categorias: passivos 
financeiros ao custo amortizado, valor justo por meio do resultado. A 
Administração determina a classificação de seus passivos financeiros no 
reconhecimento inicial. Passivo financeiro ao custo amortizado: A 
Companhia deverá classificar todos os seus passivos financeiros como custo 
amortizado exceto passivos financeiros classificado ao valor justo por meio 
do resultado, derivativos passivos contrato de garantia. Os outros passivos 
financeiros são mensurados pelo valor de custo amortizado utilizando o 
método de juros efetivos. As despesas de juros, ganhos e perdas cambias são 
reconhecidos no resultado. A Companhia possui os seguintes passivos 
financeiros não derivativos: empréstimos, financiamento e debêntures e 
fornecedores. Passivo financeiro ao valor justo por meio do resultado: Os 
passivos financeiros classificados na categoria valor justo por meio do 
resultado são passivos financeiros mantidos para negociação ou aqueles 
designados no reconhecimento inicial. Os derivativos também são 
categorizados como mantidos para negociação e, dessa forma, são 
classificados nesta categoria, a menos que tenham sido designados como 
instrumentos de hedge efetivo. Os ganhos e perdas referente aos passivos 
financeiros classificados pelo valor justo por meio do resultado são 
reconhecidos no resultado. Desreconhecimento Passivos Financeiros: Os 
passivos financeiros são baixados apenas quando, ele for extinto, ou seja, 
quando a obrigação especificada no contrato for liquidada, cancelada ou 
expirar. A Companhia também desreconhece um passivo financeiro quando 
os termos são modificados e os fluxos de caixa do passivo modificado são 
substancialmente diferentes, caso em que um novo passivo financeiro 
baseado nos termos modificados é reconhecido a valor justo. Compensação 
de instrumentos financeiros: Ativos e passivos financeiros são compensados 
e o valor líquido é reportado no balanço patrimonial quando há um direito 
legalmente aplicável de compensar os valores reconhecidos e há uma 
intenção de liquidá-los numa base líquida, ou realizar o ativo e liquidar o 
passivo simultaneamente. iii. Capital Social: Ações ordinárias: Ações 
ordinárias são classificadas como patrimônio líquido. Custos adicionais 
diretamente atribuíveis à emissão de ações e opções de ações são 
reconhecidos como dedução do patrimônio líquido, líquido de quaisquer 
efeitos tributários. Os dividendos mínimos obrigatórios conforme definido 
em estatuto, quando existentes, são reconhecidos como passivo. c) Ativo 
imobilizado: i. Reconhecimento e mensuração: Itens do imobilizado são 
mensurados pelo custo histórico de aquisição ou construção, deduzido de 
depreciação acumulada e perdas de redução ao valor recuperável 
(“Impairment”) acumuladas, quando aplicável. O custo inclui gastos que são 
diretamente atribuíveis à aquisição de um ativo. O custo de ativos construídos 
pela própria Companhia inclui: • o custo de materiais e mão de obra direta; 
• quaisquer outros custos para colocar o ativo no local e na condição 
necessários para que estes sejam capazes de operar da forma pretendida pela 
Administração; • os custos de desmontagem e de restauração do local onde 
estes ativos estão localizados; e • custos de empréstimos sobre ativos 
qualificáveis. O custo de um ativo imobilizado pode incluir reclassificações 
de outros resultados abrangentes de instrumentos de proteção de fluxos de 
caixa qualificáveis de compra de ativo fixo em moeda estrangeira. O 
software comprado que seja parte integrante da funcionalidade de um 
equipamento é capitalizado como parte daquele equipamento. Quando 
partes de um item do imobilizado têm diferentes vidas úteis, elas são 
registradas como itens individuais (componentes principais) de imobilizado. 
Ganhos e perdas na alienação de um item do imobilizado (apurados pela 
diferença entre os recursos advindos da alienação e o valor contábil do 
imobilizado) são reconhecidos em outras receitas/despesas operacionais no 
resultado. ii. Gastos subsequentes: Gastos subsequentes são capitalizados na 
medida em que seja provável que benefícios futuros associados com os 
gastos serão auferidos pela Companhia. Gastos de manutenção e reparos 
recorrentes são registrados no resultado. iii. Depreciação: Itens do ativo 
imobilizado são depreciados pelo método linear no resultado do exercício 
baseado na vida útil econômica estimada de cada componente. Ativos 
arrendados são depreciados pelo menor período entre a vida útil estimada do 
bem e o prazo do contrato, a não ser que seja certo que a Companhia obterá 
a propriedade do bem ao final do arrendamento. Terrenos não são 
depreciados. Itens do ativo imobilizado são depreciados a partir da data em 
que são instalados e estão disponíveis para uso, ou em caso de ativos 
construídos internamente, do dia em que a construção é finalizada e o ativo 
está disponível para utilização. Os métodos de depreciação, as vidas úteis e 
os valores residuais são revistos a cada exercício e eventuais ajustes são 
reconhecidos prospectivamente como mudança de estimativas contábeis. d) 
Direito de uso de bens arrendados: Em conformidade com o IFRS 16/CPC 
06 (R2), os arrendamentos em cujos termos a Companhia assume os riscos e 
benefícios inerentes à propriedade são classificados como arredamentos 
financeiros. No reconhecimento inicial, o ativo arrendado é medido pelo 
valor igual ao menor valor entre o seu valor justo e o valor presente dos 
pagamentos mínimos do arrendamento mercantil. Após o reconhecimento 
inicial, o ativo é registrado de acordo com a política contábil aplicável ao 
ativo. Os outros arrendamentos mercantis são arrendamentos operacionais e 
não são reconhecidos no balanço patrimonial da Companhia. e) Estoques: 
Os estoques são mensurados pelo menor valor entre o custo e o valor 
realizável líquido. O custo dos estoques é baseado no princípio do custo 
médio e inclui gastos incorridos na aquisição de estoques, custos de produção 
e transformação e outros custos incorridos em trazê-los às suas localizações 
e condições existentes. No caso dos estoques manufaturados, o custo inclui 
uma parcela dos custos gerais de fabricação baseado na capacidade 
operacional normal. O valor realizável líquido é o preço estimado de venda 
no curso normal dos negócios, deduzido dos custos estimados de conclusão 
e despesas de vendas. f) Redução ao valor recuperável (“Impairment”). 
Ativos financeiros (incluindo recebíveis): Um ativo financeiro não 
mensurado pelo valor justo por meio do resultado é avaliado a cada data de 
apresentação para apurar se há evidência objetiva de que tenha ocorrido 
perda no seu valor recuperável. Um ativo tem perda no seu valor recuperável 
se uma evidência objetiva indica que um evento de perda ocorreu após o 
reconhecimento inicial do ativo, e que aquele evento de perda teve um efeito 
negativo nos fluxos de caixa futuros projetados que podem ser estimados de 
uma maneira confiável. A evidência objetiva de que os ativos financeiros 
perderam valor pode incluir o não pagamento ou atraso no pagamento por 
parte do devedor, a reestruturação do valor devido a Companhia sobre 
298
DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO  |  SÉRIE 3  |  ANO XII Nº076  | FORTALEZA, 15 DE ABRIL DE 2020

                            

Fechar