DOE 15/04/2020 - Diário Oficial do Estado do Ceará

                            condições de que a Companhia não consideraria em outras transações, 
indicações de que o devedor ou emissor entrará em processo de falência, ou 
o desaparecimento de um mercado ativo para um título. Além disso, para um 
instrumento patrimonial, um declínio significativo ou prolongado em seu 
valor justo abaixo do seu custo é evidência objetiva de perda por redução ao 
valor recuperável. Ativos financeiros mensurados pelo custo amortizado: A 
Companhia considera evidência de perda de valor de ativos mensurados pelo 
custo amortizado (para recebíveis e títulos de investimentos mantidos até o 
vencimento) tanto no nível individualizado como no nível coletivo. Ativos 
individualmente significativos são avaliados quanto à perda de valor 
específico. Todos os recebíveis e títulos de investimentos mantidos até o 
vencimento individualmente significativos identificados como não tendo 
sofrido perda de valor individualmente são então avaliados coletivamente 
quanto a qualquer perda de valor que tenha ocorrido, mas não tenha sido 
ainda identificada. Ativos individualmente importantes são avaliados 
coletivamente quanto à perda de valor por agrupamento conjunto desses 
títulos com características de risco similares. Ao avaliar a perda de valor 
recuperável de forma coletiva, a Companhia utiliza tendências históricas da 
probabilidade de inadimplência, do prazo de recuperação e dos valores de 
perda incorridos, ajustados para refletir o julgamento da Administração 
quanto às premissas se as condições econômicas e de crédito atuais são tais 
que as perdas reais provavelmente serão maiores ou menores que as 
sugeridas pelas tendências históricas. Uma redução do valor recuperável em 
relação a um ativo financeiro mensurado pelo custo amortizado é calculada 
como a diferença entre o valor contábil e o valor presente dos futuros fluxos 
de caixa estimados descontados à taxa de juros efetiva original do ativo. As 
perdas são reconhecidas no resultado e refletidas em uma conta de provisão 
contra recebíveis ou ativos mantidos até o vencimento. Os juros sobre o 
ativo que perdeu valor continuam sendo reconhecidos. Quando um evento 
subsequente indica reversão da perda de valor, a diminuição na perda de 
valor é revertida e registrada no resultado. Ativos tangíveis e intangíveis: No 
fim de cada exercício, a Companhia revisa o valor contábil de seus ativos 
tangíveis e intangíveis para determinar se há alguma indicação de que tais 
ativos sofreram alguma perda por redução ao valor recuperável. Se houver 
tal indicação, o montante recuperável do ativo é estimado com a finalidade 
de mensurar o montante dessa perda, se houver. Quando não for possível 
estimar o montante recuperável de um ativo individualmente, a Companhia 
calcula o montante recuperável da unidade geradora de caixa à qual pertence 
o ativo. Quando uma base de alocação razoável e consistente pode ser 
identificada, os ativos corporativos também são alocados às unidades 
geradoras de caixa individuais ou ao menor grupo de unidades geradoras de 
caixa para o qual uma base de alocação razoável e consistente possa ser 
identificada. O montante recuperável é o maior valor entre o valor justo 
menos os custos na venda ou o valor em uso. Na avaliação do valor em uso, 
os fluxos de caixa futuros estimados são descontados ao valor presente pela 
taxa de desconto, antes dos impostos, que reflita uma avaliação atual de 
mercado do valor da moeda no tempo e os riscos específicos do ativo ao qual 
a estimativa de fluxos de caixa futuros não foi ajustada. Se o montante 
recuperável de um ativo (ou unidade geradora de caixa) calculado for menor 
que seu valor contábil, o valor contábil do ativo (ou unidade geradora de 
caixa) é reduzido ao seu valor recuperável. A perda por redução ao valor 
recuperável é reconhecida imediatamente no resultado. g) Benefícios a 
empregados: Benefícios de curto prazo a empregados: Obrigações de 
benefícios de curto prazo a empregados são mensuradas em uma base não 
descontada e são incorridas como despesas conforme o serviço relacionado 
seja prestado. O passivo é reconhecido pelo valor esperado a ser pago sob os 
planos de bonificação em dinheiro ou participação nos lucros de curto prazo 
se a Companhia tem uma obrigação legal ou construtiva de pagar esse valor 
em função de serviço passado prestado pelo empregado, e a obrigação possa 
ser estimada de maneira confiável. h) Provisões: Uma provisão é reconhecida, 
em função de um evento passado, se a Companhia tem uma obrigação legal 
ou construtiva que possa ser estimada de maneira confiável, e é provável que 
um recurso econômico seja exigido para liquidar a obrigação. As provisões 
são apuradas através do desconto dos fluxos de caixa futuros esperados a 
uma taxa antes de impostos que reflete as avaliações atuais de mercado 
quanto ao valor do dinheiro no tempo e riscos específicos para o passivo. Os 
custos financeiros incorridos são registrados no resultado. i) Receita 
operacional: Serviços: A receita de serviços prestados é reconhecida no 
resultado com base no estágio de conclusão do serviço na data de 
apresentação das demonstrações financeiras e inclui transporte ferroviário, 
direito de passagem e gestão patrimonial. O estágio de conclusão é avaliado 
por referência a pesquisas de trabalhos realizados. j) Arrendamentos a pagar: 
i. Pagamentos de arrendamentos: Em conformidade com o IFRS 16/CPC 06 
(R2), os pagamentos efetuados sob arrendamentos operacionais são 
reconhecidos no resultado pelo método linear pelo prazo do arrendamento. 
Os incentivos de arrendamentos recebidos são reconhecidos como uma parte 
integrante das despesas totais de arrendamento, pelo prazo de vigência do 
arrendamento. Os pagamentos mínimos de arrendamento efetuados sob 
arrendamentos financeiros são alocados entre despesas financeiras e redução 
do passivo em aberto. As despesas financeiras são alocadas a cada período 
durante o prazo do arrendamento visando a produzir uma taxa periódica 
constante de juros sobre o saldo remanescente do passivo. ii. Determinando 
se um contrato contém um arrendamento: No começo de um contrato o 
grupo define se o contrato é ou contém um arrendamento. Isso é o caso se as 
duas condições abaixo são atendidas: a. Cumprimento do contrato é 
dependente do uso daquele ativo especificado; e b. O contrato contém direito 
de utilização do ativo. A Companhia separa, no começo do contrato ou no 
momento de uma eventual reavaliação do contrato, pagamentos e outras 
contraprestações exigidas por tal contrato entre aqueles para o arrendamento 
e aqueles para outros componentes baseando-se em seus valores justos 
relativos. Caso o grupo conclua que para um arrendamento financeiro seja 
impraticável a separação dos pagamentos de uma forma confiável, um ativo 
e um passivo são reconhecidos por um valor igual ao valor justo do ativo 
subjacente. Posteriormente, os pagamentos mínimos de arrendamentos 
efetuados sob arrendamentos financeiros são alocados entre despesa 
financeira (baseado na taxa de juros incremental da Companhia) e redução 
do passivo em aberto. k) Receitas e despesas financeiras: As receitas 
financeiras abrangem receitas de juros sobre aplicações financeiras. A 
receita de juros é reconhecida no resultado, através do método dos juros 
efetivos. As despesas financeiras abrangem despesas com juros sobre 
empréstimos e financiamentos e juros sobre debêntures, quando aplicável. 
Custos de empréstimos e financiamentos que não são diretamente atribuíveis 
a aquisição, construção ou produção de um ativo qualificável são mensurados 
no resultado através do método de juros efetivos. l) Imposto de renda e 
contribuição social: O imposto de renda e a contribuição social do exercício 
corrente são calculados com base nas alíquotas de 15%, acrescidas do 
adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente de R$240 para imposto 
de renda e 9% sobre o lucro tributável para contribuição social sobre o lucro 
líquido, e consideram a compensação de prejuízos fiscais e base negativa de 
contribuição social, limitada a 30% do lucro real. A despesa com imposto de 
renda e contribuição social compreende os impostos de renda correntes e 
diferidos. O imposto corrente e o imposto diferido são reconhecidos no 
resultado a menos que estejam relacionados à combinação de negócios, ou 
itens diretamente reconhecidos no patrimônio líquido ou em outros 
resultados abrangentes. O imposto corrente é o imposto a pagar ou a receber 
esperado sobre o lucro ou prejuízo tributável do exercício, a taxas de 
impostos decretadas ou substantivamente decretadas na data de apresentação 
das demonstrações financeiras e qualquer ajuste aos impostos a pagar em 
relação aos exercícios anteriores. m) Demonstração de valor adicionado: A 
Companhia elaborou demonstrações do valor adicionado (DVA) nos termos 
do pronunciamento técnico CPC 09 - Demonstração do Valor Adicionado, 
as quais são apresentadas como parte integrante das demonstrações 
financeiras conforme BR GAAP aplicável às companhias abertas, enquanto 
para IFRS representam informação financeira adicional. n) Adoção das 
Normas Internacionais de Relatório Financeiro (IFRS) novas e revisadas: 
Alterações adotadas pela Companhia: A Companhia aplicou, a partir 01 
de janeiro de 2019, o IFRS 16 - Arrendamento mercantil, aprovado pela 
CVM, com vigência a partir de 01 de janeiro de 2019. CPC 06 (R2) / IFRS 
16: Arrendamento mercantil: Com essa nova norma, os arrendatários 
passam a ter que reconhecer o passivo dos pagamentos futuros e o direito de 
uso do ativo arrendado para praticamente todos os contratos de arrendamento 
mercantil, incluindo os operacionais, podendo ficar fora do escopo dessa 
nova norma determinados contratos de curto prazo ou de pequenos 
montantes. Os critérios de reconhecimento e mensuração dos arrendamentos 
nas demonstrações financeiras dos arrendadores ficam substancialmente 
mantidos. O IFRS 16 entra em vigor para exercícios iniciados em ou após 1o 
de janeiro de 2019. A Administração aplicou a abordagem de transição 
simplificada e não irá reapresentar os valores comparativos para o ano 
anterior à primeira adoção. Ativos de direito de uso relativos a arrendamentos 
de propriedades serão mensurados na transição como se as novas regras 
sempre tivessem sido aplicadas. Todos os outros ativos de direito de uso 
serão mensurados ao valor do passivo de arrendamento no momento da 
adoção (ajustado em relação a quaisquer despesas de arrendamento pagas 
antecipadamente ou acumuladas). A Companhia teve um impacto de 
aproximadamente R$ 72.000 no reconhecimento inicial do direito de uso e 
passivos financeiros. ICPC 22 / IFRIC 23: Incerteza sobre Tratamento 
de Tributos sobre o Lucro: Esta interpretação tem como objetivo esclarecer 
como a Companhia deve avaliar as incertezas na contabilização dos tributos 
sobre o lucro quando a legislação aplicável não estiver não estiver clara. A 
Companhia avaliou fatos atuais e o tratamento contábil aplicado em cada 
situação à luz desta interpretação, concluímos que o IFRIC 23 não traz 
efeitos decorrentes de posições fiscais adotadas que possam vir a ser 
desafiadas pelas autoridades fiscais brasileiras. Normas novas que ainda 
não estão em vigor: As seguintes normas e interpretações foram emitidas e 
serão obrigatórias para períodos contábeis subsequentes, ou seja, a partir de 
1º de janeiro de 2020 e 2021 e não tiveram sua adoção antecipada pela 
Companhia para o exercício encerrado em 31 de dezembro de 2019:
Norma
Principais pontos introduzidos pela norma
Vigência
Estrutura 
Conceitual 
para 
relatórios 
financeiros
Revisão da Estrutura Conceitual estabelecendo 
um conjunto abrangente de conceitos visando 
a orientação sobre relatórios de desempenho 
financeiro; melhores definições e orientações, 
destacando a definição de um passivo; e 
esclarecimento em áreas relevantes.
1º de 
janeiro de 
2020
Não há outras normas, alterações de normas e interpretações que não estão 
em vigor que a Companhia espera ter um impacto material decorrente de sua 
aplicação em suas demonstrações financeiras.
4. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA 
31/12/2019 31/12/2018
Caixa e bancos
2.539
310
Aplicações financeiras
19.271
5.532
Total
21.810
5.842
O saldo de aplicações financeiras está mantido em Certificados de Depósitos 
Bancários - CDB, remunerados por uma taxa média de 96,87% do CDI.
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DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO  |  SÉRIE 3  |  ANO XII Nº076  | FORTALEZA, 15 DE ABRIL DE 2020

                            

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