DOE 15/04/2020 - Diário Oficial do Estado do Ceará

                            quilômetros* com avanço de 66%*, Salgueiro (PE) - Porto de Suape (PE) - 
extensão total de 544 quilômetros*, com avanço de 41%* e Missão Velha 
(CE) - Pecém (CE) - extensão total de 527* quilômetros com avanço de 
15%*. Em setembro de 2019 a Construtora Via Magna remobilizou o 
canteiro de obras do munícipio de Simplício Mendes, no estado do Piauí e a 
Construtora Marquise remobilizou o canteiro de obras no munícipio de 
Lavras da Mangabeira, no Ceará. Estão em andamento a execução das obras 
de infraestrutura (terraplenagem, drenagem e obras de arte especiais) nos 
lotes 04, 05, 06 e 07 do trecho Eliseu Martins a Trindade (EMT) e lotes 01 e 
02 MVP do trecho que liga Missão Vella ao Porto de Pecém (MVP). Os 
recursos utilizados na obra no ano de 2019 foram aportados pelo acionista 
majoritário (“CSN”). (*) Não auditado. Continuidade operacional: A 
Companhia encontra-se em fase de implantação, devendo assim permanecer 
até a conclusão da malha II. O cronograma aprovado, que previa o término 
da obra para janeiro de 2017, está atualmente em revisão e discussão junto 
aos órgãos responsáveis, contudo, a Administração da Companhia entende 
que novos prazos para conclusão do projeto não implicarão negativamente 
de forma substancial no retorno esperado do investimento. Ainda que em 31 
de dezembro de 2019 a Companhia apresente capital circulante líquido 
negativo de R$ 252.183, a Administração conta com recursos de seus 
acionistas e de terceiros para conclusão da obra, que vem sendo 
disponibilizados, com base em acordos anteriormente celebrados e nas 
discussões recentes entre as partes envolvidas. A Companhia concluiu em 
17 de dezembro de 2019, conforme cronograma previsto, as entregas de 
engenharia referentes à revisão dos projetos dos trechos a serem executados, 
assim como o levantamento dos serviços já executados nos trechos em 
andamento e concluídos (“as built”), desta forma, a administração entende 
que é possível a validação do orçamento regulatório e a preparação de 
cronograma revisitado. A Companhia aguarda as análises a serem efetuadas 
por parte da agência reguladora, cuja expectativa da administração é que a 
mesma faça a análise nos próximos 90 dias, conforme prazo regulamentar. 
2. BASE DE PREPARAÇÃO: a) Declaração de conformidade: As 
presentes informações financeiras incluem as demonstrações financeiras da 
Companhia preparadas conforme as normas internacionais de relatório 
financeiro (International Financial Reporting Standards (IFRS), emitidas 
pelo International Accounting Standards Board (IASB), e também de acordo 
com as práticas contábeis adotadas no Brasil emitidas pelo Comitê de 
Pronunciamentos Contábeis (CPC). A Administração declara que todas as 
informações relevantes próprias das demonstrações financeiras, e somente 
elas, estão sendo evidenciadas e correspondem às utilizadas pela 
Administração na sua gestão. A autorização para emissão dessas 
demonstrações financeiras foi dada pelo Conselho de Administração e pelo 
Conselho Fiscal da Companhia em 26 de março de 2020. b) Base de 
mensuração: As informações financeiras foram preparadas considerando o 
custo histórico como base de valor e determinados ativos e passivos 
financeiros mensurados a valor justo. c) Moeda funcional e moeda de 
apresentação: Essas informações financeiras são apresentadas em Real, que 
é a moeda funcional da Companhia. Todas as informações financeiras 
apresentadas em Real foram arredondadas para o milhar mais próximo, 
exceto quando indicado de outra forma. d) Uso de Estimativas e julgamentos: 
A preparação das informações financeiras de acordo com as normas IFRS e 
as práticas contábeis adotadas no Brasil requerem que a Administração faça 
julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas 
contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os 
resultados reais podem divergir dessas estimativas. Estimativas e premissas 
são revistas de uma maneira contínua. Revisões com relação a estimativas 
contábeis são reconhecidas no exercício em que as estimativas são revisadas 
e em quaisquer exercícios futuros afetados. As informações sobre estimativas 
e julgamentos referentes às políticas contábeis adotadas que apresentam 
efeitos sobre os valores reconhecidos nas informações financeiras estão 
incluídas nas seguintes notas explicativas: • Análise de recuperabilidade 
(Impairment) do ativo imobilizado A cada encerramento de período a 
Companhia revisa os saldos dos ativos intangíveis e imobilizados, avaliando 
a existência de indicativos de que esses ativos tenham sofrido redução em 
seus valores de recuperação (valor em uso). Na existência de tais indicativos, 
a Administração efetua uma análise detalhada do valor recuperável para 
cada ativo através do cálculo do fluxo de caixa futuro individual descontado 
a valor presente, ajustando o saldo do respectivo ativo, se necessário. • 
Contabilização da provisão para riscos fiscais, trabalhistas e cíveis. A 
Companhia é parte de diversos processos judiciais e administrativos, como 
descrito na Nota 14. Provisões são constituídas para todos os processos 
judiciais que representam perdas prováveis estimadas com certo grau de 
segurança. A avaliação da probabilidade de perda inclui a avaliação das 
evidências disponíveis, a hierarquia das leis, as jurisprudências disponíveis, 
as decisões mais recentes nos tribunais e sua relevância no ordenamento 
jurídico, bem como a avaliação dos advogados externos. A Administração 
acredita que essas provisões para riscos fiscais, trabalhistas e cíveis estão 
corretamente apresentadas nas demonstrações financeiras e são suficientes 
para cobrir prováveis perdas. • Não aplicação do IFRIC 12 - “Service 
Concessions Agreements” (Contratos de Serviço de Concessão): Conforme 
a interpretação do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, ICPC 01 (R1) - 
Contratos de Concessão, sobre a IFRIC 12 - “Service Concessions 
Agreements”, para que um contrato de concessão seja aderente a IFRIC 12 é 
necessário o atendimento de todos os seguintes critérios: (i) regulamentação 
e controle da concessionária pela concedente; (ii) determinação de preço; e 
(iii) determinação dos clientes aos quais serão destinados os serviços. O 
contrato de concessão da Companhia não especifica a quem serão destinados 
os serviços e não determina os preços, apenas limites máximos, o que 
proporciona uma margem significativa para negociações comerciais. Com 
base no confronto realizado entre os critérios para enquadramento na IFRIC 
12 - “Service Concessions Agreements” e o Contrato de Concessão para 
Exploração e Desenvolvimento do Serviço Público de Transporte Ferroviário 
de Carga na Malha Nordeste, a Administração da Companhia entende que a 
adoção da IFRIC 12 não é aplicável. 3. PRINCIPAIS POLÍTICAS 
CONTÁBEIS: As políticas contábeis descritas em detalhes abaixo têm sido 
aplicadas de maneira consistente a todos os exercícios apresentados nessas 
demonstrações financeiras, exceto quando descrito de forma diferente. a) 
Moeda estrangeira: i. Transações em moeda estrangeira: Transações em 
moeda estrangeira são convertidas para as respectivas moedas funcionais da 
Companhia pelas taxas de câmbio nas datas das transações. Ativos e passivos 
monetários denominados e apurados em moedas estrangeiras na data de 
apresentação são reconvertidos para a moeda funcional à taxa de câmbio 
apurada naquela data. O ganho ou a perda cambial em itens monetários é a 
diferença entre o custo amortizado da moeda funcional no começo do 
exercício, ajustado por juros e pagamentos efetivos durante o exercício, e o 
custo amortizado em moeda estrangeira à taxa de câmbio no final do 
exercício de apresentação. b) Instrumentos financeiros: A partir de 1º de 
janeiro de 2018 o CPC 48 foi adotado pela Companhia, sendo assim, todos 
os ativos e passivos estão registrados conforme a respectiva prática. 
i) Ativos financeiros: Os ativos financeiros são classificados sob as seguintes 
categorias: ativos mensurados ao custo amortizado; valor justo por meio do 
resultado, valor justo por meio de outros resultados abrangentes. Os ativos 
são classificados de acordo com a definição do modelo de negócio adotado 
pela Companhia e as características do fluxo de caixa do ativo financeiro 
Reconhecimento e Mensuração: A Companhia classifica no reconhecimento 
inicial seus ativos financeiros em três categorias; i) ativos mensurados ao 
custo de amortização, ii) valor justo por meio do resultado, iii) valor justo 
por meio de outros resultados abrangentes Custo de amortização: Os ativos 
mensurados ao custo de amortização devem ser mensurados se ambas as 
seguintes condições forem atendidas: i) o ativo financeiro for mantido dentro 
do modelo de negócio cujo objetivo seja manter ativos financeiros com o fim 
de receber fluxos de caixa contratuais ii) os termos contratuais do ativo 
financeiro derem origem, em datas específicas, a fluxo de caixa que 
constituam, exclusivamente, pagamentos de principal e juros sobre o valor 
do principal em aberto, a Companhia deverá reconhecer suas receitas de 
juros, ganhos e perdas cambiais e impairment diretamente no resultado. 
Valor justo por meio do resultado: Os ativos financeiros devem ser 
mensurados ao valor justo por meio do resultado apenas caso não se 
enquadre como ativos mensurados ao custo amortizado ou valor justo por 
meio de outros resultados abrangentes. A Companhia deverá reconhecer 
suas receitas de juros, ganhos e perdas cambiais, impairment justamente 
com outros resultados líquidos são reconhecidos diretamente no resultado. 
Valor justo por meio de outros resultados abrangentes: Os ativos financeiros 
devem ser mensurados ao valor justo por meio do resultado abrangente 
apenas quando as seguintes condições forem atendidas: i) o ativo financeiro 
for mantido dentro de modelo de negócio cujo o objetivo seja atingido pelo 
recebimento de fluxo de caixa contratuais quanto pela venda de ativo 
financeiros, ii) os termos contratuais do ativo financeiro derem origem, em 
datas especificas e juros sobre o valor do principal em aberto. Os ativos 
mensurados ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes são 
classificados em duas categorias: i) instrumentos de dívida os rendimentos 
de juros calculados utilizando o método do juro efetivo, ganhos e perdas 
cambiais e impairment são reconhecidos no resultado. Outros resultados 
líquidos são reconhecidos diretamente no patrimônio líquido da Companhia, 
em “outros resultados abrangentes”. No desreconhecimento, o resultado 
acumulado em outros resultados abrangentes é reclassificado para o 
resultado, ii) instrumento de patrimônio esses ativos são mensurados de 
forma subsequente ao valor justo. Os dividendos são reconhecidos como 
ganho no resultado, a menos que o dividendo represente claramente uma 
recuperação de parte do custo do investimento. Outros resultados líquidos 
são reconhecidos diretamente no patrimônio líquido da Companhia, em 
“outros resultados abrangentes” e nunca são reclassificados para o resultado. 
Os valores justos dos investimentos com cotação pública são baseados nos 
preços atuais de compra. Se o mercado de um ativo financeiro (e de títulos 
não listados em Bolsa) não estiver ativo, a Companhia estabelece o valor 
justo por meio de técnicas de avaliação. Essas técnicas incluem o uso de 
operações recentes contratadas com terceiros, referência a outros 
instrumentos que são substancialmente similares, análise de fluxos de caixa 
descontados e modelos de precificação de opções que fazem o maior uso 
possível de informações geradas pelo mercado e contam o mínimo possível 
com informações geradas pela administração da própria entidade. As 
compras e as vendas regulares de ativos financeiros são reconhecidas na data 
de negociação, ou seja, data na qual a Companhia se compromete a comprar 
ou vender o ativo. Desreconhecimento Ativos Financeiros: Os ativos 
financeiros são baixados quando os direitos de receber fluxos de caixa dos 
investimentos tenham vencido ou tenham sido transferidos; neste último 
caso, desde que a Companhia tenha transferido, significativamente, todos os 
riscos e os benefícios da propriedade. Se a empresa deter substancialmente 
todos os riscos e benefícios da propriedade do ativo financeiro, ela deve 
continuar a reconhecer o ativo financeiro. ii) Passivos financeiros: Os 
passivos financeiros são classificados sob as seguintes categorias: passivos 
financeiros ao custo amortizado, valor justo por meio do resultado. A 
Administração determina a classificação de seus passivos financeiros no 
reconhecimento inicial. Passivo financeiro ao custo amortizado: A 
Companhia deverá classificar todos os seus passivos financeiros como custo 
amortizado exceto passivos financeiros classificados ao valor justo por meio 
do resultado, derivativos passivos contrato de garantia. Os outros passivos 
financeiros são mensurados pelo valor de custo amortizado utilizando o 
310
DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO  |  SÉRIE 3  |  ANO XII Nº076  | FORTALEZA, 15 DE ABRIL DE 2020

                            

Fechar