DOE 22/04/2020 - Diário Oficial do Estado do Ceará

                            reconheceu novos ativos e passivos para seus arrendamentos operacionais 
dos terrenos onde está localizada a Central Eólica São Raimundo. A natureza 
das despesas relacionadas àqueles arrendamentos mudou porque a 
Companhia reconhecerá um custo de depreciação de ativos de direito de uso 
e despesa de juros sobre obrigações de arrendamento. Como arrendatária, a 
Companhia classificava anteriormente arrendamentos operacionais ou 
financeiros com base em sua avaliação sobre se o arrendamento transferiu 
substancialmente todos os riscos e benefícios da propriedade. De acordo 
com o CPC 06 (R2). A Companhia reconhece os ativos de direito de uso e os 
passivos de arrendamento para a maioria dos arrendamentos - ou seja, esses 
arrendamentos são registrados no balanço patrimonial. A Companhia 
apresenta ativos de direito de uso como “imobilizado”, no mesmo grupo que 
apresenta ativos da mesma natureza que são de sua propriedade. Na 
Companhia o saldo foi registrado no grupo de “terrenos”. Os valores 
contábeis iniciais dos ativos de direito de uso em 01 de janeiro de 2019 
foram de R$2.319. A movimentação do exercício está apresentada na Nota 
Explicativa 10. Políticas contábeis significativas: A Companhia reconhece 
um ativo de direito de uso como “imobilizado” e um passivo de arrendamento 
na data de início do arrendamento. O passivo de arrendamento é classificado 
como “empréstimos e financiamentos” nas demonstrações financeiras. O 
ativo de direito de uso é mensurado inicialmente pelo custo e 
subsequentemente pelo custo menos qualquer depreciação acumulada e 
perdas ao valor recuperável, e ajustado por certas remensurações do passivo 
de arrendamento. O passivo de arrendamento é mensurado inicialmente pelo 
valor presente dos pagamentos de arrendamento que não foram pagos na 
data de início, descontados usando a taxa de juros implícita no arrendamento 
ou, se essa taxa não puder ser determinada imediatamente, a taxa de 
empréstimo incremental da Companhia. Geralmente, a Companhia usa sua 
taxa de empréstimo incremental como taxa de desconto. A Companhia 
utiliza julgamento para determinar o prazo de arrendamento de alguns 
contratos nos que incluem opções de renovação, quando aplicável. A 
avaliação se a Companhia está razoavelmente certa de exercer essas opções 
tem impacto no prazo do arrendamento, o que afeta significativamente o 
valor dos passivos de arrendamento e dos ativos de direito de uso 
reconhecidos. b) Outras normas: As seguintes normas e interpretações são 
efetivas a partir de 1º de janeiro de 2019, mas não tiveram um impacto 
significativo nas demonstrações financeiras da Companhia. (i) ICPC 22 - 
Incertezas sobre tratamentos de Tributos sobre o Lucro. (ii) Ciclo de 
melhorias anuais nos pronunciamentos CPC 2015-2017 - vários 
pronunciamentos. (iii) Alterações nas referências à estrutura conceitual nos 
pronunciamentos CPC. (iv) CPC 11 Contratos de Seguros. 3 - Caixa e 
equivalentes de caixa: Veja política contábil na Nota Explicativa 2.5 (a). O 
caixa e equivalentes de caixa são compostos pelos saldos de bancos 
resgatáveis a qualquer momento, como se segue:
 
31/12/2019
31/12/2018
Caixa e contas bancárias
28
17
Aplicações financeiras
13.158
16.073
 
13.186
16.090
As aplicações financeiras correspondem a operações contratadas em 
instituições financeiras, sendo que todas as operações são de liquidez 
imediata, prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa 
e estão sujeitos a um insignificante risco de mudança de valor e não 
possuem restrição de uso. Compõe-se substancialmente por Certificados de 
Depósitos Bancários - CDB, que são acrescidos de rendimentos atrelados à 
variação do CDI que variam entre 94,7% e 101,2% em 2019 (95,5% e 101% 
em 2018), conforme definido quando da contratação de cada operação. A 
exposição da Companhia a riscos de taxa de juros e análise de sensibilidade 
para ativos e passivos financeiros são divulgados na Nota Explicativa nº 17.
4 - Aplicações financeiras: Veja política contábil na Nota Explicativa 2.5 
(a).
31/12/2019 31/12/2018
Aplicações financeiras em conta reserva do 
serviço da dívida
5.398
3.888
5.398
3.888
Para cumprir com as obrigações determinadas no contrato de financiamento 
com o BNDES, a Companhia mantém em conta reserva do serviço da dívida 
três vezes o valor do último pagamento mensal ao BNDES e à Companhia 
prestadora dos serviços de operação e manutenção (O&M) do parque eólico. 
5 - Contas a receber: Veja política contábil na Nota Explicativa 2.5 (a).
31/12/2018 31/12/2018
Industrial ou equivalente
390
1.049
Suprimento a outras concessionárias
504
-
Câmara de Comercialização de Energia Elétrica 
- CCEE
5.228
2.051
 
6.122
3.100
Em 31 de dezembro de 2019 e 2018, não há provisão para perda esperada 
no contas a receber. Para maiores detalhes em relação ao risco de crédito da 
Companhia vide Nota Explicativa 16.
6 - Tributos a recuperar
 31/12/2019
31/12/2018
Circulante
 
 
IRRF s/rendimento de aplicação financeira
218
142
PIS
206
103
COFINS
958
480
Outros
108
11
 
1.490
736
Não circulante
 
PIS e COFINS a recuperar (a)
8.941
10.993
 
8.941
10.993
(a) Refere-se a crédito não cumulativo de PIS e COFINS, de acordo 
com as Leis nº 10.637/02 e 10.833/03, incidentes sobre as aquisições 
de equipamentos para compor o ativo imobilizado da Companhia 
adquiridos até 31 de outubro de 2016. Desde novembro de 2016 as 
aquisições estão sendo realizadas com o benefício do Regime Especial 
de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura (REIDI).
7 - Imobilizado: Veja política contábil na Nota Explicativa 2.5 (b). A composição e movimentação do ativo imobilizado é como segue:
Custo com 
desmo- 
bilização
Edificações, 
obras civis e 
benfeitorias
Máquinas 
e equipa- 
mentos
Móveis 
e uten- 
sílios
Imobili- 
zado em 
curso
Ter- 
renos
Total
Custo de aquisição
Em 31/12/2017
697
14.005
141.861
23
-
-
156.586
Adições
-
293
157
-
3.967
-
4.417
Baixas
-
-
(2.099)
(2)
-
-
(2.101)
Transferência
-
(8.474)
8.558
27
(111)
-
-
Em 31/12/2018
697
5.824
148.477
48
3.856
-
158.902
Adições
2.848
-
-
-
5.660
2.500
11.008
Baixas
-
-
-
-
(2)
(181)
(183)
Transferência
-
-
4.594
-
(4.594)
-
-
Em 31/12/2019
3.545
5.824
153.071
48
4.920
2.319
169.727
Depreciação acumulada
Em 31/12/2017
(2)
(41)
(387)
(2)
-
-
(432)
Adições
(24)
(184)
(6.635)
(1)
-
-
(6.844)
Em 31/12/2018
(26)
(225)
(7.022)
(3)
-
-
(7.276)
Adições
(24)
(207)
(6.506)
(3)
-
(85)
(6.825)
Baixas
-
-
-
-
-
3
3
Em 31/12/2019
(50)
(432)
(13.528)
(6)
-
(82)
(14.098)
Líquido em 31/12/2018
671
5.599
141.455
45
3.856
-
151.626
Líquido em 31/12/2019
3.495
5.392
139.543
42
4.920
2.237
155.629
Taxa média de
 depreciação
0,68%
3,55%
4,25%
6,25%
-
3,66%
4,02%
(a) Em 31 de dezembro de 2019, a Companhia realizou as análises necessárias, acerca de indicadores de impairment, avaliou-se que não há indicadores 
de perda no valor recuperável de seus ativos.
8 - Tributos a recolher sobre o lucro: Veja política contábil na Nota 
Explicativa 2.5 (f).
31/12/2019 31/12/2018
Imposto de Renda
31
827
Contribuição Social
188
230
 
219
1.057
a) Imposto de Renda e Contribuição Social diferidos: A Companhia 
possui débitos tributários diferidos de Imposto de Renda, constituídos 
à alíquota de 25%, e Contribuição Social, constituídos à alíquota de 
9%, referentes aos efeitos de diferenças temporárias relacionadas aos 
seguintes itens:
31/12/2019 31/12/2018
Provisões para compromissos socioambientais 
futuros
72
39
Provisões
144
1.386
Arrendamento mercantil (CPC 06)
23
-
Total do ativo 
239
1.425
A movimentação do Imposto de Renda e Contribuição Social diferidos é como segue:
Saldo em 31 de dezembro de 2017
-
Efeitos alocados às Demonstrações de Resultados
1.425
Saldo em 31 de dezembro de 2018
1.425
Efeitos alocados às Demonstrações de Resultados
(1.186)
Saldo em 31 de dezembro de 2019
239
106
DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO  |  SÉRIE 3  |  ANO XII Nº082  | FORTALEZA, 22 DE ABRIL DE 2020

                            

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