DOE 24/04/2020 - Diário Oficial do Estado do Ceará

                            inclui gastos que são diretamente atribuíveis à aquisição de um ativo. (ii) Depreciação - Itens do ativo imobilizado são depreciados pelo método linear no 
resultado do período baseado na vida útil econômica estimada de cada componente, com base nas taxas mencionadas na Nota Explicativa nº 12. 3.7. Ativo 
intangível - (i) Ativos intangíveis - Ativos intangíveis que são adquiridos pelo Grupo e que têm vidas úteis finitas são mensurados pelo custo, deduzido da 
amortização acumulada e das perdas por redução ao valor recuperável acumulado, se aplicável. (ii) Amortização - A amortização é reconhecida no resultado 
baseando-se no método linear baseada nas vidas úteis estimadas de ativos intangíveis, a partir da data em que estes estão disponíveis para uso ou de acordo 
com o prazo do contrato de arrendamento mercantil financeiro. Métodos de amortização, vidas úteis e valores residuais são revistos a cada encerramento 
de exercício financeiro e ajustados caso seja necessário. 3.8. Receitas e despesas financeiras  - As receitas financeiras abrangem receitas de juros sobre 
aplicações financeiras, receita de atualização de recebíveis em atraso. A receita de juros é reconhecida no resultado, através do método dos juros efetivos. 
As despesas financeiras abrangem despesas com juros sobre empréstimos, ajustes de desconto a valor presente das provisões e contraprestação contingente, 
variações no valor justo de ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado. 3.9. Arrendamento mercantil operacional - A Companhia 
e suas investidas possuem contratos de arrendamento que referem-se substancialmente a contratos de locação de máquinas, equipamentos e imóveis. Os 
pagamentos referentes aos arrendamentos operacionais são reconhecidos como despesa pelo método linear pelo período de vigência do contrato. 3.10. 
Resultado por ação - O resultado por ação básico é calculado por meio do resultado do período atribuível aos acionistas controladores e não controladores 
da Companhia e a média ponderada das ações ordinárias em circulação no respectivo período. 3.11. Imposto de renda e contribuição social - (i) Imposto 
de renda e contribuição social - O imposto de renda e a contribuição social do período corrente e diferido são calculados com base nas alíquotas de 15%, 
acrescidas do adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente de R$ 240 para imposto de renda e 9% sobre o lucro tributável para contribuição social 
sobre o lucro líquido. Apenas as empresas com personalidades jurídicas SPE do segmento de incorporação imobiliária são tributadas pelo lucro presumido 
e regime especial de tributação. O saldo de PIS e COFINS diferidos é reconhecido em decorrência da diferença temporal do critério de reconhecimento 
fiscal para o critério de reconhecimento contábil da Receita. Os saldos de PIS e COFINS diferidos são reconhecidos no mesmo momento do reconhecimento 
da receita. 3.12. Aplicação de julgamentos, estimativas e práticas contábeis críticas na elaboração das demonstrações contábeis individuais e consolidadas 
- A preparação das demonstrações contábeis individuais e consolidadas de acordo com as normas do CPC exige que a Administração faça julgamentos, 
estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais 
podem divergir dessas estimativas. (i) Impostos diferidos - O montante do imposto de renda diferido ativo é revisado a cada data de encerramento do 
exercício, reduzido pelo montante que não seja mais realizável por meio de lucros tributáveis futuros estimados. (ii) Provisões - As provisões são reconhecidas 
conforme estabelecido pelo CPC 25, quando a Companhia e suas investidas tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de um 
acontecimento passado, é provável que uma saída de recursos envolvendo benefícios econômicos seja necessário para liquidar a obrigação e uma estimativa 
razoável possa ser feita do montante dessa obrigação. 3.13. Novas normas, alterações e interpretações contábeis - O CPC 06 (R2)/IFRS 16 – Operações de 
Arrendamento Mercantil, estabeleceu os princípios para o reconhecimento, mensuração, apresentação e divulgação de operações de arrendamento mercantil, 
exigindo que o arrendatário contabilize os arrendamentos conforme um único modelo, similar à contabilização de arrendamentos financeiros conforme o 
CPC 06 (R1), ou seja, reconhecendo um Ativo de Direito de Uso (“Ativo de Arrendamento”) igual a um Passivo de Arrendamento, a menos que os 
arrendamentos sejam de curto prazo (prazo de locação de 12 meses ou menos) e de baixo valor. A Construtora Marquise S/A e suas controladas aplicaram 
os requisitos do CPC 06 (R2) / IFRS 16 de forma retrospectiva, ajustando os saldos iniciais de 2018. As empresas selecionaram como método de transição 
a abordagem retrospectiva modificada completa, sendo o montante referente ao Ativo de Direito de Uso igual ao Passivo de Arrendamento, sendo o efeito 
cumulativo de aplicação inicial deste novo pronunciamento registrado como ajuste ao saldo de abertura do patrimônio líquido e com a reapresentação de 
períodos comparativos, conforme demonstrado no item 3.14 abaixo. A taxa de empréstimo incremental média ponderada aplicada aos passivos de arrendamento 
em 1º de janeiro de 2018 foi de 8,78% a.m. O passivo de locação total reconhecido no balanço patrimonial em 1º de janeiro de 2018 e o compromisso de 
locação operacional da Companhia e suas controladas em 31 de dezembro de 2019 podem ser reconciliados da seguinte forma:
 
Pagamentos 
Impactos da 
Direito 
Passivo de
Tipo 
futuros 
taxa de contrato 
de uso 
arrendamento
Imóvel 
16.938 
(6.364) 
10.574 
10.574
3.14. Reapresentação IFRS 16 – Ajuste de Balanço e Resultado
 
Consolidado/Controladora
 
2017 
 
2017
 
Inicial 
Ajuste 
Reapresentado
PATRIMÔNIO LÍQUIDO  
180.818  
(2.546) 
178.272 
Reservas de lucros
 
Controladora
 
2018 
 
2018
 
Inicial 
Ajuste 
Reapresentado
ATIVO
Investimento 
87.402 
(35) 
87.367 
Imobilizado 
23.643 
4.082 
27.725 
PASSIVO
Passivo de arrendamento - Circulante 
- 
3.145 
3.145 
Passivo de arrendamento  - Não circulante 
-  
3.356 
3.356 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
Reservas de lucros 
210.731  
(2.454)  
208.277 
RESULTADO
Despesas gerais e  administrativas 
(66.626) 
701  
(65.925)
Resultado de equivalência patrimonial 
14.187  
(3) 
14.184 
Despesa financeira 
(3.737) 
(606) 
(4.343)
 
 Consolidado
 
2018 
 
2018
 
Inicial 
Ajuste 
Reapresentado
ATIVO
Imobilizado 
77.960 
4.326 
82.286 
PASSIVO
Passivo de arrendamento - Circulante 
- 
3.312 
3.312 
Passivo de arrendamento  - Não circulante 
-  
3.485 
3.485 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Reservas de lucros 
210.731 
(2.454)  
208.277 
RESULTADO
Custo das vendas e dos serviços prestados 
(280.868) 
25 
(280.843)
Despesas gerais e  administrativas 
(84.300) 
701  
(83.599)
Despesa financeira 
(9.458) 
(635) 
(10.093)
4. Caixa e equivalentes de caixa
 
 
Consolidado 
 
Controladora
 
2019 
2018 
2019 
2018 
Caixa 
185  
182  
179  
176 
Bancos conta movimento 
4.851  
8.640  
1.244  
5.466 
Aplicações financeiras 
89.585  
35.388  
64.796  
 24.384 
 
94.621  
44.210  
66.219  
30.026 
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DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO  |  SÉRIE 3  |  ANO XII Nº084  | FORTALEZA, 24 DE ABRIL DE 2020

                            

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