inclui gastos que são diretamente atribuíveis à aquisição de um ativo. (ii) Depreciação - Itens do ativo imobilizado são depreciados pelo método linear no resultado do período baseado na vida útil econômica estimada de cada componente, com base nas taxas mencionadas na Nota Explicativa nº 12. 3.7. Ativo intangível - (i) Ativos intangíveis - Ativos intangíveis que são adquiridos pelo Grupo e que têm vidas úteis finitas são mensurados pelo custo, deduzido da amortização acumulada e das perdas por redução ao valor recuperável acumulado, se aplicável. (ii) Amortização - A amortização é reconhecida no resultado baseando-se no método linear baseada nas vidas úteis estimadas de ativos intangíveis, a partir da data em que estes estão disponíveis para uso ou de acordo com o prazo do contrato de arrendamento mercantil financeiro. Métodos de amortização, vidas úteis e valores residuais são revistos a cada encerramento de exercício financeiro e ajustados caso seja necessário. 3.8. Receitas e despesas financeiras - As receitas financeiras abrangem receitas de juros sobre aplicações financeiras, receita de atualização de recebíveis em atraso. A receita de juros é reconhecida no resultado, através do método dos juros efetivos. As despesas financeiras abrangem despesas com juros sobre empréstimos, ajustes de desconto a valor presente das provisões e contraprestação contingente, variações no valor justo de ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado. 3.9. Arrendamento mercantil operacional - A Companhia e suas investidas possuem contratos de arrendamento que referem-se substancialmente a contratos de locação de máquinas, equipamentos e imóveis. Os pagamentos referentes aos arrendamentos operacionais são reconhecidos como despesa pelo método linear pelo período de vigência do contrato. 3.10. Resultado por ação - O resultado por ação básico é calculado por meio do resultado do período atribuível aos acionistas controladores e não controladores da Companhia e a média ponderada das ações ordinárias em circulação no respectivo período. 3.11. Imposto de renda e contribuição social - (i) Imposto de renda e contribuição social - O imposto de renda e a contribuição social do período corrente e diferido são calculados com base nas alíquotas de 15%, acrescidas do adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente de R$ 240 para imposto de renda e 9% sobre o lucro tributável para contribuição social sobre o lucro líquido. Apenas as empresas com personalidades jurídicas SPE do segmento de incorporação imobiliária são tributadas pelo lucro presumido e regime especial de tributação. O saldo de PIS e COFINS diferidos é reconhecido em decorrência da diferença temporal do critério de reconhecimento fiscal para o critério de reconhecimento contábil da Receita. Os saldos de PIS e COFINS diferidos são reconhecidos no mesmo momento do reconhecimento da receita. 3.12. Aplicação de julgamentos, estimativas e práticas contábeis críticas na elaboração das demonstrações contábeis individuais e consolidadas - A preparação das demonstrações contábeis individuais e consolidadas de acordo com as normas do CPC exige que a Administração faça julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. (i) Impostos diferidos - O montante do imposto de renda diferido ativo é revisado a cada data de encerramento do exercício, reduzido pelo montante que não seja mais realizável por meio de lucros tributáveis futuros estimados. (ii) Provisões - As provisões são reconhecidas conforme estabelecido pelo CPC 25, quando a Companhia e suas investidas tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de um acontecimento passado, é provável que uma saída de recursos envolvendo benefícios econômicos seja necessário para liquidar a obrigação e uma estimativa razoável possa ser feita do montante dessa obrigação. 3.13. Novas normas, alterações e interpretações contábeis - O CPC 06 (R2)/IFRS 16 – Operações de Arrendamento Mercantil, estabeleceu os princípios para o reconhecimento, mensuração, apresentação e divulgação de operações de arrendamento mercantil, exigindo que o arrendatário contabilize os arrendamentos conforme um único modelo, similar à contabilização de arrendamentos financeiros conforme o CPC 06 (R1), ou seja, reconhecendo um Ativo de Direito de Uso (“Ativo de Arrendamento”) igual a um Passivo de Arrendamento, a menos que os arrendamentos sejam de curto prazo (prazo de locação de 12 meses ou menos) e de baixo valor. A Construtora Marquise S/A e suas controladas aplicaram os requisitos do CPC 06 (R2) / IFRS 16 de forma retrospectiva, ajustando os saldos iniciais de 2018. As empresas selecionaram como método de transição a abordagem retrospectiva modificada completa, sendo o montante referente ao Ativo de Direito de Uso igual ao Passivo de Arrendamento, sendo o efeito cumulativo de aplicação inicial deste novo pronunciamento registrado como ajuste ao saldo de abertura do patrimônio líquido e com a reapresentação de períodos comparativos, conforme demonstrado no item 3.14 abaixo. A taxa de empréstimo incremental média ponderada aplicada aos passivos de arrendamento em 1º de janeiro de 2018 foi de 8,78% a.m. O passivo de locação total reconhecido no balanço patrimonial em 1º de janeiro de 2018 e o compromisso de locação operacional da Companhia e suas controladas em 31 de dezembro de 2019 podem ser reconciliados da seguinte forma: Pagamentos Impactos da Direito Passivo de Tipo futuros taxa de contrato de uso arrendamento Imóvel 16.938 (6.364) 10.574 10.574 3.14. Reapresentação IFRS 16 – Ajuste de Balanço e Resultado Consolidado/Controladora 2017 2017 Inicial Ajuste Reapresentado PATRIMÔNIO LÍQUIDO 180.818 (2.546) 178.272 Reservas de lucros Controladora 2018 2018 Inicial Ajuste Reapresentado ATIVO Investimento 87.402 (35) 87.367 Imobilizado 23.643 4.082 27.725 PASSIVO Passivo de arrendamento - Circulante - 3.145 3.145 Passivo de arrendamento - Não circulante - 3.356 3.356 PATRIMÔNIO LÍQUIDO Reservas de lucros 210.731 (2.454) 208.277 RESULTADO Despesas gerais e administrativas (66.626) 701 (65.925) Resultado de equivalência patrimonial 14.187 (3) 14.184 Despesa financeira (3.737) (606) (4.343) Consolidado 2018 2018 Inicial Ajuste Reapresentado ATIVO Imobilizado 77.960 4.326 82.286 PASSIVO Passivo de arrendamento - Circulante - 3.312 3.312 Passivo de arrendamento - Não circulante - 3.485 3.485 PATRIMÔNIO LÍQUIDO Reservas de lucros 210.731 (2.454) 208.277 RESULTADO Custo das vendas e dos serviços prestados (280.868) 25 (280.843) Despesas gerais e administrativas (84.300) 701 (83.599) Despesa financeira (9.458) (635) (10.093) 4. Caixa e equivalentes de caixa Consolidado Controladora 2019 2018 2019 2018 Caixa 185 182 179 176 Bancos conta movimento 4.851 8.640 1.244 5.466 Aplicações financeiras 89.585 35.388 64.796 24.384 94.621 44.210 66.219 30.026 151 DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO XII Nº084 | FORTALEZA, 24 DE ABRIL DE 2020Fechar