DOE 24/04/2020 - Diário Oficial do Estado do Ceará

                            e sua realização ocorre quando do recebimento da referida fatura. Adicionalmente, é reconhecida a obrigação do imposto de renda e da contribuição social 
relacionados ao diferimento de lucros não realizados oriundos de valores a receber da municipalidade, conforme permitido pela legislação do imposto de 
renda. Os saldos de PIS e COFINS diferidos são reconhecidos em decorrência da diferença temporal do critério de reconhecimento fiscal para o critério 
de reconhecimento contábil da Receita. Os saldos de PIS e COFINS diferidos são reconhecidos no mesmo momento do reconhecimento da receita. (l) 
Demais passivos circulantes e não circulantes - Os demais passivos circulantes e não circulantes são demonstrados pelos valores conhecidos e exigíveis, 
e que seja provável que recursos econômicos sejam requeridos para liquidá-los. Quando aplicável, são acrescidos dos respectivos encargos e das variações 
monetárias ou cambiais. (m) Provisões - As provisões para ações judiciais (trabalhistas, cíveis e tributárias) são reconhecidas quando: a Companhia tem 
uma obrigação presente ou não formalizada como resultado de eventos passados; é provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a 
obrigação; e o valor tiver sido estimado com segurança. (n) Instrumentos financeiros;  (i) Ativos financeiros - a) Classificação - No reconhecimento 
inicial, um ativo financeiro é classificado como mensurado ao: (i) custo amortizado; (ii) valor justo por meio de outros resultados abrangentes (“FVOCI”); 
ou (iii) valor justo por meio do resultado (“FVTPL”). Um ativo financeiro é mensurado ao custo amortizado se satisfizer ambas as condições a seguir: (i) 
o ativo é mantido dentro de um modelo de negócios com o objetivo de coletar fluxos de caixa contratuais; e (ii) os termos contratuais do ativo financeiro 
dão origem, em datas específicas, aos fluxos de caixa que são apenas pagamentos de principal e de juros sobre o valor principal em aberto. Um ativo 
financeiro é mensurado no FVOCI somente se satisfizer ambas as condições a seguir: (i) o ativo é mantido dentro de um modelo de negócios cujo objetivo 
é alcançado tanto pela coleta de fluxos de caixa contratuais como pela venda de ativos financeiros; e (ii) os termos contratuais do ativo financeiro dão 
origem, em datas específicas, a fluxos de caixa que representam pagamentos de principal e de juros sobre o valor principal em aberto. Todos os outros 
ativos financeiros são classificados como mensurados ao valor justo por meio do resultado. b) Reconhecimento e mensuração - As compras e as vendas 
de ativos financeiros são reconhecidas na data da negociação. Os investimentos são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, acrescidos dos custos da 
transação para todos os ativos financeiros não classificados como ao valor justo reconhecido no resultado. Os ativos financeiros ao valor justo reconhecidos 
no resultado são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, e os custos da transação são debitados à demonstração do resultado no período em que 
ocorrerem. c) Valor recuperável (impairment) de ativos financeiros – ativos mensurados ao custo amortizado - A Companhia avalia no final de cada 
período de relatório se há evidência objetiva de que um ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros esteja deteriorado. Os critérios utilizados pela 
Companhia para determinar se há evidência objetiva de uma perda por impairment incluem: (i) dificuldade financeira significativa do emissor ou tomador; 
(ii) uma quebra de contrato, como inadimplência ou atraso nos pagamentos de juros ou de principal; (iii) probabilidade de o devedor declarar falência ou 
reorganização financeira; e (iv) extinção do mercado ativo daquele ativo financeiro em virtude de problemas financeiros. d) Desreconhecimento de ativos 
financeiros - Um ativo financeiro (ou, quando for o caso, uma parte de um ativo financeiro ou parte de um grupo de ativos financeiros semelhantes) é 
baixado principalmente quando: (i) os direitos de receber fluxos de caixa do ativo expirarem; e (ii) a Companhia transferiu os seus direitos de receber 
fluxos de caixa do ativo ou assumiu uma obrigação de pagar integralmente os fluxos de caixa recebidos, sem demora significativa, a um terceiro por força 
de um acordo de “repasse”; e (a) a Companhia transferiu substancialmente todos os riscos e benefícios relativos ao ativo; ou (b) a Companhia não transferiu 
e não reteve substancialmente todos os riscos e benefícios relativos ao ativo, mas transferiu o controle sobre esse ativo. (ii) Passivos financeiros - a) 
Reconhecimento e mensuração - Um passivo financeiro é classificado como mensurado pelo valor justo por meio do resultado caso seja definido como 
mantido para negociação ou designado como tal no momento do seu reconhecimento inicial. Os custos da transação são reconhecidos no resultado conforme 
incorridos. Esses passivos financeiros são mensurados pelo valor justo e eventuais mudanças no valor justo, incluindo ganhos com juros e dividendos, são 
reconhecidas no resultado do exercício. Os principais passivos financeiros da Companhia, que são inicialmente reconhecidos a valor justo, incluem 
fornecedores, empréstimos e financiamentos, obrigações com terceiros e permutantes e  outras contas a pagar, são acrescidos do custo da transação 
diretamente relacionado. b) Mensuração subsequente - Após o reconhecimento inicial, empréstimos e financiamentos, fornecedores e contas a pagar são 
mensurados subsequentemente pelo custo amortizado, utilizando o método da taxa de juros efetivos. c) Custos de empréstimos - Os custos de empréstimos 
atribuídos à aquisição, construção ou produção de um ativo que, necessariamente, demanda um período de tempo substancial para ficar pronto para seu 
uso ou venda pretendidos são capitalizados como parte do custo destes ativos. d) Desreconhecimento de passivos financeiros - Um passivo financeiro é 
baixado quando a obrigação for revogada, cancelada ou expirar. Quando um passivo financeiro existente for substituído por outro do mesmo mutuante 
com termos substancialmente diferentes, ou os termos de um passivo existente forem significativamente alterados, essa substituição ou alteração é tratada 
como baixa do passivo original e reconhecimento de um novo passivo, sendo a diferença nos correspondentes valores contábeis reconhecida na demonstração 
do resultado. (o) Novas normas, Alterações e Interpretações Contábeis - O CPC 06 (R2)/IFRS 16 – Operações de Arrendamento Mercantil, estabeleceu 
os princípios para o reconhecimento, mensuração, apresentação e divulgação de operações de arrendamento mercantil, exigindo que o arrendatário 
contabilize os arrendamentos conforme um único modelo, similar à contabilização de arrendamentos financeiros conforme o CPC 06 (R1), ou seja, 
reconhecendo um Ativo de Direito de Uso (“Ativo de Arrendamento”) igual a um Passivo de Arrendamento, a menos que os arrendamentos sejam de curto 
prazo (prazo de locação de 12 meses ou menos) e de baixo valor. A Marquise Serviços Ambientais e suas controladas aplicaram os requisitos do CPC 06 
(R2) / IFRS 16 de forma retrospectiva, ajustando os saldos iniciais de 2018. As empresas selecionaram como método de transição a abordagem retrospectiva 
modificada completa, sendo o montante referente ao Ativo de Direito de Uso igual ao Passivo de Arrendamento, sendo o efeito cumulativo de aplicação 
inicial deste novo pronunciamento registrado como ajuste ao saldo de abertura do patrimônio líquido e com a reapresentação de períodos comparativos, 
conforme demonstrado na letra (p) abaixo. A taxa de empréstimo incremental média ponderada aplicada aos passivos de  arrendamento em 1 de janeiro 
de 2018 foi de 8,78% a.m. O passivo de locação total reconhecido no balanço patrimonial em 1 de janeiro de 2018 e o compromisso de locação operacional 
da Companhia em 31 de dezembro de 2019 podem ser reconciliados da seguinte forma:
        Tipo 
Pagamentos Futuros 
Impactos da Taxa de Contrato 
Direito de Uso 
Passivo de Arrendamento
Imóvel 
4.500 
(1.831) 
2.669 
2.669 
Equipamentos 
3.750 
(700) 
3.050 
3.050 
(p) Reapresentação IFRS 16 – Ajustes de Balanço e Resultado
 
Consolidado/Controladora
 
2017 
 
2017
 
Inicial 
Ajuste 
Reapresentado
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Reservas de lucros 
195.730  
(670) 
195.060 
 
Controladora
 
2018 
 
2018
 
Inicial 
Ajuste 
Reapresentado
ATIVO
Investimento 
138.181  
(756) 
137.425 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Reservas de lucros 
146.766  
(756) 
146.010 
RESULTADO
Resultado de equivalência patrimonial 
16.003  
(86) 
15.917
 
Consolidado
 
2018 
 
2018
 
Inicial 
Ajuste 
 Reapresentado
ATIVO
Imobilizado 
9.461  
3.351 
12.812 
PASSIVO
Passivo de arrendamento - Circulante 
-  
2.023  
2.023 
Passivo de arrendamento  - Não circulante 
-  
2.084 
2.084 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Reservas de lucros 
146.766  
(756) 
146.010 
RESULTADO
Custo das vendas e dos serviços prestados 
(298.949) 
150 
(298.799)
Despesas gerais e  administrativas 
(62.653) 
144  
(62.509)
Despesa financeira 
(13.010) 
(380) 
(13.390)
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DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO  |  SÉRIE 3  |  ANO XII Nº084  | FORTALEZA, 24 DE ABRIL DE 2020

                            

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