DOE 19/05/2020 - Diário Oficial do Estado do Ceará

                            Lucro Líquido, nos termos da legislação vigente. A seguir apresentamos os 
saldos dos demais impostos e contribuições a recolher:
2019
2018
ICMS
1.519
569
PIS, COFINS e IOF
5.241
5.129
Outros
2.052
833
8.812
6.531
14. Instrumentos financeiros e Gerenciamento de Risco: Instrumento 
financeiro é qualquer contrato que dê origem a um ativo financeiro para a 
entidade e a um passivo financeiro ou instrumento patrimonial para outra 
entidade. Ativo Financeiro: Um ativo financeiro é reconhecido quando 
a entidade se tornar parte das disposições contratuais do instrumento. 
Exceto para contas a receber de clientes sem componente de financiamento 
significativo, os ativos financeiros são inicialmente mensurados a valor 
justo e, caso não sejam classificados como mensurados ao valor justo por 
meio do resultado, os custos de transação que sejam diretamente atribuíveis 
a sua aquisição ou emissão são adicionados ou reduzidos. Classificação e 
mensuração subsequente: Ativos financeiros são geralmente classificados 
como subsequentemente mensurados ao custo amortizado, ao valor justo 
por meio de outros resultados abrangentes ou ao valor justo por meio do 
resultado com base tanto: no modelo de negócios da entidade para a gestão 
dos ativos financeiros; quanto nas características de fluxo de caixa contratual 
do ativo financeiro, conforme segue: • Custo amortizado: ativo financeiro 
(instrumento financeiro de dívida) cujo fluxo de caixa contratual resulta 
somente do pagamento de principal e juros sobre o principal em datas 
específicas e, cujo modelo de negócios objetiva manter o ativo com o fim 
de receber seus fluxos de caixa contratuais; • Valor justo por meio de outros 
resultados abrangentes: ativo financeiro (instrumento financeiro de dívida) 
cujo fluxo de caixa contratual resulta somente do recebimento de principal 
e juros sobre o principal em datas específicas e, cujo modelo de negócios 
objetiva tanto o recebimento dos fluxos de caixa contratuais do ativo 
quanto sua venda, bem como investimentos em instrumento patrimoniais 
não mantidos para negociação nem contraprestação contingente, que no 
reconhecimento inicial, a companhia elegeu de forma irrevogável por 
apresentar alterações subsequentes no valor justo do investimento em 
outros resultados abrangentes; e • Valor justo por meio do resultado: todos 
os demais ativos financeiros. Esta categoria geralmente inclui instrumentos 
financeiros derivativos. Passivo Financeiro: Um passivo financeiro é 
reconhecido quando a entidade se tornar parte das disposições contratuais 
do instrumento e inicialmente mensurado a valor justo. Caso não seja 
classificado como mensurado ao valor justo por meio do resultado, os custos 
de transação que sejam diretamente atribuíveis a sua aquisição ou emissão 
reduzem ou aumentam esse valor. Classificação e mensuração subsequente: 
Passivos financeiros são classificados como mensurados subsequentemente 
pelo custo amortizado, exceto em determinadas circunstâncias, que incluem 
determinados passivos financeiros ao valor justo por meio do resultado. 
Financiamentos são mensurados ao custo amortizado utilizando o método 
dos juros efetivos. Quando passivos financeiros mensurados a custo 
amortizado tem seus termos contratuais modificados e tal modificação não 
for substancial, seus saldos contábeis refletirão o valor presente dos seus 
fluxos de caixa sob os novos termos, utilizando a taxa de juros efetiva 
original. A diferença entre o saldo contábil do instrumento remensurado 
quando da modificação não substancial dos seus termos e seu saldo contábil 
imediatamente anterior a tal modificação é reconhecida como ganho ou perda 
no resultado do período. Instrumentos financeiros derivativos são mensurados 
subsequentemente ao valor justo por meio do resultado. A administração dos 
instrumentos financeiros é efetuada por meio de estratégias operacionais e 
controles internos, visando à liquidez, rentabilidade e segurança. A política 
de controle consiste em acompanhamento permanente das taxas contratadas 
frente as vigentes no mercado. A Companhia não efetua aplicações de caráter 
especulativo com instrumentos financeiros derivativos ou quaisquer outros 
ativos de risco, sendo essa determinação prevista na política de aplicações 
financeiras vigente. Os valores justos são determinados com base nos preços 
de mercado, quando disponíveis, ou na falta destes, no valor presente de 
fluxos de caixa futuros esperados. A hierarquia dos valores justos dos ativos 
e passivos financeiros registrados em base recorrente está demonstrada a 
seguir: • Nível I: são preços cotados (não ajustados) em mercados ativos 
para ativos ou passivos idênticos aos quais a entidade pode ter acesso 
na data de mensuração; • Nível II: são informações, que não os preços 
cotados incluídos no Nível 1, observáveis para o ativo ou passivo, direta 
ou indiretamente; • Nível III: são informações não observáveis para o ativo 
ou passivo. A descrição dos saldos contábeis dos instrumentos financeiros 
inclusos nos balanços patrimoniais, bem como a classificação da hierarquia 
de valor justo, está apresentada a seguir:
Nível
2019
2018
Ativos
Custo Amortizado
272.370
158.019
Caixa e Equivalente de Caixa
126.802
59.970
Depósito vinculado
161
92
Contas a receber
143.156
95.413
Operações comerciais
2.251
2.544
Passivos
Custo amortizado
982.033 1.023.163
Fornecedores
55.143
51.443
Empréstimos e financiamentos
Nível II
598.010
666.342
Operações comerciais 
 com partes relacionadas 
22.527
25.670
Mútuos 
294.719
279.708
Arrendamento mercantil
Nível II
11.634
–
Risco de mercado: Risco de variação nos preços de mercadorias 
(commodities), taxas de câmbio e de juros. (a) Risco cambial: A 
Companhia não possui exposição cambial relevante relacionada ao seu 
passivo financeiro oriundo de operações em moeda estrangeira. (b) 
Risco relacionado aos juros flutuantes: A Companhia tem 55% de seu 
passivo indexado ao mercado flutuante de juros no segmento dos depósitos 
interbancários (DI), no mercado inflacionário com a correção dada pelo 
Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e pelo indexador econômico 
TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo). As linhas com o BNDES corrigidas 
pelos indexadores IPCA e TJLP, que também contêm um forte componente 
inflacionário, são parte de um segmento diferenciado de crédito com baixa 
volatilidade associada e, portanto, baixa probabilidade de deslocamentos 
abruptos nas taxas. O ativo da Companhia e suas controladas, representado 
por suas receitas, também será corrigido pelas mesmas taxas, fato que reduz 
substancialmente o descasamento entre as taxas de ativos e passivos. A 
dívida atual tem principal de R$ 602.208 e saldo total de R$ 603.876 em 
31/12/2019. Desse total, aproximadamente 12% têm vencimento no curto 
prazo. Com a finalidade de verificar a sensibilidade dos indexadores das 
dívidas aos quais a Companhia estava exposta, foram definidos 3 diferentes 
cenários. Como cenário provável, a Companhia utilizou projeções de 
mercado para estimar o que seriam as despesas financeiras brutas para os 
próximos 12 meses. Como cenários alternativos, a Companhia calculou o 
que seria a perda financeira para os próximos 12 meses caso as curvas de 
TJLP e IPCA fossem deslocadas em 25% e 50% respeitando os prazos de
pagamento de cada linha.
Cenário Cenário I Cenário II
Risco de Cash Flow:
Provável (alta 25%) (alta 50%)
Passivo indexado a TJLP
22.126
24.989
27.718
Passivo indexado ao IPCA
17.116
18.203
19.291
Despesa Financeira Esperada
39.242
43.192
47.009
Aumento da despesa financeira
–
3.950
7.767
Risco de crédito: O risco de crédito decorre da possibilidade da Companhia 
e de suas controladas sofrerem perdas em função da inadimplência de suas 
contrapartes ou de instituições financeiras depositárias de recursos ou de 
investimentos financeiros. Esse fator de risco pode ser oriundo de operações 
comerciais e da gestão de caixa. Para mitigar os riscos, a Companhia e 
suas controladas adotam como prática a análise da situação financeira 
e patrimonial de suas contrapartes, assim como o acompanhamento 
permanente das posições em aberto. A Companhia possui uma política de 
aplicações financeiras, na qual estabelece limites de aplicação por instituição 
e considera a avaliação de rating como referencial para limitar o montante 
aplicado. Os prazos médios são constantemente avaliados bem como os 
indexadores das aplicações para fins de diversificação do portfólio.
2019
2018
Posições do risco de crédito
Caixa e equivalente de caixa
126.802
59.970
Contas a receber de clientes
143.156
95.413
Depósito vinculado
161
92
270.119
155.475
Risco de liquidez: A Companhia monitora seu nível de liquidez considerando 
os fluxos de caixa esperados em contrapartida ao montante disponível de 
caixa e equivalentes de caixa. A gestão do risco de liquidez implica em 
manter caixa, títulos e valores mobiliários suficientes e capacidade de 
liquidar posições de mercado. Os valores reconhecidos em 31/12/2019 se 
aproximam dos valores de liquidação das operações, incluindo a estimativa 
de pagamentos futuros de juros.
2019
Até 6 
meses
De 6 a 
12 meses
De 1 a 
2 anos
De 2 a 
5 anos
Mais de 
5 anos
Total
Passivos
Fornecedores
–
54.220
923
–
–
55.143
Operações comerciais          –
– 22.004
–
–
22.004
Mútuos 
–
–
– 294.719
–
294.719
Empréstimos 
 e financiamentos
52.109
79.972 131.642 358.640 307.150
929.513
52.109 134.192 154.569 653.359 307.150 1.301.379
2018
Até 6 
meses
De 6 a 
12 meses
De 1 a 
2 anos
De 2 a 
5 anos
Mais de 
5 anos
Total
Passivos
Fornecedores
–
51.443
–
–
–
51.443
Operações comerciais          –
16.888
8.782
–
–
25.670
Mútuos
–
–
– 279.708
–
279.708
Empréstimos 
 e financiamentos 
54.013
82.380 132.767 380.332 433.375 1.082.867
54.013 150.711 141.549 660.040 433.375 1.439.688
Gestão de Capital: Os objetivos da Companhia ao administrar seu capital 
são os de salvaguardar a capacidade de continuidade das empresas para 
oferecer retorno aos acionistas e benefícios às outras partes interessadas, 
além de manter uma estrutura de capital ideal para reduzir esse custo. Para 
manter ou ajustar a estrutura de capital da Companhia, a administração 
pode, ou propõe, nos casos em que os acionistas têm de aprovar, rever a 
política de pagamento de dividendos, devolver capital aos acionistas ou, 
ainda, emitir novas ações ou vender ativos para reduzir, por exemplo, o 
nível de endividamento. 15. Provisão para contingências: A Companhia 
é parte em ações judiciais trabalhistas e ambientais, assim como processos 
administrativos regulatórios avaliadas pelos assessores jurídicos. A 
Companhia constitui uma provisão quando há obrigação presente, originada 
de eventos passados e que haverá provável desembolso de caixa para seu 
encerramento. O saldo da provisão para contingências no exercício findo em 
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DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO  |  SÉRIE 3  |  ANO XII Nº101  | FORTALEZA, 19 DE MAIO DE 2020

                            

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